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A Madeira e o novo quadro geopolítico mundial
Olhar Sines no Futuro :: Categoria :: Portugal :: Ilhas
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A Madeira e o novo quadro geopolítico mundial
O quadro geoestratégico que se está a desenhar para os próximos anos é favorável a um Mundo muito mais Atlântico, em claro prejuízo da relevância estratégica do Médio Oriente enquanto zona fulcral de abastecimento energético do ocidente, desde o fim da Segunda Grande Guerra Mundial.
A revolução do “Shale gas” (gás de xisto) nos Estados Unidos transformou este país no maior produtor mundial, dinamizou a economia americana que está de novo em acelerado processo de industrialização com a substituição das centrais de carvão. Os preços do gás nos EUA são 2 a 2,5 vezes menores que na Europa e 4 a 5 vezes menores do que na Ásia o que confere uma enorme vantagem competitiva à economia americana. Acresce o aumento exponencial da capacidade de extração petrolífera quer dos Estados Unidos quer das novas potências emergentes - México, Colômbia, Brasil -, para se perceber que as circunstâncias estão a mudar muito rapidamente e que a Europa tem de inverter a sua debilidade geopolítica em termos energéticos, encontrando alternativas fiáveis ao gás russo e diversificando os seus pontos de abastecimento, designadamente na Bacia Atlântica, potenciando, por exemplo, a Península Ibérica como plataforma de recepção de gás natural liquefeito (LNG), tendo em vista um desejado e esperado mercado único de energia a nível europeu.
Mas não só: o Acordo Comercial Estados Unidos-União Europeia criará entre os dois continentes a maior zona de livre comércio do mundo, representando metade do PIB mundial e 40 por cento do comércio global.
O Atlântico e as suas águas perfila-se, pois, no futuro, como o maior espaço de intercâmbio comercial e energético do planeta, estando a Madeira e os arquipélagos da Macaronésia no centro das rotas marítimas de intercâmbio entre os dois continentes.
Atente-se, por exemplo, que Portugal tem a 3ª maior ZEE (Zona Económica Exclusiva) da União Europeia com 1.727,408 Km2 (Madeira – 446.108 Km2; Açores – 953.633 Km2) e a possibilidade de ampliação do Porto de Sines para movimentar no futuro 4 milhões de TEU’s deve ser uma prioridade nacional.
Pelo seu posicionamento geográfico, qualidade das suas infraestruturas, potencial do Centro Internacional de Negócios e atractividade fiscal, a Madeira deve afirmar-se como um centro privilegiado e cosmopolita de “trade” internacional, captando para o seu território as grandes empresas e “Players” dos negócios internacionais da energia, comércio e ambiente. Deve, simultaneamente, potenciar e estreitar as suas relações com Cabo Verde (ZEE: 734.265 Km2), São Tomé e Príncipe (ZEE: 125.891 Km2), Açores e Canárias -, concertando estratégias comuns para a salvaguarda dos interesses das ilhas numa nova conjuntura onde a Rota do Atlântico passa a ter de novo uma importância crucial para a prosperidade do mundo ocidental.
Miguel Albuquerque Candidato a líder do PSD-M
Fonte: http://www.dnoticias.pt/blogs/candidatura-de-miguel-albuquerque/468703-a-madeira-e-o-novo-quadro-geopolitico-mundial
Diário de Notícias - Madeira
Quinta, 11 de Setembro de 2014
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