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Mensagem por Admin Sex maio 06, 2016 10:22 pm

Já a noite ia longa e bem divertida (parece que entre amigos vale sempre a pena), quando ao som de um DJ amigo aparece divertidíssima uma pessoa, bem no centro da pista, a dançar como se não houvesse amanhã, no alto da sua cadeira... de rodas. 

Emocionei-me por ver tanta alegria, tanto espírito positivo tanta vontade de ser feliz e o meu instinto levou-me a correr em sua direção para brindar e abraçá-lo. Não o conhecia, mas por vezes somos levados a agir com o coração. Não fui o único a ter essa atitude, felizmente, e de repente ele olhava feliz e a magia do momento transbordava-lhe a alma. Senti isso.

Não foi por pena, não senhor, que tal sentimento me percorreu o corpo, que pessoas como aquela não precisam de pena nenhuma. Foi mesmo por sentir que estava ali alguém que não se conformou com alguma limitação que a vida lhe impôs, que transformou fraquezas em forças e que procura incessantemente ser feliz, a cada minuto, a cada momento. Alguém que não se contenta com pouco, que tem objetivos, que luta para chegar mais além, mais alto, mais longe, mais profundo. Que luta pelas mesmas oportunidades e que não se deixa levar pela conversa do coitadinho, que sabe ter direito às mesmas coisas que todos os outros e que vence pela força, pela vontade.

Custa-me, no entanto, ver que neste aspeto ainda nos falta percorrer um longo caminho para termos a capacidade de dar as mesmas oportunidades a quem, por alguma razão, viu a vida limitá-lo, mas que disse a si próprio que isso não o iria limitar nos sonhos, nas conquistas, no sucesso. Ainda sinto algum preconceito no trabalho, na forma como olhamos, vemos e sentimos pessoas com algum tipo de limitação e isso é, numa sociedade em tantos pontos evoluída, algo que não faz sentido absolutamente algum.

Passeios em obras sem sinalização, que obrigam as pessoas a mudar de passeio sem ter em conta os invisuais, espaços públicos pejados de dificuldades e sem acessos para quem tem alguma limitação motora, museus e eventos sem ter em conta quem não pode ouvir, congressos, feiras e conferências sem espaço para quem não pode falar mas que quer, com todo o direito, participar. Custa-me, acima de tudo, a falta de consciência cívica de tantos que estacionam no lugar destinado a estas pessoas ou às grávidas e idosos, quem impede a passagem num passeio esquecendo-se que pode aparecer um invisual, quem se afasta quando alguém precisa de ajuda, fingindo que não percebe.

Todos gostamos de sorrir, de viver, de conquistar e ganhar. Esquecermo-nos que, para pessoas diferentes, oportunidades iguais é camuflarmos de hipocrisia a história bonita de que todos queremos o melhor para quem tem mais dificuldades. É voltarmos à velha história do coitadinho que não é coitadinho nenhum, é mostrarmos a pobreza de espírito que ainda paira tanto por aí. Temos a obrigação moral e cívica de lutarmos para que haja condições na sociedade para que todos possam ser felizes sem descriminações ou barreiras no caminho. Deixar as palavras de lado e mostrar o nosso lado mais humano em cada gesto, em cada atitude, para quem luta por uma vida melhor mesmo no alto da sua cadeira...

06/05/2016
José Paulo do Carmo 
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