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    Mensagem por Admin Ter Jun 14, 2016 11:54 am

    De Lisboa a Bragança são nove horas de distância? Não: na carreira aérea é uma hora e pouco. E chega a ser mais barato do que ir de carro. Percorremos num dia 1 161 quilómetros a uma média de 400km/h. VEJA A Aqui O VÍDEO desta volta a Portugal

    Na  véspera, recebemos o bilhete eletrónico. À hora marcada, 60 minutos antes da saída, comparecemos no terminal de partidas e chegadas do Aeródromo de Tires. No check-in, alguma agitação com as garrafas de água – esquecemo-nos que as regras para levar líquidos na bagagem de mão são iguais a qualquer outro voo comercial: mais de 100 ml não entram. Para pilotar o voo WV952 chega o comandante Pedro Leal, 52 anos, dono da Aerovip e piloto regular da escala que liga Bragança a Portimão, com paragens em Vila Real, Viseu e Cascais (Tires). A empresa, aliás, já tinha tido a concessão desta rota, entre 2008 e 2012, altura em que o Estado a suspendeu, por falta de verba. Depois de ganho novo concurso público, realizou-se um segundo voo inaugural dois dias antes do Natal de 2015. A rota fica assim assegurada por 7,8 milhões de euros, até 2018, independentemente do número de passageiros.

    O dia parece-nos quente e ventoso, mas Pedro Leal garante que estão as condições ideais para voar, ao contrário dos três primeiros meses do ano, quando alguns voos foram cancelados devido ao mau tempo. Com a melhoria do clima, tem aumentado o número de passageiros. Se em fevereiro tiveram 275, em maio quase triplicaram, para 806. Em todos os aeródromos houve um acréscimo de pessoas, estando Cascais à frente (293 passageiros), seguido de Bragança (165), Portimão (131), Vila Real (112) e Viseu (105). “Esta linha não se faz para servir as pessoas de Lisboa, mas sim para as de Trás-os-Montes e do Algarve, numa lógica de coesão social e de proximidade”, diz Eduardo Branco, administrador do grupo Seven Air, a que pertence a Aerovip. Até o atual líder da oposição, Pedro Passos Coelho, a utilizou recentemente para umas “jornadas de valorização do território” por Vila Real e Bragança.

    Lugar 3C. À janela – tal como todos os 18 assentos do avião, um Dornier 228/200 que precisa de pouca pista para levantar e aterrar (ideal para os aeródromos). Sem primeira classe, nem carrinhos com chá, café e laranjada, inicia-se a viagem. Além de uma garrafa de água de oferta, há tampões para os ouvidos (essenciais) e um saco para o enjoo (dispensável). Sem passageiros para entrar ou sair em Viseu e Vila Real, a viagem faz-se diretamente para Bragança em apenas uma hora e dez minutos. E isto já contando com um desvio por cima do mar, porque a base aérea de Sintra, por ser militar, não pode ser sobrevoada. Em redor, o céu limpo deixa-nos ver o Palácio da Pena, o Mosteiro da Peninha e a baía de Cascais. Algumas nuvens pairam sobre a Praia Grande, um clássico de Sintra. O Cabo da Roca, “onde a terra se acaba e o mar começa”, entra pelo oceano calmo e azul, um autêntico espelho. Com Vila Franca de Xira e a Ponte Vasco da Gama ao fundo, vislumbramos de uma só assentada os limites dos concelhos de Lisboa, Cascais e Sintra. Rumamos a norte com o litoral à esquerda.

    Voo ali e já volto Mw-680
    José Caria


    QUATRO VEZES MAIS BARATO

    Com Peniche e as Berlengas à vista, conversamos com outros passageiros. Dois lugares à frente senta-se José Rodrigues, 40 anos, que regressa de três dias de descanso em Portimão. “Se tivesse vindo no meu carro, que é classe 2, gastava 400 euros em combustível e portagens. Assim, gastei 96 euros e demoro apenas duas horas a atravessar o País todo”, aponta o professor de Português do Instituto Politécnico de Bragança. Vantagens particularmente atrativas para quem faz a viagem um ou duas vezes por mês.

