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Comentário: PIB Portugal 2.º Trimestre 2015
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Comentário: PIB Portugal 2.º Trimestre 2015
O crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) português em cadeia de 0,4% volta a expor a estabilidade do comportamento da economia portuguesa. Nos últimos três trimestres, o crescimento em cadeia foi sempre de 0,4% e desde o segundo trimestre de 2014 entre 0,2% e 0,5%.
Ou seja, a economia portuguesa, apesar de estar a crescer “pouco”, está a evoluir de forma consistente e estável. Deve notar-se que, desde o início de 2013, apenas se registou um trimestre em que o crescimento em cadeia foi negativo (1ºT 2014) o que é um sinal positivo.
O consumo privado terá voltado a crescer, sinal da melhoria da confiança das famílias e da sua condição financeira. A subida no investimento poderá ser um bom sinal, mas teremos de avaliar o peso da variação de existências e o motivo da sua evolução.
Em todo o caso, continua patente um desequilíbrio estrutural da economia portuguesa: sempre que o consumo privado ou o investimento aceleram, o mesmo acontece com as importações, tornando a balança comercial deficitária. Isto acontece mesmo num contexto em que sabemos as exportações estarem a comportar-se de forma historicamente positiva, apesar de Angola, pelo que a raiz do problema está na forma como se materializa uma parte importante da procura interna.
Para 2015 as perspetivas continuam positivas apontando-se para um crescimento perto de 1,5%, sempre dependendo do contexto externo. As medidas do BCE estão a resultar num aumento do crédito concedido por parte dos bancos às famílias, pelo que a procura interna poderá continuar a responder favoravelmente.
Filipe Garcia, Economista da IMF – Informação de Mercados Financeiros
Por Oje
Data:Agosto 14, 2015
Ou seja, a economia portuguesa, apesar de estar a crescer “pouco”, está a evoluir de forma consistente e estável. Deve notar-se que, desde o início de 2013, apenas se registou um trimestre em que o crescimento em cadeia foi negativo (1ºT 2014) o que é um sinal positivo.
O consumo privado terá voltado a crescer, sinal da melhoria da confiança das famílias e da sua condição financeira. A subida no investimento poderá ser um bom sinal, mas teremos de avaliar o peso da variação de existências e o motivo da sua evolução.
Em todo o caso, continua patente um desequilíbrio estrutural da economia portuguesa: sempre que o consumo privado ou o investimento aceleram, o mesmo acontece com as importações, tornando a balança comercial deficitária. Isto acontece mesmo num contexto em que sabemos as exportações estarem a comportar-se de forma historicamente positiva, apesar de Angola, pelo que a raiz do problema está na forma como se materializa uma parte importante da procura interna.
Para 2015 as perspetivas continuam positivas apontando-se para um crescimento perto de 1,5%, sempre dependendo do contexto externo. As medidas do BCE estão a resultar num aumento do crédito concedido por parte dos bancos às famílias, pelo que a procura interna poderá continuar a responder favoravelmente.
Filipe Garcia, Economista da IMF – Informação de Mercados Financeiros
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