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Porto chinês de Ningbo interessado em Sines, diz Secretário de Estado da Internacionalização "Atualizada a notícia de RTP"
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Porto chinês de Ningbo interessado em Sines, diz Secretário de Estado da Internacionalização "Atualizada a notícia de RTP"
O Secretário de Estado da Internacionalização, Jorge Costa Oliveira, assumiu hoje, em Pequim, o interesse do porto chinês de Ningbo em investir num porto português, apontando Sines, na costa ocidental de Portugal, como o favorito.
"Em bom rigor vão haver concursos para três portos (...) mas o porto de Sines é aquele que tem mais potencial", disse à agência Lusa Costa Oliveira.
"O alargamento do Canal do Panamá levou a que grandes entidades gestoras de portos, nomeadamente Ningbo, estejam à procura de um porto com boa capacidade na Europa ocidental", explicou.
Localizado em Zhejiang, prospera província na costa leste da China, Ningbo é um dos maiores portos de contentores do mundo.
Na semana passada, também o conselheiro de política externa do Governo chinês Lu Fengding manifestou-se favorável à inclusão do porto de Sines na rota marítima da seda do século XXI, proposta pela China.
"O porto de Sines é importante para a ligação da China com a Europa e a África", disse Lu à Lusa, em Lisboa, onde apresentou a iniciativa chinesa "Uma Faixa e Uma Rota".
Aquele termo refere-se a um gigante plano de infraestruturas, que pretende reativar a antiga Rota da Seda entre a China e a Europa através da Ásia Central, África e Sudeste Asiático.
Segundo as autoridades chinesas, aquela iniciativa vai abranger 65 países e 4,4 mil milhões de pessoas, cerca de 60% da população mundial.
Jorge Costa Oliveira, que concluiu em Pequim uma visita de cinco dias à China, falou ainda da necessidade em ligar as empresas portuguesas às plataformas de comércio "online" da China.
"Há neste momento zonas francas ligadas a serviços `one stop` que têm potencial para se tornarem centros de armazenamento", disse, revelando contactos já avançados em Tianjin, o maior porto do norte da China, situado a 150 quilómetros de Pequim.
Pelas contas do Governo chinês, em 2015, o comércio `online` na China alcançou um valor de vendas superior a quatro biliões de yuan (563.000 milhões de euros) - mais do dobro do Produto Interno Bruto (PIB) português.
Trata-se de quase 40% do conjunto mundial de vendas pela internet.
Para Costa Oliveira aquele fenómeno só é possível devido à "eficiência na distribuição e rapidez de entrega absolutamente espetaculares" na China.
"Os chineses que têm preocupação em comprar produtos frescos já compram vegetais via `online`", exemplificou.
O responsável português anunciou ainda o alargamento da rede da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP) no "gigante" asiático, com a abertura "para breve" de uma delegação em Cantão, capital da província de Guangdong (sul).
A AICEP, que está já presente em Pequim, Xangai e Macau, poderá ainda vir a ter uma representação no município de Chongqing.
"Tem um potencial enorme e será, provavelmente, o próximo `hub` de aviação civil da China", disse sobre o maior município chinês, com cerca de 33 milhões de habitantes e uma área superior à da Bélgica e Holanda juntas.
Quanto à abertura de um voo direto entre Portugal e a China, a segunda maior economia do mundo, Costa Oliveira diz que "se estão a limar arestas nos últimos pormenores".
"Esperamos que, até ao fim deste ano, comece o voo, que será entre Hangzhou (capital de Zhejiang), Pequim e Lisboa", detalhou.
Segundo avançou à Lusa, aquela ligação será operada pela Beijing Capital Airlines, que pertence à HNA - empresa matriz da companhia aérea Hainan Airlines e futuros acionistas da TAP.
"Agrada-nos o seu modelo de negócio, porque não só inclui a exploração dos voos, mas também grandes investimentos nas áreas do turismo e hospitalidade", afirmou.
Nos últimos anos, a China foi dos países que mais investiu em Portugal, comprando participações em grandes empresas das áreas da energia, seguros, saúde e banca, e tornou-se também um mercado de crescente importância para as exportações portuguesas.
Esta foi a segunda visita de Jorge Costa Oliveira ao país asiático no espaço de cinco meses, depois de em janeiro ter chefiado a delegação portuguesa que participou da cerimónia de lançamento do Banco Asiático de Investimento em Infraestruturas (BAII), a primeira instituição financeira internacional proposta por Pequim.
