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Concentração urbano-industrial em São Paulo:

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Concentração urbano-industrial em São Paulo: Empty Concentração urbano-industrial em São Paulo:

Mensagem por Admin Sáb Jan 18, 2014 11:47 pm

Historicamente, a expansão da cultura cafeeira ocasionou a fundação de muitas vilas e cidades no Estado de São Paulo. Com o emprego de técnicas rudimentares, o cultivo do café no século XIX esgotava os solos, obrigando o uso de novas terras. Deste modo, as lavouras de café deixaram o Vale do Paraíba e expandiram-se para o Oeste Paulista, impulsionando a economia do Estado e possibilitando a construção de ferrovias para o transporte do produto. A expansão da malha ferroviária e, posteriormente, a rodoviária, foi responsável pelo crescimento de muitas cidades no Estado de São Paulo.



Este processo é muito bem explicado por Maria Flora Gonçalves:



Em síntese, o processo de urbanização originado em São Paulo pelo complexo cafeeiro adquiriu características particulares: uma rede urbana amplamente ramificada, articulada e hierarquizada, tendo no seu topo o comando da capital de São Paulo (estrategicamente situada no planalto entre o interior cafeeiro e o porto de Santos) e, nas suas pontas, pela extensão do seu sistema viário para além das fronteiras do Estado, a comunicação com os estados vizinhos e seus mercados, possibilitando que se estendesse a área de influência paulista para muito além das fronteiras do Estado de São Paulo. (Gonçalves, 1994, p. 39).



Os capitais provenientes do café concentravam-se primeiramente na capital federal, a cidade do Rio de Janeiro, mas, com o crescimento da cultura cafeeira no interior de São Paulo e a exportação do produto pelo porto de Santos, passaram a se concentrar, principalmente, na capital paulista, o núcleo gerenciador e o suporte da rede urbana recém-formada.



Deste modo, de apenas 31.385 moradores em 1872, a capital paulista passa para 239.820 habitantes em 1900, atrás apenas da cidade do Rio de Janeiro, que contava com 691.565 habitantes, conforme assinala Santos (1993).



De acordo com Mamigonian (1976), o processo industrial do Estado de São Paulo principia-se por volta das décadas de 1880-1890, tendo por base os capitais originados do aumento da produção cafeeira e a variedade de mão-de-obra de imigrantes europeus atraídos pela referida atividade econômica, os quais dispunham de um saber-fazer industrial adquirido na Europa.



A partir da década de 1930, o mercado nacional consolida-se na passagem de um Brasil agrário-exportador para um país urbano-industrial. Segundo Pintaudi e Carlos (1995), até 1955, a industrialização era restrita, devido à sua incipiente base técnica e à alta dependência da importação de bens de produção. O avanço industrial precipitou pressões e condições para a implantação da indústria pesada, majoritariamente com investimento estatal, que se realizou entre 1956 e 1960, concentrada, principalmente, no Estado de São Paulo.



Assim, a formação de um importante mercado interno dentro da rede urbana já existente e a intensificação dos fluxos variados entre ela e a capital do Estado são o embrião da concentração industrial no Estado de São Paulo, particularmente na capital.



Em 1950, a população da cidade de São Paulo girava em torno de 2.198.000 habitantes, enquanto o Rio de Janeiro contava com 2.377.000 habitantes, de acordo com Ribeiro (1995).



Após a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), o mercado consumidor nacional adquiriu dimensões consideráveis e atraentes para as multinacionais. Segundo Mamigonian (1976), a Grande São Paulo foi escolhida como o local de implantação de 80% dos investimentos estrangeiros, por reunir as melhores condições estruturais para a acumulação de capital, como: infra-estrutura urbana, energética e de transporte já desenvolvidas; concentrações demográficas quantitativamente densas para constituir mão-de-obra abundante e qualitativamente expressivas para funcionar como força de trabalho especializada; mercado consumidor com poder aquisitivo considerável, além de já concentrar as principais indústrias de base para as multinacionais. Do ponto de vista espacial, o crescimento concentrado na Grande São Paulo ocorreu, principalmente, nos municípios localizados no entorno da capital paulista, notadamente no ABCD (Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul e Diadema). No final dos anos 1950, “mais de 40% de toda a produção industrial brasileira e quase ¾ da produção de bens de capital e consumo duráveis estava concentrada na Grande São Paulo”. (Negri e Pacheco, 1994, p. 64).



Em 1991, o município de São Paulo contava com cerca de 9.627.000 moradores, atingindo 10.406.166 habitantes no censo de 2000, número que aumenta para 17.878.703, levando-se em conta a população da Região Metropolitana de São Paulo, instituída por lei federal em 1973.



São Paulo é a metrópole brasileira que concentrou o maior número de atividades de gestão, controle e comando do território nacional, apresentando-se como o elo de integração do Brasil ao sistema econômico global. Também funciona como um elo de integração do território nacional por centralizar a informação e possibilitar a circulação e a valorização do capital.


www.ub.edu/geocrit/sn/sn-194-79.htm
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