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A sério, ele disse?! Sim, ele disse
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A sério, ele disse?! Sim, ele disse
Aconteceu no país mais patriota. Patriota porque é esplendoroso. Porque soube praticar como nenhum o "do, pelo e para o povo". Porque passou ao mundo a ideia (justa e ilusória) de que poderia ser a pátria de substituição, caso a de origem falhe. E porque inventou Hollywood, a mais eficaz máquina de autopromoção que um país já teve. Os Estados Unidos, pois, também conhecido por América. Aí, pelas razões boas já invocadas e também por más - soberba, desconhecimento do outro... -, o patriotismo não se esconde. A bandeira estende-se à varanda, sem precisar de datas, e a mão leva-se ao coração, no hino. Nessa América, aos políticos perdoa-se tudo, menos a dúvida sobre "a América, em primeiro lugar" (Al Smith, o primeiro católico em presidenciais, foi esmagado, em 1928, porque se espalhou que ele tinha de dar explicações ao Papa, um estrangeiro). Agora, um candidato presidencial americano pediu a uma potência estrangeira para espionar a candidata adversária. Não foram talvez as palavras moralmente mais graves já ditas por Donald Trump, mas foram as mais suicidas de candidato. Tão incríveis que dão crédito a duas teses. Trump não quer ganhar e a sua espiral de provocações é mesmo a de um suicida pedindo que lhe interrompam a marcha para o abismo. Ou talvez ele tenha apostado na mais cínica das táticas: por maior que seja a enormidade dita, a seguinte faz esquecê-la. Não sei se repararam, uma ou outra não inviabiliza que ele ganhe.
29 DE JULHO DE 2016
00:01
Ferreira Fernandes
Diário de Notícias
29 DE JULHO DE 2016
00:01
Ferreira Fernandes
Diário de Notícias
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