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Até o sol brilhou para ver o MIUT passar
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Até o sol brilhou para ver o MIUT passar
É sem sombra de dúvidas um dos maiores eventos desportivos e turísticos da RAM, o que mais promove as belezas inigualáveis da ilha, que traz retorno, um cartaz que ano após ano vem-se consolidando e integrando desde 2016 o Circuito Mundial.
Os extremos unem-se e uma vez mais o Porto Moniz ligou-se a Machico para um evento com números impressionantes, desde os 2.029 inscritos em representação de 39 países, passando pelos 700 elementos da organização vs logística e a centena e meia de elementos que integravam a prevenção e segurança. Do Porto Moniz até Machico os participantes tinham ainda durante o itinerário 14 postos de apoio, cada um com dois enfermeiros da responsabilidade da Cruz Vermelha Portuguesa e da Medical Center, sendo que a Emir com uma equipa médica foi acompanhando a corrida em pontos vitais e estratégicos.
Merece também destaque o trabalho realizado pela Protecção Civil de Machico, sendo esta a mais empenhada pois toda a estrutura esteve no terreno no apoio e segurança dos atletas. Com a limpeza, preparação e reparação dos trilhos e o reforço das zonais mais perigosas, a Câmara Municipal de Machico e a Junta de Freguesia do Porto da Cruz deram um relevante apoio para que a ligação nas zonas altas entre o Larano e a Boca do Risco, outrora a ‘via rápida’ para as trocas comerciais entre as duas freguesias fosse feita com melhores e maiores níveis de segurança. Ao triplicar o apoio financeiro o governo regional viu no MIUT uma iniciativa importante para o turismo regional.
Não querendo ferir susceptibilidades de outras autarquias e o trabalho que têm realizado na promoção e divulgação dos pontos de interesse turístico ‘in loco’, pois a nossa ilha é bonita de lés a lés, desafio não só os leitores mas todos os que puderem a fazer o percurso entre o Larano e a Boca do Risco na certeza que ficarão maravilhados com as fantásticas paisagens que irão observar tendo como pano de fundo a Ilha do Porto Santo.
Mas se há eventos que trazem retorno à região, o Madeira Island Ultra Trail insere-se nessa linha pois tem a projecção e a visibilidade pretendidas sendo considerada uma das melhores provas a nível mundial. São os próprios atletas de nível internacional que participaram que dão esse feedback, sendo eles os principais divulgadores e promotores do evento e das nossas paisagens através das redes sociais. Também as várias federações internacionais não têm deixado de dispensar fortes elogios ao nosso evento e à sua organização.
Há portanto que elogiar e dar os parabéns ao Clube Montanha do Funchal na pessoa do seu presidente, Nuno Gonçalves, e de toda a sua equipa, pela competência demonstra na organização deste evento como pelo apoio e sensibilidade demonstrada a outros trails regionais. Criar as condições para trazer à Madeira do que há de melhor a nível do ranking mundial, como o norte-americano, Zach Miller, do espanhol Tofol Castanyer, do francês Sébastien Camus, todos acima dos 900 pontos, e da campeoníssima francesa, Caroline Chaverot, é obra.
Apesar dos contextos bem diferentes, ainda ninguém conseguiu trazer à Madeira o Cristiano Ronaldo, depois que atingiu o patamar do ‘Melhor Jogador do Mundo’. Nem numa partida amigável. Há-de vir qualquer dia vestindo a camisola das ‘Quinas’, quando o Estádio do Marítimo estiver pronto e defrontar um adversário de valor relativo.
Futebol à parte, a preparação do MIUT teve uma forte ventania que destruiu aquela que seria a tenda de toda a logística, e os dias que se seguiram foram de vendaval que desviou aviões que transportavam atletas e chuva quase torrencial, mas na sexta-feira e dias seguintes a mãe natureza permitiu que o sol brilhasse para ‘ver’ a prova passar.
Para Machico foi um sucesso com a restauração, pensões e hotelaria local e arredores a não ter mãos a medir durante alguns dias. Também para o Porto Moniz que se associou e criou as condições que contribuíram para o êxito.
E é por haver desde Machico até ao Caniço mais camas e restaurantes que o Porto Moniz e periferias, por estar localizado junto do aeroporto, por estar mais próximo do hospital do Funchal e possuir melhor centro de saúde que Machico ganha vantagem como centro de todas as operações e de chegada. E como há ’males que vêm por bem’ a destruição da tenda e o ‘plano B’ demonstraram que o Fórum Machico pode e deve ser mais bem aproveitado. Fica a experiência.
Miguel Justino
Diário de Notícias da Madeira
Sábado, 7 de Maio de 2016
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