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Mensagem por Admin Sex Jul 08, 2016 11:06 am

Nesta segunda edição do "Portugal próximo", de uma assentada o presidente da República demonstrou que o país real pode apresentar uma agenda nacional, enviou um enigmático recado ao Governo e cultivou aquilo que lhe é caro, a sua popularidade. Em Trás-os-Montes, Marcelo Rebelo de Sousa distribuiu afetos, falou das idiossincrasias locais e comentou a atualidade nacional e internacional. Faltou-lhe projetar personalidades dos lugares que visitou, algo importante num país parco em elites que habitam fora da capital.

Foi impressionante a agenda do PR nestes três dias. Inaugurações, visitas a instituições e empresas, um passeio de barco e muita conversa, sem nunca descurar o grupo de jornalistas que o acompanha. Marcelo Rebelo de Sousa sabe que a sua marca se faz no terreno, mas que se dimensiona e qualifica em função do tipo de cobertura mediática que tem. E estes dias correram muito bem. Marcelo foi sempre acolhido com grande entusiasmo e mesmo o momento politicamente mais sensível foi vivido sob uma aparente casualidade. Acedendo a um convite do presidente da Câmara Municipal de Sabrosa, José Sócrates haveria de comparecer na inauguração do Espaço Miguel Torga, uma obra lançada no seu Governo. O encontro de ambos foi fortuito. Um deu os parabéns, o outro desejou felicidades. E cada um seguiu o seu caminho. Que se querem distintos.

Não se pense, no entanto, que, neste seu périplo pelo interior, Marcelo quis purificar o seu discurso de memórias e referências à classe política da qual também faz parte. Um doce chamado cavacório, que provou numa visita ao Regia Douro Park, haveria de lhe permitir um esforço para reabilitar o seu antecessor de má memória. "Sempre achei que o cavaquismo era cheio de açúcar". Eis aqui uma confissão difícil de provocar qualquer efeito do real, mas Marcelo não a terá enunciado de forma despropositada. Como também não terá sido por acaso a metáfora que construiu em Vila Flor, cheia de significado político e demasiado vulnerável à intriga partidária. "O cogumelo maior é o presidencial e este é o Governo, porque é mais pequenino". E ali estava ele a sugerir que vai aguentar o Executivo "por uns tempos", sabendo melhor do que ninguém que a referência temporal é corrosiva. Aliás, nos primeiros 100 dias de magistratura, já havia ensaiado uma outra tirada semelhante. Mais precisa. No final de uma visita ao Exército, em conversa com os jornalistas, apesar de ter afirmado que não contribuiria para a instabilidade política, teve o cuidado de acrescentar que isso nunca aconteceria pelo menos até às autárquicas. É verdade que, no dia seguinte, procurou apagar o eixo temporal que fixou, mas a afirmação ficou e foi, de certa forma, consolidada estes dias. Mas também convém dizer que Marcelo é imprevisível. António Costa conhece-o bem e tem procurado integrar as pontuais faltas de sintonia entre Belém e S. Bento numa cooperação institucional que não obriga nenhuma das partes a um acrítico posicionamento político.

Ainda que este "Portugal próximo" seja recordado pela metáfora dos cogumelos, o presidente sabe que esta (ainda) não é altura certa para ensaiar ruturas, até porque a conjuntura partidária não (lhe) é favorável. Este é o tempo de consolidar a imagem de um presidente popular e nada melhor do que as "viagens na minha terra" para ampliar esta ideia.

Depois do Alentejo, Trás-os-Montes revelou-se uma experiência positiva na proximidade que Marcelo quer cultivar. Todavia, para que essa política seja mais efetiva, o presidente da República necessita de ir mais além. Precisa de dividir mais o palco com os seus interlocutores locais. Nesta edição, poder-se-ia, por exemplo, ajudar a projetar mais os autarcas e o reitor da Universidade de Trás-os-Montes, cujo esforço para rasgar assimetrias tem sido permanente. Visitar uma região não é virar os microfones dos média para o próprio PR, tornando-se o centro (Belém) um lugar nómada. Para cumprir "Portugal próximo", é preciso dar espaço mediático a quem se visita. Isso Marcelo Rebelo de Sousa ainda não conseguiu fazer em nenhuma das suas deslocações. Porque os média estão ainda muito centrados no presidente, é certo. Mas também porque Marcelo continua muito agarrado a si próprio.

* PROF. ASSOCIADA COM AGREGAÇÃO DA UMINHO

FELISBELA LOPES
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