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Mensagem por Admin Sáb Abr 12, 2014 9:24 pm

O presidente da Garland, empresa de transporte, logística e navegação, não tem dúvidas que está a haver um aumento substancial das exportações.

A Garland, uma das empresas mais antigas em Portugal , está a investir na expansão da actividade logísticos. O centro que abriu no ano passado na Maia está totalmente esgotado. Em curso está o investimento no da região de Lisboa. 


A Garland tem estado a fazer investimentos e a aumentar o número de colaboradores. Está em contraciclo?

Sempre apostei em investir quando as coisas estão em baixo porque temos de ter tudo preparado para quando sairmos das crises. Foi assim depois do 25 de Abril de 1974, quando fizemos os primeiros investimentos em centros de logística e é assim agora, em que também estamos a fazer mais investimentos. Antecipamos que muitas empresas vão precisar do nosso apoio para reduzirem a despesa. Em vez de terem o seu próprio armazém uma empresa pode fazer o "outsourcing" da sua logística. Nós devemos ser mais económicos, reduzindo assim esses custos na empresa, que, por outro lado, no seu balanço passa a parte de armazenagem para um custo indirecto.

Isso está a acontecer?

Está a acontecer porque fizemos um investimento de 13 mil metros quadrados (m2), de oito milhões de euros, no centro logístico da Maia. Abrimos em Janeiro de 2012 e estamos completamente esgotados, já houve meses em que esteve a funcionar a 105% Não há um metro quadrado disponível neste momento. Estamos a pensar no próximo. 

Qual é o próximo?

Neste momento estamos a fazer uma expansão do nosso centro em Lisboa, na Abóboda, estamos a dar mais 2 mil m2 aos 7 mil que já temos. É um investimento da ordem dos 2 milhões de euros. Em termos de cubicagem vamos ter bastante mais espaço na zona sul. Nos últimos dois ou três anos temos investido na Marinha Grande, em Aveiro, e estamos a tentar expandir para ter cobertura ao nível do país. 

A logística do grupo está muito concentrada a Norte? 

Foi uma boa aposta. Tanto a indústria têxtil como a do calçado estão bastante fortes neste momento, assim como o mobiliário, que estão no Norte. Vamos continuar a concentrar-nos na exportação, que está neste momento em expansão. 

Sente, no dia a dia, o aumento das exportações?

Definitivamente, há um aumento substancial da exportação. Há sete ou oito anos, quando Portugal estava a crescer, tínhamos 60% do nosso movimento na importação e 40% na exportação . Neste momento está exactamente ao contrário, temos até mais, 65% de exportação e 35% na importação. É uma grande viragem. Podemos medir como o país se transformou de grande importação para maior exportação. Há uma redução da importação de consumo e mantém-se a de matérias primas. Sentimos também maior movimento para fora da Europa. E dentro da Europa estamos igualmente a movimentar mais carga.

Em que sectores em particular nota o aumento das exportações?


Têxteis, calçado, móveis, vinhos, também na área tecnológica, na maquinaria, nos moldes... 

De que forma a decisão sobre a construção do terminal de contentores da Trafaria vai condicionar os investimentos que tem previstos?

Estou neste negócio há muitos anos e no porto de Lisboa já construímos, em fantasia, novos portos de contentores em muitas zonas diferentes do rio. Já esteve deste lado em Algés, já esteve do outro na Trafaria. Vamos ver se realmente vai para a frente. Na minha opinião, a Trafaria vai ser um exercício complicado em termos logísticos porque tudo o que neste momento está do lado Norte tem de passar para o lado Sul e tem de haver ligações ferroviárias e rodoviárias. Tem de ser muito bem reflectido se essa é a decisão correcta. Infelizmente Portugal já falhou em Sines, um projecto que nasceu nos anos 60 e depois ficou parado muitos anos. Só no fim dos anos 90, inícios de 2000, é que se começou a desenvolver o porto de contentores. Se tivéssemos dado esse passo mais cedo… A nossa localização geográfica é fantástica, cobrimos a América do sul, Central e do Norte, África do Sul, Norte da Europa. Mas não desenvolvemos o porto, não desenvolvemos a logística interna e cedemos tudo a Barcelona, Valência, Algeciras e Tanger. 

Que impacto estão a ter as greves dos trabalhadores portuários, que recomeçaram? 


Estamos a ganhar um nome terrível lá fora. Os armadores ou desistiram ou estão a pensar seriamente em desistir. E quando um armador desiste é muito difícil que volte. Antes de se falar na Trafaria devíamos pensar é na paz no porto de Lisboa e pô-lo a funcionar normalmente. Neste momento temos navios que vêm para Lisboa que são desviados e temos linhas que aguentam e ficam à espera para entrar. Mas não vão aguentar muito tempo porque o próprio navio custa muito dinheiro por dia e não pode estar à espera, tem rotas para cumprir. Neste momento é um desastre para o armador. Lisboa está a perder. Isto dá-nos mau nome.

Em sua opinião, que alternativas teria a região de Lisboa ao projecto da Trafaria?

Em Lisboa é difícil dizer o que tem sentido. Não fizemos nada durante 30 anos e mesmo no terminal de Alcântara, pelo menos já devia haver um túnel por baixo da linha de Cascais para tirar toda a camionagem. Nunca foi feito. É que há sempre uma luta entre o porto de Lisboa, o Governo, a Câmara e a própria população. Acho que vai sempre haver oposição a qualquer solução. Acho que temos de pensar melhor. Somos um país pequeno, temos muitos portos, se calhar podíamos fazer mais trabalho juntos.

Há privados disponíveis para investir nesses projectos?

Se o projecto é atractivo e tem o apoio de todos, há sempre estrangeiros que vão investir e, se calhar, até portugueses.


por Maria João Babo

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