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Mensagem por Admin Ter Abr 12, 2016 11:25 am

1. Quando o BES colapsou ninguém teve a coragem de usar o adjetivo, a verdade é que o Novo Banco supostamente representava a parte boa da instituição à beira da insolvência. BES bom, mas não em resultados, já que os prejuízos acumulados em 2015 atingiram quase os mil milhões de euros, mais exatamente 981 milhões. Se isto está a acontecer ao banco bom, imaginem o outro, o tóxico, o irrecuperável, aquele que se manteve simplesmente BES e foi transformado num depósito de ativos podres, coisa sem salvação.

Pois não precisa imaginar, uma vez que no início deste ano foi conhecida a dimensão do buraco: 9,196 milhões de euros! Libertar o sistema financeiro português de crédito malparado e de ativos "monos" não implica, de acordo com este histórico, o regresso aos lucros. Simplesmente reduz para um décimo a escala dos prejuízos de tudo aquilo que sobra.

António Costa não tem estados de alma, em geral. E, diante da questão bancária nacional, está a ser o mais pragmático possível. É verdade que os banqueiros fizeram borrada, é certo que os gestores bancários facilitaram e infelizmente a crise de crédito fez ruir rácios e estruturas de capital, logo não há tempo para lamber as feridas e deixá-las sarar. A banca é o sistema sanguíneo da economia e, quando este bloqueia, todos sabem o que acontece: não há alma que salve o corpo.

A ideologia dos comunistas e os complexos dos bloquistas não convivem com a mera ideia de "limpeza" dos balanços dos bancos. Mas, à partida, a proposta do primeiro-ministro para a constituição de um gigantesco "banco mau" para todo o sistema é uma ideia cheia de aspetos positivos e novos. Então porque não respiramos de alívio? Qual o motivo desta sensação desagradável, se a fórmula aparentemente funcionou em Espanha e parece tão promissora em Itália?

Talvez porque os aspetos positivos da proposta de Costa não sejam novos. E os novos não sejam assim tão positivos.

Criar um "banco mau" pode ser uma boa ideia, mas não é nova em Portugal. Já temos três, criados avulso e inaugurados sem cerimónia. Todos fruto de falências. Falências escandalosas, outras criminosas e, outras ainda, falências provocadas por gestões desastrosas. O BES deu um "banco mau" ao país, o BPN já o tinha feito, o Banif acaba de o fazer.

O que é novo é um governo sugerir o princípio para o sistema bancário inteiro. É novo este impulso político a algo que, diz agora a associação que representa a totalidade das instituições que operam em Portugal, terá sido por si apresentado no Programa de Ajustamento mas aparentemente o executivo de então não aceitou.

É novo, mas não é bom. Desde logo por aquilo que significa: mesmo os bancos mais sólidos, mesmo aqueles que não sucumbiram à crise, à incompetência e à ganância, aqueles que andam a reparar balanços e equilibrar contas, estão com uma escassez de capital que ameaça a sua atividade - logo, a sua própria sobrevivência.

2. À cabeça destas preocupações está o banco que o próprio Estado não consegue capitalizar. A Caixa Geral de Depósitos terá, tarde ou cedo, capital privado, seja na forma assumida de privatização (de impossível aceitação por parte dos parceiros de coligação) ou de títulos de participação que posteriormente podem ser convertidos em ações.

António Costa não acredita que, entre mortos e feridos, alguém haverá de escapar. A sua proposta é o receio assumido de que alguns feridos também acabem por morrer. O temor tem uma escala: 20% dos empréstimos concedidos pelos bancos correm o risco de não ser recuperados. É uma barbaridade. Que rima com incredulidade. Hoje é mais fácil perguntar: "Como foi possível?!"

Se, há cinco anos, o rácio do crédito malparado estava nos 6%, que raio de banqueiros e de bancos este país teve, e tem, para que ninguém visse, ninguém percebesse o Inferno de Dante que estavam a criar! Não foram os únicos, poder-se-á dizer. Estiveram sempre muito bem acompanhados, acrescentamos nós, por países resgatados (Irlanda e Grécia) ou por outros que não são exemplo (Eslovénia e Itália).

Está cada vez mais claro que, pior do que tudo o resto, foi na banca e na gestão da crise que atingiu o sistema financeiro que herdámos o tesourinho mais deprimente do governo anterior. A solução de Costa, que o novo Presidente apoia e o desgastado governador sempre apoiou, não é nova porque nasce quatro anos atrasada em relação à espanhola.

E a razão pela qual os bancos espanhóis andam às compras em Portugal, e não o contrário, nada tem que ver com a dimensão. Foi uma solução semelhante - assumida em 2012 e apoiada com fundos externos exclusivamente para esse propósito -, que viabilizou a reconfiguração do setor, com fusões forçadas e aquisições a um euro, que recuperou para os bancos sobreviventes a robustez que estamos, aqui e agora, de novo a reviver.

3. Mais de 240 portugueses foram apanhados com offshores no Panamá. Nem todos são criminosos. Mas muitos são mentirosos. Na separação entre "bancos bons" e "bancos maus", para que lado caem as cerca de 300 companhias fictícias que, direta ou indiretamente, estão ligadas aos Espírito Santo?! Como classificar a fecunda GEStar, a sociedade fiduciária que criou 250 empresas offshore para o grupo e a família?!

E aqui chegados, percebe-se o calafrio, a sensação desagradável quando se fala de "banco bom" e "banco mau". É Panamá. É Panamau. Como diria Victor Bandarra, meu grande repórter, "isto está tudo ligado". E está mesmo. Tanto milhão. Vão-se todos fiduciar, concluo eu!

12 DE ABRIL DE 2016
00:04
Sérgio Figueiredo
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