Procurar
Tópicos semelhantes
Entrar
Últimos assuntos
Tópicos mais visitados
Quem está conectado?
Há 69 usuários online :: 0 registrados, 0 invisíveis e 69 visitantes Nenhum
O recorde de usuários online foi de 864 em Sex Fev 03, 2017 11:03 pm
Recorde na movimentação de carga - Portos registam melhor resultado de sempre em 2016
Página 1 de 1
Recorde na movimentação de carga - Portos registam melhor resultado de sempre em 2016
Em 2016 bateu-se o recorde de carga movimentada nos portos portugueses. Apesar dos resultados positivos, apenas Sines e Figueira da Foz cresceram comparativamente com 2015, com o porto alentejano a ser o principal responsável pelos bons resultados que foram atingidos no conjunto dos portos nacionais. Nos contentores também se registou um novo recorde, com um total de 2,74 milhões de TEU´s movimentados.
A AMT – Autoridade da Mobilidade e dos Transportes anunciou que no ano de 2016, o volume de carga movimentada ultrapassou os 93,9 milhões de toneladas de carga, o mercado de contentores apresentou o valor mais elevado de sempre e Sines viu a sua quota de mercado aumentar para 54,5%, destacando-se novamente como líder no sistema portuário.
O volume de carga movimentada pelos principais portos comerciais que integram o mercado portuário do continente ultrapassou os 93,9 milhões de toneladas de carga, um aumento de 5,1% do volume face a 2015. Este desempenho deve-se, sobretudo, ao comportamento observado no porto de Sines, cujo movimento ascendeu a 51,2 milhões de toneladas, mais 7,2 milhões de toneladas (+16,4%) superior ao verificado no ano anterior, explica a AMT.
Em termos de variações positivas, Sines é acompanhado pelo porto da Figueira da Foz que registou um acréscimo de 3,7% (+74 mil toneladas), ao que se contrapõem as quebras verificadas nos restantes portos, que ascendem a um total de cerca de -2,7 milhões de toneladas, fixando um acréscimo final global líquido de 4,6 milhões de toneladas.
Dos portos com variações negativas, face a 2015, destaca-se o porto de Lisboa, que fechou o ano de 2016 com quase -1,4 milhões de toneladas (-11,9%), Setúbal com -509,6 mil toneladas (-6,8%), Leixões com -475,8 mil toneladas (-2,7%), Faro com -237,9 mil toneladas (-60%), Aveiro com -14,6 mil toneladas (-2,5%) e Viana do Castelo com -41,3 mil toneladas (-9,6%). Assinala-se o facto de o porto de Faro ter registado em dezembro um embarque de seis mil toneladas, num quadro de suspensão da atividade portuária desde junho por efeito da suspensão da atividade da unidade de produção da Cimpor, em Loulé.
O ano de 2016 marca também o mercado de contentores, que apresenta o valor mais elevado de sempre neste segmento, registando um volume de cerca de 2,74 milhões de TEU, em operações Lo-Lo e Ro-Ro, superior em 6,4% ao registado em 2015. Este crescimento verificou-se sobretudo nos portos de Sines, Setúbal, Figueira da Foz e Leixões que apresentaram um aumento de 13,6%, 29,2%, 15,6% e 5,6%, respetivamente. O porto de Lisboa registou uma quebra de 18,7% face a 2015. (ver caixa)
À boleia do Porto de Sines
O Porto de Sines foi o grande motor do crescimento do setor portuário em Portugal e para além dos 51,2 milhões de toneladas movimentadas há a salientar a quebra da barreira dos 1,5 milhões de TEU´s, marca atingida pela primeira vez.
De acordo com a APS, “com todos os terminais a crescer, especial destaque deve ser dado ao Terminal de Contentores, com um crescimento homólogo de 25%, para um total de 20,6 milhões de toneladas, 4 milhões de toneladas a mais do que em 2015”.
