Procurar
Tópicos semelhantes
Entrar
Últimos assuntos
Tópicos mais visitados
Quem está conectado?
Há 56 usuários online :: 0 registrados, 0 invisíveis e 56 visitantes :: 1 motor de buscaNenhum
O recorde de usuários online foi de 864 em Sex Fev 03, 2017 11:03 pm
Objetivo maior da renovação da linha da Beira Alta cai por terra
Página 1 de 1
Objetivo maior da renovação da linha da Beira Alta cai por terra
O press release divulgado ontem na sequência da apresentação do projeto de reabertura da linha da Beira Baixa entre Covilhã e Guarda e da reapresentação da renovação da linha da Beira Alta veio oficializar, pela primeira vez, que o maior objetivo que havia sido definido para reestruturar o chamado corredor Internacional Norte não faz mais parte dos objetivos a perseguir com as obras profundas que irão ser levadas a cabo.
Desde a sua origem, primeiro no chamado GTIEVA e depois corporizado no programa PETI3+, a intervenção maior no corredor internacional Norte prendia-se com a necessidade de suavizar as rampas que existem hoje em dia no seu percurso. Agora, após aprovação dos fundos comunitários, a Infraestruturas de Portugal deixou de mencionar o que seria o objetivo mais importante para aumentar a competitividade do transporte ferroviário de mercadorias.
O projeto inicial pretendia dotar o corredor Aveiro – Salamanca de condições para que uma locomotiva elétrica standard, tipo CP 4700, pudesse sozinha rebocar cerca de 1.400 toneladas. Este objetivo seria conseguido com suavização de rampas e de curvas, de modo a reduzir a resistência ao avance. A passagem de um projeto de nova infraestrutura para o projeto atual de renovação fez-se assim comprometendo este objetivo que, só por si, representaria um ganho de produtividade de cerca de 30%, visto que hoje em dia uma locomotiva de tipo 4700 reboca no máximo cerca de 1.100 toneladas.
A IP elenca como objetivos a renovação da plataforma de via e equipamento com travessas que permitam instalar duas bitolas, aumento do layout das estações para pelo menos 750 metros de comprimento, diversas obras relacionadas com a segurança e fiabilidade da via, supressão de passagens de nível e instalação de sinalização e controlo de tráfego tipo ERTMS. Ao mesmo tempo, não é mencionado qualquer objetivo de velocidades praticáveis – sem correções de traçado anunciadas, a velocidade final deverá ser aquela que a Linha da Beira Alta apresentava no final dos anos 90.
Conforme já tinha sido aflorado neste espaço, o orçamento previsto para a obra fazia prever que os maiores objetivos seriam necessariamente inalcançáveis, algo que é agora confirmado.
21 Julho, 2016
Portugal Ferroviário
Desde a sua origem, primeiro no chamado GTIEVA e depois corporizado no programa PETI3+, a intervenção maior no corredor internacional Norte prendia-se com a necessidade de suavizar as rampas que existem hoje em dia no seu percurso. Agora, após aprovação dos fundos comunitários, a Infraestruturas de Portugal deixou de mencionar o que seria o objetivo mais importante para aumentar a competitividade do transporte ferroviário de mercadorias.
O projeto inicial pretendia dotar o corredor Aveiro – Salamanca de condições para que uma locomotiva elétrica standard, tipo CP 4700, pudesse sozinha rebocar cerca de 1.400 toneladas. Este objetivo seria conseguido com suavização de rampas e de curvas, de modo a reduzir a resistência ao avance. A passagem de um projeto de nova infraestrutura para o projeto atual de renovação fez-se assim comprometendo este objetivo que, só por si, representaria um ganho de produtividade de cerca de 30%, visto que hoje em dia uma locomotiva de tipo 4700 reboca no máximo cerca de 1.100 toneladas.
A IP elenca como objetivos a renovação da plataforma de via e equipamento com travessas que permitam instalar duas bitolas, aumento do layout das estações para pelo menos 750 metros de comprimento, diversas obras relacionadas com a segurança e fiabilidade da via, supressão de passagens de nível e instalação de sinalização e controlo de tráfego tipo ERTMS. Ao mesmo tempo, não é mencionado qualquer objetivo de velocidades praticáveis – sem correções de traçado anunciadas, a velocidade final deverá ser aquela que a Linha da Beira Alta apresentava no final dos anos 90.
Conforme já tinha sido aflorado neste espaço, o orçamento previsto para a obra fazia prever que os maiores objetivos seriam necessariamente inalcançáveis, algo que é agora confirmado.
21 Julho, 2016
Portugal Ferroviário
Tópicos semelhantes
» Renovação integral da linha da Beira Alta
» Linha da Beira Alta soma mais um descarrilamento
» Linha da Beira Alta soma três descarrilamentos em menos de dois meses
» Linha da Beira Alta soma mais um descarrilamento
» Linha da Beira Alta soma três descarrilamentos em menos de dois meses
Página 1 de 1
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos
|
|
Qui Dez 28, 2017 3:16 pm por Admin
» Apanhar o comboio
Seg Abr 17, 2017 11:24 am por Admin
» O que pode Lisboa aprender com Berlim
Seg Abr 17, 2017 11:20 am por Admin
» A outra austeridade
Seg Abr 17, 2017 11:16 am por Admin
» Artigo de opinião de Maria Otília de Souza: «O papel dos custos na economia das empresas»
Seg Abr 17, 2017 10:57 am por Admin
» Recorde de maior porta-contentores volta a 'cair' com entrega do Maersk Madrid de 20.568 TEU
Seg Abr 17, 2017 10:50 am por Admin
» Siemens instalou software de controlo avançado para movimentações no porto de Sines
Seg Abr 17, 2017 10:49 am por Admin
» Pelos caminhos
Seg Abr 17, 2017 10:45 am por Admin
» Alta velocidade: o grande assunto pendente
Seg Abr 17, 2017 10:41 am por Admin