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Mensagem por Admin Seg Abr 17, 2017 10:41 am

Catorze anos depois da Cimeira da Figueira da Foz, na qual José Manuel Durão Barroso e José María Aznar, então chefes de governo de Portugal e da Espanha, anunciaram o TGV ibérico que revolucionaria as comunicações de comboio entre os dois países, as linhas Lisboa-Madrid, Porto-Vigo, Aveiro-Salamanca e Faro-Huelva, que ligariam as duas capitais da Península em duas horas e quarenta e cinco minutos e estariam prontas em 2010, muita coisa aconteceu de um lado e do outro da fronteira e, infelizmente, tudo o que foi decidido ficou em projetos e mais projetos, adiados pelos sucessivos governos de Lisboa.

As quatro conexões iniciais de 2003 passaram a ser, a partir de 2005, quando José Sócrates chegou ao poder, só duas de "velocidade alta" (Lisboa-Madrid e Porto-Vigo) com datas adiadas de entrada em funcionamento, primeiro até 2013 e depois 2015. Paralelamente, às mudanças de datas e de projetos em Portugal, do outro lado da fronteira crescia a surpresa com as alterações que iam sendo introduzidas pela parte portuguesa, porque em Espanha as obras continuavam segundo o que tinha sido decidido entre os dois governos. Como correspondente, tenho acompanhado estes temas de perto e posso confirmar que o TGV é um dos assuntos que mais trabalho tem dado aos jornalistas espanhóis sediados em Lisboa, porque muitas pessoas no meu país não percebiam, nem percebem hoje, os atrasos e cancelamentos e muito menos quando Bruxelas aprovou um pacote de fundos comunitários para destinar à alta velocidade ferroviária ibérica, nomeadamente à ligação Lisboa-Madrid.

O assunto do TGV ibérico passou a ser um tema central da campanha eleitoral para as legislativas de 2009, entre José Sócrates e a anterior líder do PSD, Manuela Ferreira Leite. Todos os alarmes dispararam em Espanha, quando num intenso debate televisivo a Dra. Ferreira Leite acusou o Eng. Sócrates de "tentar contentar os seus camaradas do outro lado da fronteira com o TGV". Ferreira Leite foi mais além quando afirmou: "Se ganhar as eleições cancelarei a alta velocidade em Portugal." Em abril de 2011, com o resgate de Portugal, o novo executivo de Lisboa, de Passos Coelho, não só não adiou a alta velocidade ibérica como cancelou os projetos e anunciou uma única linha de mercadorias, entre o porto de Sines e a fronteira de Caia, para não perder os fundos de Bruxelas. Em novembro de 2015, com a chegada de António Costa ao poder, o assunto da alta velocidade passou a ficar numa das últimas gavetas das suas prioridades. De facto, num almoço mantido há uns meses com a Associação da Imprensa Estrangeira em Portugal (AIEP), o primeiro-ministro declarou que "a alta velocidade seguirá o seu timing e incluir-se-á no pacote dos próximos fundos comunitários Portugal 2020".

Num pequeno-almoço de trabalho recentemente com a secretária de Estado do Turismo, Ana Mendes Godinho, uma colega espanhola questionou-a sobre se algum dia teremos umas ligações ferroviárias modernas entre Lisboa-Madrid, Porto-Vigo e por que não são estas prioritárias para o governo de Lisboa, quando Espanha cumpriu a sua parte? Ana Mendes Godinho respondeu frontalmente: "Para mim são prioritárias num momento em que está a crescer imenso o trânsito e fluxo turístico de experiências e pequenas viagens de dois ou três dias a um lado e a outro da fronteira", afirmou. A secretária de Estado declarou: "Quanto melhores forem as ligações e comunicações dum país por ar, mar e terra, melhor serviço poderá prestar aos turistas que cá cheguem." Godinho considera também que "as conexões aéreas entre os diferentes aeroportos dos dois países cresceram muito e têm de melhorar as ferroviárias e até as rodoviárias ibéricas de autocarro".

Enquanto continuamos à espera das tais desejadas ligações ferroviárias ibéricas modernas, rápidas e práticas para os passageiros do século XXI, o tempo passa e quase nada muda. O comboio Celta entre Porto e Vigo não permite, por exemplo, uma ligação direta com Santiago de Compostela ou com a Corunha, nem tem horários adequados aos trabalhadores dos dois lados da fronteira. E que dizer das ligações entre Lisboa e Madrid? Proponho aos políticos portugueses que tentem sair de Santiago de Compostela ou da Corunha no primeiro comboio da manhã em direção a Lisboa ou que apanhem o comboio desde Lisboa até Madrid e contabilizem as horas que demoram e tentem escolher os horários mais adequados para a sua agenda de reuniões na capital espanhola.

Correspondente da cadena Cope e Voz da Galicia

17 DE ABRIL DE 2017
00:00
Begoña Íñguez
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