O Terminal de Granéis Líquidos foi o segundo em termos de evolução positiva, com um crescimento de 15,6% face a 2015; na prática, mais 3 milhões de toneladas movimentadas no período homólogo. De referir que em 2016 escalaram Sines 2.422 navios, 235 mais que em 2015, o que corresponde a um crescimento de 10,7%.
Em Leixões, apesar dos aumentos no Ro-Ro (18,9%), contentores (6,6%) e carga geral fracionada (4,5%), o movimento de mercadorias total registou uma quebra de 2,72% relativamente a 2015. De acordo com a APDL, “a quebra registada face ao período homólogo deve-se à redução na movimentação de granéis sólidos (-7%) e de granéis líquidos (-10,%), esta justificada, em grande parte, pela paragem para manutenção do terminal oceânico de Leixões (monobóia)”.
No Porto de Aveiro, a quebra de 2,5% é justificada pelas restrições impostas nas importações de cimento pela Argélia, fazendo com que a movimentação deste tipo de carga tivesse baixado drasticamente. No entanto, o presidente da APA, Braga da Cruz, ressalva que “no balanço, perdemos no cimento mas ganhámos em outras cargas mais 300 mil toneladas. Portanto, situámo-nos, ainda assim, em valores bastante altos”. Para Braga da Cruz, “assistimos a uma alteração do perfil do porto, de algum modo significativo. Apesar de não termos batido os números anteriores, alargámos a oferta, estamos mais competitivos em alguns sectores importantes e diminuímos a exposição ao produto preponderante, que era a exportação de cimentos. Ficámos mais competitivos nos granéis líquidos e agroalimentares, o que tornou-nos mais resilientes, muito impulsionados pela Prio e agroalimentares”.
O porto de Setúbal movimentou 509,6 mil toneladas (-6,8%) de mercadorias, tendo batido o recorde absoluto de contentores movimentados em 2016, com 156,5 mil TEU´s, mais 29,2% face a 2015. Para a APSS, “neste ano, registou-se a continuação moderada de uma mudança estrutural da tipologia das cargas movimentadas no Porto de Setúbal, com um crescimento das cargas de valor acrescentado, nomeadamente contentores e Ro-Ro, relativamente a cargas industriais pesadas, que se reflete no total geral do porto, cerca de 7 milhões de toneladas movimentadas, menos 6,8% face a 2015, mas que, por outro lado, aumenta o contributo da infraestrutura portuária para a economia da região e para a criação de emprego”. Em 2017 prevê-se um aumento das exportações de veículos com a entrada em produção, no último trimestre, do novo modelo da Volkswagen na fábrica da AutoEuropa, contribuindo para a consolidação e crescimento do movimento Ro-Ro no Porto de Setúbal.
Porto de Lisboa começa o ano a crescer 15%
No ano passado, o porto da capital foi aquele que mais cargas perdeu, mas os indicadores de janeiro já indiciam uma recuperação, uma vez que se verificou um crescimento de 15% relativamente a igual período do ano passado. Segundo a APL, “os resultados positivos de janeiro devem-se fundamentalmente ao segmento de contentores e de granéis líquidos com índices de crescimento homólogo de 20% e 47% respetivamente, no que respeita ao total de tonelagem movimentada. A carga contentorizada regista uma recuperação acentuada no que respeita a movimentação de TEU (Twenty-foot Equivalent Unit) com um crescimento de 23% em relação a 2016”. Esta situação marca significativamente a recuperação do movimento portuário após a estabilidade e a paz social alcançadas durante 2016, anunciou a Administração do Porto de Lisboa. De salientar, também, o volume global de carga embarcada (inclui a carga de exportação) o qual atingiu cerca de 420 mil toneladas, tendo superado em 39% o valor registado no período homólogo de 2016. Quanto ao número de navios entrados em porto o crescimento homólogo foi de 17,3% e o aumento do GT (gross tonnage) total de 23%, destacando-se o crescimento no número de navios de contentores em 38%.
