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Cheira mal, cheira a 2011

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Mensagem por Admin Qui Abr 14, 2016 10:51 am

Simon Johnson, ex-chefe economista do FMI, é contra os bancos demasiado grandes para cair e avisa que se os europeus insistirem em permanecer “bancocêntricos” vão ter de meter mais capital nos bancos.

Em 2011 pedimos um resgate de 78 mil milhões de euros. Saímos após muitos sacrifícios e com indicadores de retoma. Cinco anos depois o novo governo, em parte substancial o mesmo que governava, ou no PS apoiava a política seguida, na altura do pedido, reverte todas as medidas do governo anterior, repõe o modelo de crescimento que nos levou à falência, vê o desemprego aumentar, aprovará no fim deste mês um PEC em que a economia e o emprego vão crescer abaixo do que previa no seu programa e um plano B para cumprir as metas orçamentais que, pelas entrevistas de Costa e do seu secretário de estado dos assuntos parlamentares, deverá incluir um aumento do IVA sobre bens não essenciais (?) e não se sabe que mais; vê o FMI ver Portugal divergir da Europa por mais cinco anos e a abrandar as nossas previsões de crescimento e ouve o Presidente do BCE dizer-lhe que não se justifica anular reformas anteriores ("para além de preservar o que já foi alcançado, são necessárias mais reformas no conjunto da área do euro”), saudar um plano B e afirmar que as reformas no mercado de trabalho contribuem para a competitividade do país. De caminho, o primeiro-ministro foi à Grécia, assinar com o governo de Tsipras, que mergulhou de cabeça a Grécia no terceiro resgate, um documento a dizer que Portugal e Grécia estão juntos contra a austeridade porque sabe, obviamente, que ou a Europa olha para o nosso problema como um problema maior e o salva, ou a política que está a seguir não tem como acabar bem e arrumará com ele e connosco.

Pois bem, agora esse mesmo primeiro-ministro quer salvar a banca e parece haver um grande consenso à volta da ideia que lançou da criação de um banco mau para colocar o crédito malparado da banca que é, neste momento, de cerca de 20 mil milhões de euros. O fundamento é o de que há que libertar a banca deste peso para ela poder financiar a economia. Ora, grande parte do problema do financiamento da economia portuguesa deve-se a erros de gestão da própria banca que canalizou massivamente o crédito para os a construção e o imobiliário, sendo o principal motor deste modelo, fomentado pelas relações entre banca, poder político e os grandes beneficiários do crédito, o banco público Caixa Geral de Depósitos. A Caixa foi o banco que mais dinheiro custou aos contribuintes, mais que o BES e, como bem nota o Mário Amorim Lopes (https://oinsurgente.org/2016/04/12/o-estranho-caso-do-credito-mal-parado/), "a proposta de criar um banco mau é uma forma muito indirecta de limpar o balanço da CGD, sem injectar directamente dinheiro, limpando, por arrasto os outros bancos. Embora esta medida seja importante para aumentar os níveis de crédito, abre mais um perigoso precedente – esqueçam a análise de risco e a qualidade do crédito, quando a festa acabar vem o Estado e paga a conta."

Precisamente disto, nós que somos o Estado, estamos fartos. Não se fala em culpados nem em assumir responsabilidades. Mas antevemos que seremos nós contribuintes, outra vez, a pagar. Mais ainda porque temos outro sinal alarmante: o governo prevê gastar 1.400 milhões do Fundo de Estabilização Financeira da Segurança Social na reabilitação urbana, apostando mais uma vez que o crescimento económico virá da construção civil que o estagnou desde 2001. 

Pode ser que o Governo tenha uma solução, outros países fizeram-no. Mas se é para, uma vez sanado o problema, voltarmos, como depois de sairmos do resgate do país, ao mesmo, é melhor  pensarmos noutros caminhos e admitirmos que, depois de todos sabermos claramente quem está exposto e a que tipo de riscos está exposto, numa economia de mercado, tal como as outras empresas, os bancos devem poder entrar em falência. Nesta interessante entrevista Simon Johnson, ex-chefe economista do FMI, explica que é contra os bancos demasiado grandes para cair e avisa que se os europeus insistirem em permanecer “bancocêntricos” vão ter de meter mais capital nos bancos (http://observador.pt/especiais/simon-johnson-os-europeus-querem-ficar-bancocentricos-vao-precisar-capital/).

E esta opinião pertinente, do tempo da queda do BES, que podia ser do Banif: "Again and again, banks have been rescued from their own misadventures. Financial Darwinism hasn't been allowed to cleanse the DNA. If Banco Espirito Santo can't raise sufficient private funding to remain a going concern, Portugal should oversee an orderly dismantling of the group. Until governments show the banking industry that the world of finance suffers the consequences of its failures, banks will continue to do somersaults on the money trapeze, secure in the knowledge that the safety net of a taxpayer bailout is there to rescue them. Enough is enough" (http://www.bloombergview.com/articles/2014-08-01/portugal-should-let-espirito-santo-fail). Os contribuintes estão, em todos os sentidos, esgotados. Algum dia isto tem de acabar. 

A autora escreve ao abrigo do novo acordo ortográfico.

00:05 h
Sandra Clemente, Jurista
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