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Três anos da troika chegam ao fim

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Três anos da troika chegam ao fim Empty Três anos da troika chegam ao fim

Mensagem por Admin Sáb maio 17, 2014 12:31 pm

Três anos da troika chegam ao fim 375429

O programa de assistência financeira da troika acaba hoje, com um país diferente. O défice externo foi eliminado, as contas públicas melhoraram e a capacidade de financiamento está restaurada. Ficam um milhão de desempregados e a carga fiscal mais elevada de que há registo. Saíram 300 mil portugueses do país, o equivalente a 3% da população.

Quando José Sócrates anunciou às 20 horas de uma quarta-feira, há três anos, que iria pedir assistência financeira, Ana Sá ainda não adivinhava que teria de emigrar para conseguir emprego. Trabalhava como enfermeira a recibos verdes mas entretanto saturou-se com “a falta de oportunidades e a estagnação económica”, desabafa ao SOL.

Emigrou no ano passado para Londres, e é um dos 300 mil portugueses que saíram do país nos últimos três anos, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística até 2012 e de outros organismos de estatística estrangeiros em 2013.  No ano passado, o Reino Unido foi o principal escape para a falta de empregos no país: houve cerca de 30 mil registos de portugueses a entrarem naquele mercado de trabalho. Outros 16 mil foram para a Suíça e mais 15 mil para Angola, e há países cujos registos ainda não estão fechados. «Portugal deveria ser mais empreendedor e motivar os jovens a ficarem e não a desistirem», lamenta Ana.

Três anos da troika chegam ao fim 375427


Por cá, continuam um milhão de portugueses sem emprego, classificados ora como desempregados ora como inactivos pelo INE. Para quem não encontra oportunidades no país, a avaliação da troika é mais severa. “Temos aceitado tudo sem questionarmos nada; outros países revoltaram-se.  Espero que surjam dias melhores porque conto voltar”, diz Ana Sá.

Menos despesa


Portugal iniciou um ciclo de inversão económica no segundo trimestre do ano passado, mas a principal incógnita do programa acaba por ser a sustentabilidade da recuperação a médio prazo. “Portugal está melhor num aspecto muito significativo: o Estado passou a ter acesso a crédito nos mercados financeiros. Há três anos, foi precisamente a incapacidade de financiamento a taxas de juro minimamente aceitáveis que forçou o recurso às instituições internacionais”, diz ao SOL João Loureiro, professor de macroeconomia da Universidade do Porto.

Investimento público cai a pique


Em termos de contas públicas, há diferenças nítidas, embora temporárias: houve um corte de oito mil milhões na despesa total do Estado, nos últimos três anos - uma redução sem precedentes conseguida à custa de cortes extraordinários de salários e de menos investimento público.

Embora o corte de vencimentos no Estado, grande parte da redução do défice foi conseguida com menos despesa de investimento, que caiu 63% nos anos da troika – mais de quatro mil milhões de euros. Várias obras públicas foram congeladas - casos do Túnel do Marão e de auto-estradas – e empurraram o sector da construção para o fundo. Desapareceram 12 mil empresas com o fim de obras públicas e as dificuldades no crédito.

Impostos recorde


Já a reforma do Estado está mais no papel do que no terreno. Há menos 100 mil funcionários públicos, mas a redução foi feita com saídas para a reforma. “Não conseguimos reduzir a despesa de uma forma estrutural. Continuamos a ter medidas temporárias. Um sinal deste problema é o facto de, passado todo este tempo, estar já anunciado um aumento do IVA e da TSU dos trabalhadores”.

De facto, mesmo com os cortes na despesa, foi necessário aumentar impostos para cumprir as metas orçamentais. A carga fiscal chegou a um patamar nunca antes atingido: 34,9% do PIB em 2013, sobretudo devido ao IVA, IRS e IMI.

Graças a este “enorme aumento de impostos”, nas palavras do ex-ministro das Finanças  Vítor Gaspar, o défice orçamental foi reduzido a metade, face ao que existia em 2010. A dívida pública aumentou, mas o Estado consegue hoje financiar-se a uma taxa de juro de longo prazo de 3,5% - longe dos 8,7% que os mercados exigiam no dia em que José Sócrates comunicou ao país que iria pedir assistência financeira a Bruxelas, 6 de Abril de 2011.

Défice externo acaba


A economia como um todo está diferente. As famílias aumentaram a poupança e retraíram o consumo. Como as importações diminuíram, a balança corrente do país - um indicador que mede a capacidade nas trocas com o exterior - é hoje positiva. “Estamos já a gerar recursos para começar a amortizar a dívida externa”, sublinha João Loureiro.

As comparações entre o antes e o depois da troika são infindáveis. «Seria mais adequado - embora mais difícil - comparar a situação que temos hoje com a que teríamos se não tivesse havido o programa. Independentemente das críticas que possam ser feitas, estou seguro de que estaríamos muito pior”, garante o docente.
 
[url=http://www.sol.pt/RedeSOL/Autores/?autor=Jo%C3%A3o Madeira]João Madeira[/url]  |
 
17/05/2014 08:28:20
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