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Há mar e mar...
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Há mar e mar...
Onde começa e acaba Portugal? A resposta óbvia é que Portugal começa a desenhar-se em Melgaço, Viana do Castelo, e tem o seu último traço nas nossas Ilhas Selvagens. Mas há vida para lá da geografia. Portugal também se faz nos 2 milhões de portugueses espalhados pelo Mundo, na língua portuguesa e nos seus 280 milhões de falantes - a 5ª língua mais falada do mundo. A resposta menos óbvia, é que Portugal será um dos 20 maiores países do mundo, prolongando-se do extremo da Península Ibérica até à costa do Canadá, num total de 4 milhões de km2. O mar que ajudou a escrever o maior capítulo da nossa história, regressa agora, para traçar o nosso futuro. E o futuro de Portugal chama-se extensão da plataforma continental. Após a extensão, teremos um território marítimo 40 vezes superior ao terrestre, ou seja, 97% de Portugal será mar. Estas seriam razões de sobra para sermos um país marítimo. Mas não. Portugal é um país com mar, mas não é um país marítimo. É a economia que o confirma, ou não fosse Portugal o único país europeu com costa oceânica, sem um porto na lista dos maiores do mundo. Acima de tudo, Portugal não é um país marítimo, porque se esqueceu das ilhas que lhe dão essa dimensão. Não há plataforma continental, sem Regiões Autónomas. Não há economia do mar, sem a Madeira e sem os Açores. Ora, com a República à deriva, têm sido as Regiões Autónomas a liderar a estratégia nacional para o mar, com destaque para a Madeira e para o seu Governo. É o caso de sucesso da aquicultura, com o crescimento das actuais 400 toneladas de dourada anuais para o dobro e a captação de um investimento nacional de 4 milhões de euros para a instalação de uma nova exploração. Tem sido o crescimento do Registo Internacional de Navios, hoje o 4º maior registo europeu, que garante que os seus mais de 400 navios, naveguem com a bandeira portuguesa e “Madeira” no casco, para além de criar oportunidades de emprego e de embarque para marítimos nacionais. Ou ainda, a requalificação das actuais instalações do Parque Natural nas Ilhas Selvagens, fruto da criação de uma extensão permanente da Polícia Marítima naquelas ilhas. Sempre que a Madeira se virou para o mar, teve sucesso, falta saber o que a República vai fazer, 600 anos depois dos Descobrimentos.
João Paulo Marques, Advogado
Diário de Notícias da Madeira
Terça, 2 de Agosto de 2016
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