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Mensagem por Admin Sex Jul 08, 2016 4:01 pm

De dois em dois anos, a NATO realiza uma cimeira de chefes de Estado e de governo. Na última década tem sido difícil encontrar temas para a agenda das cimeiras que não convidem ao bocejo. Com a ajuda de Putin e de Cameron, a cimeira que hoje começa em Varsóvia será, pelo contrário, muito interessante

De dois em dois anos, a NATO realiza uma cimeira de chefes de Estado e de governo. Na última década tem sido difícil encontrar temas para a agenda das cimeiras que não convidem ao bocejo. Com a ajuda de Putin e de Cameron, a cimeira que hoje começa em Varsóvia será, pelo contrário, muito interessante.

O fim da Guerra Fria traduziu-se numa vitória dos EUA e, convirá não o esquecer, por uma derrota da URSS, então na versão redux da Comunidade de Estados Independentes. De acordo com a narrativa russa, o fim do império soviético implicaria o fim das superestruturas da Guerra Fria e, sobretudo, o não alargamento da NATO em direção a Moscovo. Perdedores da Guerra Fria, os russos não tiveram como opor-se ao alargamento da NATO a leste mas, com exceção dos Estados bálticos (irrelevantes do ponto de vista militar e indefensáveis pela NATO em caso de conflito) e de Kalininegrado (o prémio mais simbólico pela vitória contra a Alemanha nazi), o alargamento da NATO a leste nunca implicou uma contiguidade territorial. Na cimeira de Bucareste, em 2008, a NATO, em pleno delírio neocon da administração Bush Júnior, decidiu, num momento de poesia burocrática que cada um interpretou como lhe convinha, glosar o mote da “open door policy”. Alemanha, França e Itália concentraram-se nos elementos condicionais do alargamento. Geórgia e Ucrânia sonharam com uma adesão rápida, quiçá com efeitos retroativos.

A história de como Saakashvili iniciou uma guerra com a Rússia em torno da região da Ossétia do Sul está suficientemente documentada via WikiLeaks e é toda uma oratória fúnebre aos limites do pensamento neocon. Durante a guerra estival, os russos descobriram que as suas forças armadas tinham ficado, do ponto de vista tecnológico, algures em 1980 e trataram de recuperar o tempo perdido partindo para um programa de modernização acelerada.

No caso da Ucrânia, e como a história, ao contrário do que consta, se repete, assistiu-se ao regresso dos neocon, curiosamente já com a administração Obama. Ficou uma humilhação desnecessária dos ucranianos, da UE e, convém não o esquecer, dos EUA. Putin sentiu-se vingado e voltou a sonhar com a possibilidade de negociar uma nova ordem regional com a superpotência sobrante.

A cimeira de Varsóvia irá chancelar o ato simbólico de colocação de 4 mil soldados na fronteira leste, um milhar por cada Estado báltico e mais um para a Polónia. Durante a Guerra Fria, só os EUA tinham 300 mil na Europa. A colocação de 4 mil é tão insignificante que nem o Kremlin se tem sentido muito incomodado. Em todos os jogos de guerra, passados, presentes e futuros, os países bálticos são indefensáveis com base em forças convencionais. E, de repente, estamos, no verão de 2016, a pensar em cenários de utilização de armamento nuclear tático num teatro de operações europeu abrangido pela UE e pela NATO...

O que significa tudo isto para Portugal? Menor atenção da NATO em relação ao flanco sul, onde o fundamentalismo islâmico, os migrantes subsarianos e os Estados falhados constituem uma ameaça mais perigosa que o putinismo. Significa também que o país vai ter de, com os meios de bordo numa conjuntura orçamental sinistra, manter o mínimo de capacidade de defesa do triângulo geoestratégico nacional a par de um mínimo de capacidade de projeção de força na vizinhança desse triângulo (Atlântico, Magrebe, África ocidental). E será preciso continuar o combate às tentativas de “especialização” dos Estados dentro da NATO quando a especialização proposta não serve de todo o interesse de Portugal.

Escreve à sexta-feira

08/07/2016
Mário João Fernandes 
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