Lusa 20 Mai, 2016, 15:22
RTP
Mais no artigo de Dinheiro Vivo - https://www.dinheirovivo.pt/empresas/porto-chines-ningbo-interessado-sines/
"Em bom rigor vão haver concursos para três portos (...) mas o porto de Sines é aquele que tem mais potencial", disse à agência Lusa Costa Oliveira.
"O alargamento do Canal do Panamá levou a que grandes entidades gestoras de portos, nomeadamente Ningbo, estejam à procura de um porto com boa capacidade na Europa ocidental", explicou.
Localizado em Zhejiang, prospera província na costa leste da China, Ningbo é um dos maiores portos de contentores do mundo.
Na semana passada, também o conselheiro de política externa do Governo chinês Lu Fengding manifestou-se favorável à inclusão do porto de Sines na rota marítima da seda do século XXI, proposta pela China.
"O porto de Sines é importante para a ligação da China com a Europa e a África", disse Lu à Lusa, em Lisboa, onde apresentou a iniciativa chinesa "Uma Faixa e Uma Rota".
Aquele termo refere-se a um gigante plano de infraestruturas, que pretende reativar a antiga Rota da Seda entre a China e a Europa através da Ásia Central, África e Sudeste Asiático.
Segundo as autoridades chinesas, aquela iniciativa vai abranger 65 países e 4,4 mil milhões de pessoas, cerca de 60% da população mundial.
Jorge Costa Oliveira, que concluiu em Pequim uma visita de cinco dias à China, falou ainda da necessidade em ligar as empresas portuguesas às plataformas de comércio "online" da China.
"Há neste momento zonas francas ligadas a serviços `one stop` que têm potencial para se tornarem centros de armazenamento", disse, revelando contactos já avançados em Tianjin, o maior porto do norte da China, situado a 150 quilómetros de Pequim.
Pelas contas do Governo chinês, em 2015, o comércio `online` na China alcançou um valor de vendas superior a quatro biliões de yuan (563.000 milhões de euros) - mais do dobro do Produto Interno Bruto (PIB) português.
Trata-se de quase 40% do conjunto mundial de vendas pela internet.
Para Costa Oliveira aquele fenómeno só é possível devido à "eficiência na distribuição e rapidez de entrega absolutamente espetaculares" na China.
"Os chineses que têm preocupação em comprar produtos frescos já compram vegetais via `online`", exemplificou.
O responsável português anunciou ainda o alargamento da rede da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP) no "gigante" asiático, com a abertura "para breve" de uma delegação em Cantão, capital da província de Guangdong (sul).
A AICEP, que está já presente em Pequim, Xangai e Macau, poderá ainda vir a ter uma representação no município de Chongqing.
"Tem um potencial enorme e será, provavelmente, o próximo `hub` de aviação civil da China", disse sobre o maior município chinês, com cerca de 33 milhões de habitantes e uma área superior à da Bélgica e Holanda juntas.
Quanto à abertura de um voo direto entre Portugal e a China, a segunda maior economia do mundo, Costa Oliveira diz que "se estão a limar arestas nos últimos pormenores".
"Esperamos que, até ao fim deste ano, comece o voo, que será entre Hangzhou (capital de Zhejiang), Pequim e Lisboa", detalhou.
Segundo avançou à Lusa, aquela ligação será operada pela Beijing Capital Airlines, que pertence à HNA - empresa matriz da companhia aérea Hainan Airlines e futuros acionistas da TAP.
"Agrada-nos o seu modelo de negócio, porque não só inclui a exploração dos voos, mas também grandes investimentos nas áreas do turismo e hospitalidade", afirmou.
Nos últimos anos, a China foi dos países que mais investiu em Portugal, comprando participações em grandes empresas das áreas da energia, seguros, saúde e banca, e tornou-se também um mercado de crescente importância para as exportações portuguesas.
Esta foi a segunda visita de Jorge Costa Oliveira ao país asiático no espaço de cinco meses, depois de em janeiro ter chefiado a delegação portuguesa que participou da cerimónia de lançamento do Banco Asiático de Investimento em Infraestruturas (BAII), a primeira instituição financeira internacional proposta por Pequim.
Lusa 20 Mai, 2016, 15:22
RTP
Mais no artigo de Dinheiro Vivo - https://www.dinheirovivo.pt/empresas/porto-chines-ningbo-interessado-sines/
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