    À medida que sobrevoamos a Lagoa de Óbidos, percebe-se como a paisagem está polvilhada de eólicas, esses cata-ventos gigantes de produção de energia elétrica. Um elemento novo a juntar aos vales, autoestradas, albufeiras, barragens, rios, caminhos corta-fogo e propriedades agrícolas que fazem do País, visto do alto, uma colorida manta de retalhos. A 10 mil pés (3,3 km) do chão, voamos a 206 nós (quase 400 km/h), menos de metade do que andam os grandes aviões comerciais. Sem solavancos: a turbulência só se fará sentir mais tarde, na serra da Nogueira, já na descida para Trás-os-Montes. De cima, reconhecemos Dornes, com a sua torre pentagonal, já no concelho de Ferreira do Zêzere, seguido de Coimbra, barragem da Aguieira, Santa Comba Dão, a serra da Estrela, com o seu cume relativamente perto de nós, e o ziguezagueante Alto Douro Vinhateiro.

    Jorge Moura Alves aproveitou para dormitar. Já leva 12 horas de viagem desde Luanda, de onde saiu na véspera, à meia-noite. Aterrou em Lisboa, no rebatizado Aeroporto Humberto Delgado, apanhou o shuttle gratuito da Praça Marquês de Pombal para o aeródromo de Tires e vai chegar a casa, em Bragança, ainda a tempo de almoçar. 

    O engenheiro só usa esta ligação quando a empresa angolana onde trabalha lhe compra o bilhete de avião via Lisboa; se for pelo Porto, depois segue de carro. “O avião é mais rápido, mais cómodo e menos cansativo”. Entretanto, voltamos ao lugar 3C, quando ouvimos comandante avisar que “vai abanar um bocadinho”. Pouco depois, aterramos.


    UM ABRAÇO DE 1161 KM

    Pedro Leal não se lembra da primeira vez que pilotou um avião. Filho do piloto Arnaldo Alves Leal, “já na barriga da minha mãe andava de avião”. Com o pai, o mesmo que, em 1987, recriou o primeiro voo Lisboa-Macau, no monomotor Sagres, fazendo 30 mil quilómetros em 26 dias, aprendeu a aterrar nas pistas pequenas dos aeródromos. 

    “O meu pai aterrava várias vezes sem combustível. Só depois de ter tirado a licença é que passei a ficar com medo de voar com ele.” Do leque dos seus 54 aviões fazem parte cinco Aviocar comprados à Força Aérea, cuja entrega aguarda há três anos, enquanto não termina o processo burocrático de passar um avião de defesa militar para a aviação civil. É o que lhe falta para entrar no apetitoso mercado das ligações aéreas entre as ilhas açorianas.

    Pelas 15h30, partimos de Trás-os-Montes. Vamos atravessar Portugal em linha reta até Portimão. Com a meteorologia a mudar, acompanham-nos alguns mantos de nuvens. Surgem os últimos resquícios de neve na serra da Estrela; o rio Zêzere segue por ali abaixo, em direção ao Tejo. A 4 mil metros de altitude sobrevoamos as duas chaminés da central térmica do Pego, em Abrantes, e as albufeiras de Avis e de Montargil. A planície alentejana ganha território à medida que surge a A6 para Évora. É num instante que assomam Montemor-o-Novo, Comporta, Península de Troia, rio Sado, Cabo Espichel, porto de Sines, Vila Nova de Milfontes, Silves. Hora e meia depois, aterramos em Portimão.

    Aí embarca Nelson Delgado, 39 anos, técnico de eletromecânica enviado pela empresa brigantina onde trabalha, para instalar máquinas e dar formação. Desembolsou €145,90 por um bilhete de ida e volta. A mulher, empregada na indústria farmacêutica, também é frequentadora habitual do voo Bragança – Tires. “Chegamos a sair de casa de manhã e voltar a tempo de ir buscar os nossos filhos à escola.” Com o cockpit de novo virado a norte, descolamos, apontados a Cascais. Com a Costa Vicentina debaixo de olho, passamos a Lagoa de Albufeira, praia do Meco, Ponte 25 de Abril, Cristo-Rei, Costa da Caparica, Farol do Bugio e Avenida Marginal. Voltamos a pôr os pés em terra.

    Na sala de embarque aguardam 17 passageiros, os últimos do dia. Um trio formado por dois gestores hospitalares e um médico será o primeiro a sair em Viseu, daí a 50 minutos. Com a abertura do novo hospital da Região Centro, a 27 de junho, também eles passarão a ser passageiros frequentes. Quase em uníssono concordam que “o tempo é precioso, e o preço e a comodidade também contam.”

    Completamos o check-out. Para trás, ficou uma viagem de 1161 quilómetros, num abraço aéreo a Portugal. E agora o País parece-nos ainda mais pequeno. E mais bonito.

    (A VISÃO viajou a convite da Aerovip)

    14.06.2016 às 11h03 
    Sónia Calheiros
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