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Mensagem por Admin Qui maio 01, 2014 11:04 am

A visita a Lisboa da elite política e empresarial singapurense é um sinal claro do interesse que Portugal volta a suscitar.


Aos olhos de muitos portugueses, Singapura surgirá provavelmente associada à imagem de uma cidade moderna e dinâmica, eivada de exotismo asiático. Esta visão é certamente justa e apropriada a um país que, apesar das suas naturais limitações de espaço e de recursos, soube tornar-se estável e próspero, único e relevante.
Mas é ainda uma imagem um tanto redutora, pois a Cidade-Estado é bastante mais do que isso. É, também, um ponto de encontro obrigatório entre culturas e tradições distintas, uma síntese feliz das civilizações orientais e ocidentais, demasiadas vezes separadas entre si, uma porta de entrada para a Ásia e uma janela com vista para o Ocidente.
E é, sobretudo, em última análise, um exemplo do que o engenho humano pode realizar, quando desprovido de preconceitos ideológicos e totalmente focado numa visão pragmaticamente perseguida ao longo de 50 anos: valorizando o único ativo estratégico de que dispunha, a sua localização geográfica – situada na ponta sul do Estreito de Malaca, na confluência dos oceanos Índico e Pacífico – a de transformar este pequeno país no ponto de paragem obrigatório do crescente comércio de mercadorias entre o Ocidente e o Oriente, de que os portugueses foram os precursores.
Em resultado deste desiderato e das políticas que foi consistentemente implementando, Singapura é hoje a maior plataforma mundial de comércio internacional, graças ao seu gigantesco e ultramoderno porto de contentores e à qualidade impecável das suas infraestruturas aeroportuárias. O poder de atração que semelhante transformação estrutural foi provocando ao longo dos anos acabou, igualmente, por transmutar o país num dos maiores polos financeiros do mundo, com uma indústria de serviços nesta área só equiparável às de Nova Iorque, Londres ou Hong-Kong.
A combinação deste fatores, a que se associou a criação de uma indústria local muito competitiva nos setores da biotecnologia e das tecnologias de informação, veio proporcionar níveis de crescimento verdadeiramente impressionantes, com repercussões no mercado de trabalho que passou a funcionar, desde há muito, em regime de pleno emprego.
Foi a prossecução deste desígnio nacional, transmitido de geração em geração e sustentado por um Estado de Direito e uma cultura de meritocracia e de procura da excelência, não descurando a harmonia social, que permitiu a Singapura alcandorar-se, em poucos anos, aos lugares cimeiros dos índices mundiais de prosperidade e bem-estar. Tornou-se o país com maior concentração de riqueza no mundo.
Portugal, cujos pergaminhos históricos na região não precisam de ser recordados, não podia ficar indiferente a uma situação que já há muito havia despertado o interesse dos outros países europeus, e não só. Por isso, decidiu, no âmbito da reestruturação da sua rede diplomática, abrir aqui uma Embaixada e acreditar, pela primeira vez, um Embaixador residente.
Também o Senhor Presidente da República visitou Singapura em 2012, no que constituiu um gesto histórico, a primeira deslocação oficial de um Chefe de Estado português a este país. Acompanhado por membros do Governo e uma delegação de empresários, o Presidente constatou a excelência do relacionamento político bilateral e as oportunidades que se deparavam às empresas nacionais, muitas delas já cientes da nova importância dos mercados da região e algumas, inclusive, com filiais aqui constituídas e agrupadas no seio do CEPS-Conselho Empresarial Português de Singapura. Esta iniciativa lançada pela Embaixada de Portugal e logo apadrinhada e liderada pelo Engº Gil de Botton, responsável regional da Logoplaste – a quem deixo expresso o meu reconhecimento – ganhou entretanto mais peso e dimensão, transformando-se na Portuguese Business Society of Singapore, entidade legal que dispõe agora de novos instrumentos para reforçar a influência e penetração das empresas portuguesas neste mercado. No decurso da sua visita, o Presidente Cavaco Silva pôde verificar, igualmente, os laços antigos que nos unem a estas paragens, onde deixámos uma comunidade luso-descendente, na sua maioria oriunda de Malaca, que aqui se estabeleceu após a chegada dos ingleses, em meados do século XIX, e erigiu a primeira missão católica do país, a belíssima Igreja de São José, hoje classificada monumento nacional. Deparou-se, ainda, com a nova realidade da emigração portuguesa, tendo-se reunido com as centenas de portugueses que para aqui se expatriaram nos anos mais recentes, na sua maioria jovens quadros contratados por companhias multinacionais e universidades ou institutos de investigação.
Foram firmados, durante aquela visita, 3 Acordos de cooperação bilateral em matérias de fiscalidade, transporte aéreo e ciência, educação, cultura, tecnologia, artes e desporto que vincam, fortalecem e permitirão desenvolver ainda mais os laços entre os dois países.
Convém lembrar, a este propósito, que Singapura é, no contexto da ASEAN – Associação dos Países do Sudeste Asiático, o parceiro comercial mais importante de Portugal e aquele onde estão presentes o maior número de empresas nacionais. É também o país da região que mais investe no nosso, nomeadamente através da empresa pública PSA – Port of Singapore Authority, detentora da concessão do terminal de contentores de Sines, o maior porto comercial português. Mas também, por via da cadeia de hotéis do segmento de ultra-luxo, Aman Resorts, cuja primeira unidade deverá ser inaugurada em 2015 na Herdade da Comporta, havendo planos para a abertura de outras, segundo me transmitiu o seu principal acionista e CEO, Adrian Zecha, confesso admirador do charme e beleza da nossa terra.
Por estas razões e outras que seria fastidioso enumerar, gostaria aqui de sublinhar a importância de que se reveste a Visita de Estado do Presidente de Singapura a Portugal, nos próximos dias 5 e 6 de maio.
À semelhança da deslocação do seu homólogo português – e retribuindo-a – o Presidente Tony Tan efetuará a primeira visita oficial de um Chefe de Estado de Singapura ao nosso país. Vem acompanhado, também ele, para além de membros do Governo, de uma delegação empresarial importante, incluindo representantes da PSA, que terá ocasião de se reunir com os nossos empresários num Forum Económico organizado conjuntamente pela AICEP e a Singapore Business Federation.
A visita a Lisboa da elite política e empresarial singapurense, no momento em que a nossa economia conclui um ciclo de recessão e inicia um caminho de crescimento sustentável, é um sinal claro do interesse que Portugal volta a suscitar, inclusive junto de países que até há pouco, apesar daquilo que nos unia, permaneciam ainda relativamente distantes.
Embaixador de Portugal em Singapura


AFONSO HENRIQUES DE AZEREDO MALHEIRO 

01/05/2014 - 03:48
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