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O Turismo e as Pessoas
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O Turismo e as Pessoas
Em Turismo discutimos muitas vezes os impactos que temas como a concorrência, o preço, as acessibilidades, a promoção, a evolução tecnológica, os canais de distribuição, os (des)equilíbrios geopolíticos, entre muitos outros que poderia ainda enumerar, têm neste importante sector de actividade. Afinal de contas, o Turismo é apenas o maior contribuinte para a nossa balança de serviços, representando cerca de 50% dessas exportações, contribuindo igualmente para o equilíbrio da balança comercial do nosso país.
A Conferência Anual do Turismo, organizada pela Delegação Regional da Ordem dos Economistas, tem nesta sua décima edição a virtude de nos apresentar como tema “As Pessoas”. Num mundo globalizado, porém marcado por tendências e preferências cada vez mais distintas e individualizadas, a escolha não poderia ser mais pertinente. O tema é vasto e pode ser discutido e analisado sobre variadíssimos prismas, o que certamente não terá passado despercebido a uma organização que já nos habituou a eventos de excelência em edições anteriores. É pois com enorme expectativa e interesse que aguardo pelo desenrolar da Conferência e dos respectivos painéis.
É um lugar comum dizer-se que o Turismo são as pessoas, mas na verdade poucas definições, entre tantas, o descrevem tão bem. Porque é realmente feito com pessoas e para pessoas, desde as suas origens, independentemente do destino ou das motivações da viagem.
Embora nunca se tenha dissociado deste seu ADN, o setor olha hoje em dia para as pessoas de forma ainda mais particular, colocando o serviço e a orientação para o cliente no topo das suas prioridades, procurando ir ao encontro de tudo aquilo que este pretende, quer sejam experiências únicas e irrepetíveis, quer sejam, aos olhos de quem acolhe, momentos quase banais do quotidiano.
Não será igualmente novidade para ninguém referir que o que é genuíno é, na grande maioria dos casos, o fator crítico de sucesso de um qualquer destino turístico, e as nossas ilhas não serão seguramente excepção à regra. No nosso caso, penso que não haverá nada mais genuíno que as nossas gentes, a sua hospitalidade e mestria na arte de bem receber. Estas pessoas são o corpo e a alma do nosso Turismo, são o mais importante recurso do setor, que devemos valorizar e acarinhar, nunca subestimando o poder contagiante do seu sorriso, perante aqueles que nos visitam.
Sérgio Gonçalves
Diário de Notícias da Madeira
Sexta, 6 de Maio de 2016
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