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Mensagem por Admin Sáb Abr 30, 2016 9:54 am

1. Sobre a verdade há duas perguntas: "O que é a verdade?" e "Quem é a verdade?" Pilatos perguntou a Jesus: "O que é a verdade?" Jesus não era filósofo no sentido estrito e, assim, não colocava o acento na pergunta: "O que é a verdade?", com todos os debates que implica. Jesus estava interessado na verdade que cada pessoa é e na sua felicidade e realização plena, respondendo de modo praxístico à pergunta: "Quem é a verdade?" A verdade é cada pessoa na sua dignidade. Jesus veio para que essa dignidade não seja espezinhada, mas exaltada e concretizada adequada e plenamente no reino de Deus, aquele reino do Deus que é amor e misericórdia, que criou não para a sua maior honra e glória, mas para que todas as pessoas se possam realizar em plenitude. Todas. Esse é o interesse de Deus. Essa é a verdade do Evangelho enquanto notícia boa e felicitante.

Cada cultura perspectiva a realidade num determinado horizonte de compreensão. Somos herdeiros da cultura grega e, aí, a pergunta fundamental é: "O que é verdade?", e é esta pergunta que anima a filosofia. Mas também somos herdeiros do mundo bíblico e, aí, a pergunta fundamental é: "Quem é a verdade?" Estamos na presença do Deus pessoal, libertador e salvador. Assim, em relação a Deus, a pergunta é menos "o que é Deus?" do que "o que é que acontece quando Deus está presente?". Deus revelou-se a Moisés como "eu sou o que sou", que significa: "Eu sou aquele que vos acompanha na luta pela libertação." Quando os discípulos de João Baptista foram perguntar a Jesus se era ele o Messias, Jesus não deu uma resposta teórica, mas praxística, de libertação: os cegos vêem, os surdos ouvem, o reino de Deus, o da liberdade e da graça, está a acontecer.

2. É para estas bandas que o Papa Francisco mora. Por isso, tantos se aproximam dele. Tornou-se líder moral mundial de referência. Nele e com ele, o Evangelho acontece, está aí, presente, outra vez.

E Francisco sabe que a família é espaço fundamental para o amor, a alegria, a doação, a entrega e a aprendizagem do amor e da renúncia e do acolhimento e da partilha e da educação para a vida. Por isso, dedicou-lhe dois sínodos e acaba de publicar a exortação pós-sinodal "A alegria do amor", que, segundo José Antula, casado e pai, gira à volta de "dois grandes eixos": desenvolver uma "pedagogia do amor", que oriente os jovens para o casamento, e estimular o crescimento do amor dos esposos. É preciso, diz Francisco, "apresentar as razões e as motivações para optar pelo casamento e a família", "ajudar os jovens a descobrir o valor e a riqueza do casamento". Depois, nota que "hoje, mais importante do que uma pastoral dos fracassos, é o esforço pastoral para consolidar os casamentos e assim prevenir as rupturas". E também sabe que a instituição familiar está em profunda transformação. A família tradicional, explica o teólogo J. M. Castillo, era sobretudo uma unidade económica e o casamento não se contraía na base do amor sexual. Em continuidade com o direito romano, todos os direitos e poder estavam concentrados no pater familias. Mas já não é assim: o centro da instituição familiar passou da família como "unidade económica" para o que se denominou a "relação pura" (A. Giddens) na igualdade e na comunicação, e assim, paradoxalmente, com o casamento por amor de amizade, abre-se mais facilmente a porta ao fim da relação e à separação.

Então? Que fazer quando acontece a ruptura e há uma nova união? Francisco responde: "É mesquinho deter--se a considerar apenas se o agir de uma pessoa corresponde ou não a uma lei ou a uma norma geral." Há a doutrina, os princípios, mas, mais importante, há as pessoas, sempre concretas, nos seus condicionamentos, com a sua herança genética e epigenética, a sua história, com factores psíquicos, educacionais, sociais. Impõe-se, pois, "um novo encorajamento a um responsável discernimento pessoal e pastoral dos casos particulares", que pode reconhecer que, "numa situação particular, não há culpa grave", o que tem consequências "na aplicação da disciplina sacramental", ficando aberta a possibilidade de acesso aos sacramentos em situações concretas ditas "irregulares".

3. Já depois da publicação da exortação, Francisco, denunciando os que se agarram só à "verdade da lei", teve este desabafo dramático: "Dói-me quando leio essa breve passagem do Evangelho de São Mateus, quando Judas arrependido vai ter com os sacerdotes e lhes diz "pequei" e quer devolver e devolve as moedas de prata. "Que nos importa?", dizem eles, "o problema é teu". Um coração fechado a este pobre homem arrependido que não sabia o que fazer. "O problema é teu". E foi-se enforcar. E eles o que fazem, quando Judas se enforca? Falam e dizem "pobre homem"? Não. E lá vêm as moedas: "Estas moedas são preço de sangue, não podem entrar no Templo"... a regra tal, tal, tal... Os doutores da letra", contra o espírito, incluindo purpurados famosos.

30 DE ABRIL DE 2016
00:02
Anselmo Borges
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