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Exportações para Alemanha em 2013 representaram 7500 milhões
Olhar Sines no Futuro :: Categoria :: Mundo :: Europa :: Alemanha
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Exportações para Alemanha em 2013 representaram 7500 milhões
Ministro dos Negócios Estrangeiros participou na abertura do II Fórum Luso-Alemão, que decorre até terça-feira em Berlim.
As exportações portuguesas para a Alemanha representaram no ano passado 7500 milhões de euros, fazendo deste país o segundo destino dos produtos nacionais, anunciou nesta segunda-feira em Berlim o ministro dos Negócios Estrangeiros, Rui Machete.
Para o governante, este "volume considerável vem confirmar a qualidade da marca Portugal, tanto em sectores tradicionais, como em novas tecnologias".
A Alemanha é também o segundo país no relacionamento comercial com Portugal enquanto origem das importações, afirmou o ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, na abertura do II Fórum Luso-Alemão, que decorre até terça-feira em Berlim.
"Esta chancela de qualidade associada a Portugal reflecte-se igualmente no elevado investimento alemão no nosso país" – casos da Bosch, Siemens ou Volkswagen, instaladas no território nacional há mais de 100 anos –, destacou, acrescentando que as empresas podem "beneficiar de uma plataforma de projecção de outros mercados", nomeadamente aos lusófonos, como o Brasil, Angola e Moçambique.
O governante aproveitou para salientar que a posição geoestratégica portuguesa "facilita um papel de relevo nas relações da União Europeia com África e com a América Latina, muito em especial no espaço da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa" (CPLP), além de Portugal assumir a co-presidência do Fórum do Mediterrâneo Ocidental (5+5) – que reúne cinco países a norte e cinco países a sul do Mediterrâneo.
O ministro apontou ainda a "localização privilegiada" nos corredores marítimos de ligação entre a Europa, África e as Américas e frisou que o porto de Sines é, na Europa, o que tem "a melhor localização para a recepção das cargas marítimas provenientes do renovado canal do Panamá".
"Esta poderá ser uma motivação adicional à fixação de empresas alemãs em Portugal, seguindo exemplos de sucesso, como o da Volkswagen", disse, destacando também que o país garante uma "política competitiva de incentivo ao investimento".
Rui Machete deixou um convite para uma visita ao país, apontando "o sol, o golfe e a praia", mas também a "aposta nas novas tecnologias e nas energias renováveis".
O ministro defendeu ainda a necessidade de a União Europeia avançar para "uma verdadeira união bancária" e pediu "as mesmas condições" de financiamento e energia para as empresas e cidadãos portugueses. "É essencial avançar para uma verdadeira união bancária, assegurando às nossas empresas – de todos os Estados-membros e de todos os sectores – o 'level playing field' [regras comuns] que uma moeda comum e um mercado único exigem".
Rui Machete sublinhou que "os grandes esforços que os cidadãos e as empresas portuguesas têm feito não poderão dar resultados sustentáveis se se mantiver por muito tempo a actual fragmentação dos mercados financeiros e o enorme diferencial entre taxas de financiamento de empresas com viabilidade similar, sendo que essa diferença apenas resulta de as suas sedes se situarem em países diferentes".
Portugal, acrescentou, não pede "situações de excepção" para as empresas e cidadãos nacionais, "mas apenas as mesmas condições, seja no financiamento, seja na energia, sector onde a produção de electricidade em Portugal e em Espanha pode melhorar a diversificação, a segurança e também diminuir os preços da energia no conjunto da União Europeia".
Os países da UE precisam de "avançar mais e de forma mais decidida" no aprofundamento do mercado interno, em todas as suas facetas, "não hesitando em assegurar regras europeias claras e aplicadas a todos, por instituições fortes, num mercado interno de 500 milhões de consumidores", sustentou o ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros. Um aprofundamento que, sublinhou, é também importante no âmbito dos acordos comerciais em negociação com o Canadá, Japão e Mercosul, mas também da Parceria Transatlântica de Comércio e Investimento, com os Estados Unidos, defendendo a necessidade de "garantir, na vertente energética, um equilíbrio dos preços nos Estados Unidos e na Europa, tanto para a indústria como para os consumidores".