04-04-2017
Transportes em Revista
O volume de carga movimentada pelos principais portos comerciais que integram o mercado portuário do continente ultrapassou os 93,9 milhões de toneladas de carga, um aumento de 5,1% do volume face a 2015. Este desempenho deve-se, sobretudo, ao comportamento observado no porto de Sines, cujo movimento ascendeu a 51,2 milhões de toneladas, mais 7,2 milhões de toneladas (+16,4%) superior ao verificado no ano anterior, explica a AMT.
Em termos de variações positivas, Sines é acompanhado pelo porto da Figueira da Foz que registou um acréscimo de 3,7% (+74 mil toneladas), ao que se contrapõem as quebras verificadas nos restantes portos, que ascendem a um total de cerca de -2,7 milhões de toneladas, fixando um acréscimo final global líquido de 4,6 milhões de toneladas.
Dos portos com variações negativas, face a 2015, destaca-se o porto de Lisboa, que fechou o ano de 2016 com quase -1,4 milhões de toneladas (-11,9%), Setúbal com -509,6 mil toneladas (-6,8%), Leixões com -475,8 mil toneladas (-2,7%), Faro com -237,9 mil toneladas (-60%), Aveiro com -14,6 mil toneladas (-2,5%) e Viana do Castelo com -41,3 mil toneladas (-9,6%). Assinala-se o facto de o porto de Faro ter registado em dezembro um embarque de seis mil toneladas, num quadro de suspensão da atividade portuária desde junho por efeito da suspensão da atividade da unidade de produção da Cimpor, em Loulé.
O ano de 2016 marca também o mercado de contentores, que apresenta o valor mais elevado de sempre neste segmento, registando um volume de cerca de 2,74 milhões de TEU, em operações Lo-Lo e Ro-Ro, superior em 6,4% ao registado em 2015. Este crescimento verificou-se sobretudo nos portos de Sines, Setúbal, Figueira da Foz e Leixões que apresentaram um aumento de 13,6%, 29,2%, 15,6% e 5,6%, respetivamente. O porto de Lisboa registou uma quebra de 18,7% face a 2015. (ver caixa)
À boleia do Porto de Sines
O Porto de Sines foi o grande motor do crescimento do setor portuário em Portugal e para além dos 51,2 milhões de toneladas movimentadas há a salientar a quebra da barreira dos 1,5 milhões de TEU´s, marca atingida pela primeira vez.
De acordo com a APS, “com todos os terminais a crescer, especial destaque deve ser dado ao Terminal de Contentores, com um crescimento homólogo de 25%, para um total de 20,6 milhões de toneladas, 4 milhões de toneladas a mais do que em 2015”.
O Terminal de Granéis Líquidos foi o segundo em termos de evolução positiva, com um crescimento de 15,6% face a 2015; na prática, mais 3 milhões de toneladas movimentadas no período homólogo. De referir que em 2016 escalaram Sines 2.422 navios, 235 mais que em 2015, o que corresponde a um crescimento de 10,7%.
Em Leixões, apesar dos aumentos no Ro-Ro (18,9%), contentores (6,6%) e carga geral fracionada (4,5%), o movimento de mercadorias total registou uma quebra de 2,72% relativamente a 2015. De acordo com a APDL, “a quebra registada face ao período homólogo deve-se à redução na movimentação de granéis sólidos (-7%) e de granéis líquidos (-10,%), esta justificada, em grande parte, pela paragem para manutenção do terminal oceânico de Leixões (monobóia)”.
No Porto de Aveiro, a quebra de 2,5% é justificada pelas restrições impostas nas importações de cimento pela Argélia, fazendo com que a movimentação deste tipo de carga tivesse baixado drasticamente. No entanto, o presidente da APA, Braga da Cruz, ressalva que “no balanço, perdemos no cimento mas ganhámos em outras cargas mais 300 mil toneladas. Portanto, situámo-nos, ainda assim, em valores bastante altos”. Para Braga da Cruz, “assistimos a uma alteração do perfil do porto, de algum modo significativo. Apesar de não termos batido os números anteriores, alargámos a oferta, estamos mais competitivos em alguns sectores importantes e diminuímos a exposição ao produto preponderante, que era a exportação de cimentos. Ficámos mais competitivos nos granéis líquidos e agroalimentares, o que tornou-nos mais resilientes, muito impulsionados pela Prio e agroalimentares”.
