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Só berbicachos?
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Só berbicachos?
Escândalo rocam-bolesco dos ‘papéis do Panamá’ revela um submundo estranho e mau.
Às vezes penso que fomos longe demais mas depois vejo as notícias." A declaração é de Kevin Spacey, o mediático ator de uma popular série televisiva norte-americana sobre um presidente dos EUA perverso e sem escrúpulos. A sentença parece certeira: o nosso mundo doente e obscuro faz esbater as fronteiras entre as mais fantasiosas séries televisivas e os "telejornais".
Desta vez, entra- -nos casa dentro o escândalo rocambolesco dos ‘Papéis do Panamá’. Revela um submundo estranho e mau, ao mesmo tempo que consolida uma metodologia jornalística de revelações às pinguinhas e preanunciadas, também ao jeito de série televisiva. É um folhetim onde se mistura muita coisa e muitos nomes, seguramente que com graus distintos de responsabilidade. Se a moral do mundo estalou, vale a pena perguntar onde andam os legisladores e reguladores europeus e mundiais.
Ao peixe graúdo da política internacional, finança, futebol e artes, juntam-se agora os "portugueses envolvidos" — "mais de 240", li. Vai haver pano para mangas! No meio da balbúrdia, um governante panamense lembrou-se de anunciar uma campanha de marketing: "Este é o momento de divulgar as maravilhas naturais e culturais do Panamá, agora que o mundo tem os olhos em nós." (De todos os disparates, é o mais perdoável!)
Voltemos ao ‘país real’ com boas novas. Primeira: as poupanças ‘líquidas’ de 1176 milhões de euros geradas com a renegociação das "parcerias público-privadas" rodoviárias, realizada pelo anterior Governo. Poupanças que o atual Executivo questionou, mas que a UTAO pôs preto no branco. É a prova de que o esforço valeu a pena! Segunda: as cidades portuguesas estão mais comprometidas com a qualidade de vida e a eficiência: 110 municípios criaram no seio da ANMP uma secção de "cidades inteligentes". A intenção promete.
Felizmente, nem tudo são berbicachos.
12.04.2016 00:30
ALMEIDA HENRIQUES
residente da Câmara Municipal de Viseu
Correio da Manhã
Às vezes penso que fomos longe demais mas depois vejo as notícias." A declaração é de Kevin Spacey, o mediático ator de uma popular série televisiva norte-americana sobre um presidente dos EUA perverso e sem escrúpulos. A sentença parece certeira: o nosso mundo doente e obscuro faz esbater as fronteiras entre as mais fantasiosas séries televisivas e os "telejornais".
Desta vez, entra- -nos casa dentro o escândalo rocambolesco dos ‘Papéis do Panamá’. Revela um submundo estranho e mau, ao mesmo tempo que consolida uma metodologia jornalística de revelações às pinguinhas e preanunciadas, também ao jeito de série televisiva. É um folhetim onde se mistura muita coisa e muitos nomes, seguramente que com graus distintos de responsabilidade. Se a moral do mundo estalou, vale a pena perguntar onde andam os legisladores e reguladores europeus e mundiais.
Ao peixe graúdo da política internacional, finança, futebol e artes, juntam-se agora os "portugueses envolvidos" — "mais de 240", li. Vai haver pano para mangas! No meio da balbúrdia, um governante panamense lembrou-se de anunciar uma campanha de marketing: "Este é o momento de divulgar as maravilhas naturais e culturais do Panamá, agora que o mundo tem os olhos em nós." (De todos os disparates, é o mais perdoável!)
Voltemos ao ‘país real’ com boas novas. Primeira: as poupanças ‘líquidas’ de 1176 milhões de euros geradas com a renegociação das "parcerias público-privadas" rodoviárias, realizada pelo anterior Governo. Poupanças que o atual Executivo questionou, mas que a UTAO pôs preto no branco. É a prova de que o esforço valeu a pena! Segunda: as cidades portuguesas estão mais comprometidas com a qualidade de vida e a eficiência: 110 municípios criaram no seio da ANMP uma secção de "cidades inteligentes". A intenção promete.
Felizmente, nem tudo são berbicachos.
12.04.2016 00:30
ALMEIDA HENRIQUES
residente da Câmara Municipal de Viseu
Correio da Manhã
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