LUSA
10/03/2014 - 15:04
© 2014 PÚBLICO
Comunicação Social SA
Alemanha é o segundo país de origem das importações portuguesas MAURIZIO GAMBARINI/AFP
As exportações portuguesas para a Alemanha representaram no ano passado 7500 milhões de euros, fazendo deste país o segundo destino dos produtos nacionais, anunciou nesta segunda-feira em Berlim o ministro dos Negócios Estrangeiros, Rui Machete.
Para o governante, este "volume considerável vem confirmar a qualidade da marca Portugal, tanto em sectores tradicionais, como em novas tecnologias".
A Alemanha é também o segundo país no relacionamento comercial com Portugal enquanto origem das importações, afirmou o ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, na abertura do II Fórum Luso-Alemão, que decorre até terça-feira em Berlim.
"Esta chancela de qualidade associada a Portugal reflecte-se igualmente no elevado investimento alemão no nosso país" – casos da Bosch, Siemens ou Volkswagen, instaladas no território nacional há mais de 100 anos –, destacou, acrescentando que as empresas podem "beneficiar de uma plataforma de projecção de outros mercados", nomeadamente aos lusófonos, como o Brasil, Angola e Moçambique.
O governante aproveitou para salientar que a posição geoestratégica portuguesa "facilita um papel de relevo nas relações da União Europeia com África e com a América Latina, muito em especial no espaço da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa" (CPLP), além de Portugal assumir a co-presidência do Fórum do Mediterrâneo Ocidental (5+5) – que reúne cinco países a norte e cinco países a sul do Mediterrâneo.
O ministro apontou ainda a "localização privilegiada" nos corredores marítimos de ligação entre a Europa, África e as Américas e frisou que o porto de Sines é, na Europa, o que tem "a melhor localização para a recepção das cargas marítimas provenientes do renovado canal do Panamá".
"Esta poderá ser uma motivação adicional à fixação de empresas alemãs em Portugal, seguindo exemplos de sucesso, como o da Volkswagen", disse, destacando também que o país garante uma "política competitiva de incentivo ao investimento".
Rui Machete deixou um convite para uma visita ao país, apontando "o sol, o golfe e a praia", mas também a "aposta nas novas tecnologias e nas energias renováveis".
O ministro defendeu ainda a necessidade de a União Europeia avançar para "uma verdadeira união bancária" e pediu "as mesmas condições" de financiamento e energia para as empresas e cidadãos portugueses. "É essencial avançar para uma verdadeira união bancária, assegurando às nossas empresas – de todos os Estados-membros e de todos os sectores – o 'level playing field' [regras comuns] que uma moeda comum e um mercado único exigem".
Rui Machete sublinhou que "os grandes esforços que os cidadãos e as empresas portuguesas têm feito não poderão dar resultados sustentáveis se se mantiver por muito tempo a actual fragmentação dos mercados financeiros e o enorme diferencial entre taxas de financiamento de empresas com viabilidade similar, sendo que essa diferença apenas resulta de as suas sedes se situarem em países diferentes".
Portugal, acrescentou, não pede "situações de excepção" para as empresas e cidadãos nacionais, "mas apenas as mesmas condições, seja no financiamento, seja na energia, sector onde a produção de electricidade em Portugal e em Espanha pode melhorar a diversificação, a segurança e também diminuir os preços da energia no conjunto da União Europeia".
Os países da UE precisam de "avançar mais e de forma mais decidida" no aprofundamento do mercado interno, em todas as suas facetas, "não hesitando em assegurar regras europeias claras e aplicadas a todos, por instituições fortes, num mercado interno de 500 milhões de consumidores", sustentou o ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros. Um aprofundamento que, sublinhou, é também importante no âmbito dos acordos comerciais em negociação com o Canadá, Japão e Mercosul, mas também da Parceria Transatlântica de Comércio e Investimento, com os Estados Unidos, defendendo a necessidade de "garantir, na vertente energética, um equilíbrio dos preços nos Estados Unidos e na Europa, tanto para a indústria como para os consumidores".
LUSA
10/03/2014 - 15:04
© 2014 PÚBLICO
Comunicação Social SA
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