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Semear para colher
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Semear para colher
Cinco anos consecutivos com o emprego a retrair--se neste país deixaram as suas marcas profundas. A taxa de emprego caiu de um dos mais altos níveis na Europa, em 2002 (74,1%), para um outro bem distante nos dias que correm (65,6%). Essa quebra de 8,5 pontos percentuais representa mais de meio milhão de postos de trabalho perdidos desde 2008. Voltar a subir custa agora muito mais, sobretudo porque não é possível regressar à anterior distribuição sectorial do emprego.
O caso mais flagrante é o da construção. Há um ajustamento estrutural em curso nesse sector produtivo na exata medida em que a população nele empregada passará a ser uma fração do que era no início do milénio, em pleno boom da construção de habitação e de obras públicas. O aumento constante do desemprego de longa duração, bem como da idade média dos desempregados, tem muito que ver com isto. A agricultura é outro setor em recuo de emprego, ainda que se registe um aumento do produto agrícola, graças a ganhos de produtividade dos ativos nessa área.
O futuro não passa por ganhos preferenciais e mais valias relacionadas com o solo e suas diversas valorizações (como o imobiliário ou os hipermercados). Essa mina está esgotada. Hoje, a saída para um crescimento continuado por vários anos passa por produzir mais e melhor para clientes em qualquer azimute. O potencial de negócios em todos os continentes é enorme para os produtos e os serviços de Portugal que saibam diferenciar-se de todos os de economias mais desenvolvidas presentes nos países em desenvolvimento há já mais anos.
A China é o caso mais expressivo desse potencial. Para voltar a uma taxa de emprego de, pelo menos, 70%, em Portugal, com criação de uns 300 mil euros nos próximos seis anos, é preciso atrair investimento, interno e externo. Ele é a sementeira que há de dar frutos na expansão da produção e do emprego.
Não é, pois, um acaso o esforço de promoção externa da imagem do País, por parte do Governo e do Presidente, nem as insistentes tentativas de atrair capitais externos, quer através das privatizações, quer através do aprofundamento de laços comerciais já existentes ou em vias de arranque. É disso que se ouvirá ao longo dos próximos meses.
O fim da primavera?
A chamada "primavera árabe" alterou os cenários políticos em alguns grandes países do Norte de África. Mas a evolução desses países para democracias consolidadas está longe de ser uma realidade. O Egito tem estado em convulsões constantes e agora é a Líbia que parece ter entrado em ebulição.
Uma tentativa de golpe de estado este fim de semana é a última prova da deterioração política na Líbia. Mas esta falta de estabilidade está longe de ser um exclusivo no ex-país de Kadhafi. Há muito se percebeu que o que mudou pouco alterou de facto o que existia. A esperança numa revolução conjunta no mundo árabe foi, por isso, manifestamente exagerada. E a União Europeia tem razões para estar preocupada: os problemas atravessam facilmente o estreito Mediterrâneo.
20-05-2014
DN
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