O porto de Setúbal movimentou 509,6 mil toneladas (-6,8%) de mercadorias, tendo batido o recorde absoluto de contentores movimentados em 2016, com 156,5 mil TEU´s, mais 29,2% face a 2015. Para a APSS, “neste ano, registou-se a continuação moderada de uma mudança estrutural da tipologia das cargas movimentadas no Porto de Setúbal, com um crescimento das cargas de valor acrescentado, nomeadamente contentores e Ro-Ro, relativamente a cargas industriais pesadas, que se reflete no total geral do porto, cerca de 7 milhões de toneladas movimentadas, menos 6,8% face a 2015, mas que, por outro lado, aumenta o contributo da infraestrutura portuária para a economia da região e para a criação de emprego”. Em 2017 prevê-se um aumento das exportações de veículos com a entrada em produção, no último trimestre, do novo modelo da Volkswagen na fábrica da AutoEuropa, contribuindo para a consolidação e crescimento do movimento Ro-Ro no Porto de Setúbal.
Porto de Lisboa começa o ano a crescer 15%
No ano passado, o porto da capital foi aquele que mais cargas perdeu, mas os indicadores de janeiro já indiciam uma recuperação, uma vez que se verificou um crescimento de 15% relativamente a igual período do ano passado. Segundo a APL, “os resultados positivos de janeiro devem-se fundamentalmente ao segmento de contentores e de granéis líquidos com índices de crescimento homólogo de 20% e 47% respetivamente, no que respeita ao total de tonelagem movimentada. A carga contentorizada regista uma recuperação acentuada no que respeita a movimentação de TEU (Twenty-foot Equivalent Unit) com um crescimento de 23% em relação a 2016”. Esta situação marca significativamente a recuperação do movimento portuário após a estabilidade e a paz social alcançadas durante 2016, anunciou a Administração do Porto de Lisboa. De salientar, também, o volume global de carga embarcada (inclui a carga de exportação) o qual atingiu cerca de 420 mil toneladas, tendo superado em 39% o valor registado no período homólogo de 2016. Quanto ao número de navios entrados em porto o crescimento homólogo foi de 17,3% e o aumento do GT (gross tonnage) total de 23%, destacando-se o crescimento no número de navios de contentores em 38%.
04-04-2017
Transportes em Revista
Tópicos semelhantes
» Carga movimentada: Porto da Figueira da Foz fechou 2016 com o 3º melhor resultado de sempre
» Portos da Madeira atingem melhor marca dos últimos 5 anos na movimentação de carga
» Portos comerciais do Continente batem recorde de carga movimentada em 2016
» Portos da Madeira atingem melhor marca dos últimos 5 anos na movimentação de carga
» Portos comerciais do Continente batem recorde de carga movimentada em 2016
Página 1 de 1
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos
Qui Dez 28, 2017 3:16 pm por Admin
» Apanhar o comboio
Seg Abr 17, 2017 11:24 am por Admin
» O que pode Lisboa aprender com Berlim
Seg Abr 17, 2017 11:20 am por Admin
» A outra austeridade
Seg Abr 17, 2017 11:16 am por Admin
» Artigo de opinião de Maria Otília de Souza: «O papel dos custos na economia das empresas»
Seg Abr 17, 2017 10:57 am por Admin
» Recorde de maior porta-contentores volta a 'cair' com entrega do Maersk Madrid de 20.568 TEU
Seg Abr 17, 2017 10:50 am por Admin
» Siemens instalou software de controlo avançado para movimentações no porto de Sines
Seg Abr 17, 2017 10:49 am por Admin
» Pelos caminhos
Seg Abr 17, 2017 10:45 am por Admin
» Alta velocidade: o grande assunto pendente
Seg Abr 17, 2017 10:41 am por Admin