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O início do olho por olho?
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O início do olho por olho?
Os separatistas corsos, em tréguas desde 2014 com o Estado francês, lançaram esta semana uma séria advertência aos jihadistas: um ataque na ilha não deixará de gerar represálias. Ou seja, pelo menos uma das muitas fações da FLNC está preparada para assumir uma nova causa, a defesa dos corsos se o terrorismo islâmico os tomar como alvo, como aconteceu em Paris, em Nice e na Normandia, outras partes dessa França à qual não querem pertencer. Ou seja, em vez do Estado francês o inimigo passa, por agora, a ser o Estado Islâmico.
Ao contrário da Sicília e das Baleares, a presença islâmica na Córsega foi mínima, mesmo que os raides de piratas sarracenos durassem de 704 a 1014. Parte dos domínios genoveses até ao século XVIII, a ilha católica manteve forte ligação cultural à Itália mesmo que a partir de Napoleão, um corso que chegou a imperador, o nacionalismo francês ganhasse terreno e hoje uma independência da ilha seja improvável.
Nos tempos modernos, as fações do FLNC misturaram ao longo dos anos atentados anti-franceses, com lutas internas e atividades mafiosas. Mas é também conhecida a sua aversão ao islão, em acelerado crescimento na ilha. Os muçulmanos serão hoje entre 40 e 50 mil, sobretudo de origem marroquina, entre quase 300 mil corsos.
A ameaça foi feita num comunicado enviado ao jornal Corse Matin e distingue islão de jihadistas. Apela à comunidade muçulmana para denunciar os terroristas e ameaça os meios salafitas de represália, acusando ainda o Estado francês de falta de eficácia contra os radicais.
Pode ser o início do olho por olho dente por dente que o Estado Islâmico tanto deseja (para multiplicar adeptos) e as autoridades francesas tanto temem. Julgava-se que o grande risco de explosão viria da extrema-direita. Afinal pode vir do nacionalismo corso. Estes são tempos terríveis.
30 DE JULHO DE 2016
00:00
Leonídio Paulo Ferreira
Diário de Notícias
Ao contrário da Sicília e das Baleares, a presença islâmica na Córsega foi mínima, mesmo que os raides de piratas sarracenos durassem de 704 a 1014. Parte dos domínios genoveses até ao século XVIII, a ilha católica manteve forte ligação cultural à Itália mesmo que a partir de Napoleão, um corso que chegou a imperador, o nacionalismo francês ganhasse terreno e hoje uma independência da ilha seja improvável.
Nos tempos modernos, as fações do FLNC misturaram ao longo dos anos atentados anti-franceses, com lutas internas e atividades mafiosas. Mas é também conhecida a sua aversão ao islão, em acelerado crescimento na ilha. Os muçulmanos serão hoje entre 40 e 50 mil, sobretudo de origem marroquina, entre quase 300 mil corsos.
A ameaça foi feita num comunicado enviado ao jornal Corse Matin e distingue islão de jihadistas. Apela à comunidade muçulmana para denunciar os terroristas e ameaça os meios salafitas de represália, acusando ainda o Estado francês de falta de eficácia contra os radicais.
Pode ser o início do olho por olho dente por dente que o Estado Islâmico tanto deseja (para multiplicar adeptos) e as autoridades francesas tanto temem. Julgava-se que o grande risco de explosão viria da extrema-direita. Afinal pode vir do nacionalismo corso. Estes são tempos terríveis.
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