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A queda
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A queda
Custa assistir ao “esconde-esconde” do governo.
Os mais recentes indicadores da economia nacional são tão vermelhos quanto os cachecóis que se agitaram no Marquês do Pombal este domingo.
No primeiro trimestre do ano, a economia arrefeceu, o desemprego subiu e as exportações — esse ganha-pão nacional que nos habituou a boas notícias — caíram abruptamente. Os números dos primeiros três meses de 2016 falam por si: passamos de um crescimento de 1,3% no último trimestre de 2015 para 0,8% e, comparando igual período de 2015, o trambolhão é ainda maior; a taxa de desemprego agravou-se para 12,4%, refletindo a destruição de muitos milhares de empregos; as exportações caíram 2% (e quase 4% em março) e veem as importações reconquistar espaço. Com esta fotografia sombria, as metas e previsões do Governo ameaçam soçobrar muito cedo e com estrondo, com óbvios impactos negativos no défice orçamental. E até pode ser precipitado extrair conclusões definitivas das políticas neste arrefecimento da economia, mas não é nada tarde para o Governo ter iniciativa e encontrar respostas. A realidade pede medidas estruturais e de estímulo conjuntural. Na expressão dos nossos irmãos do outro lado do Atlântico, os indicadores obrigam o Governo a "cair na real"!
Também por isto custa um pouco assistir ao jogo de "esconde-esconde" do Governo sobre as prioridades de investimento na ferrovia. Ainda este fim de semana, fomos brindados na imprensa dita "séria" por mais propaganda de areia atirada aos olhos. Nesta matéria, tudo é ambíguo. Quais são de facto as linhas, os custos, as fontes de financiamento e os calendários? É que se não há dinheiro fora dos atuais fundos comunitários (verdade que custa a admitir), não é menos verdade que uma ferrovia moderna e competitiva é indispensável ao nosso pulmão industrial e exportador, a começar pelo Centro-Norte do país. Inverter a queda, na sua base, é prioritário e é urgente.
17.05.2016 00:30
ALMEIDA HENRIQUES
Presidente da Câmara Municipal de Viseu
Correio da Manhã
Os mais recentes indicadores da economia nacional são tão vermelhos quanto os cachecóis que se agitaram no Marquês do Pombal este domingo.
No primeiro trimestre do ano, a economia arrefeceu, o desemprego subiu e as exportações — esse ganha-pão nacional que nos habituou a boas notícias — caíram abruptamente. Os números dos primeiros três meses de 2016 falam por si: passamos de um crescimento de 1,3% no último trimestre de 2015 para 0,8% e, comparando igual período de 2015, o trambolhão é ainda maior; a taxa de desemprego agravou-se para 12,4%, refletindo a destruição de muitos milhares de empregos; as exportações caíram 2% (e quase 4% em março) e veem as importações reconquistar espaço. Com esta fotografia sombria, as metas e previsões do Governo ameaçam soçobrar muito cedo e com estrondo, com óbvios impactos negativos no défice orçamental. E até pode ser precipitado extrair conclusões definitivas das políticas neste arrefecimento da economia, mas não é nada tarde para o Governo ter iniciativa e encontrar respostas. A realidade pede medidas estruturais e de estímulo conjuntural. Na expressão dos nossos irmãos do outro lado do Atlântico, os indicadores obrigam o Governo a "cair na real"!
Também por isto custa um pouco assistir ao jogo de "esconde-esconde" do Governo sobre as prioridades de investimento na ferrovia. Ainda este fim de semana, fomos brindados na imprensa dita "séria" por mais propaganda de areia atirada aos olhos. Nesta matéria, tudo é ambíguo. Quais são de facto as linhas, os custos, as fontes de financiamento e os calendários? É que se não há dinheiro fora dos atuais fundos comunitários (verdade que custa a admitir), não é menos verdade que uma ferrovia moderna e competitiva é indispensável ao nosso pulmão industrial e exportador, a começar pelo Centro-Norte do país. Inverter a queda, na sua base, é prioritário e é urgente.
17.05.2016 00:30
ALMEIDA HENRIQUES
Presidente da Câmara Municipal de Viseu
Correio da Manhã
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