Olhar Sines no Futuro
BEM - VINDOS!!!!

Participe do fórum, é rápido e fácil

Olhar Sines no Futuro
BEM - VINDOS!!!!
Olhar Sines no Futuro
Gostaria de reagir a esta mensagem? Crie uma conta em poucos cliques ou inicie sessão para continuar.
Procurar
 
 

Resultados por:
 


Rechercher Pesquisa avançada

Entrar

Esqueci-me da senha

Palavras-chaves

2015  2018  2017  2011  2012  2016  cais  2019  cmtv  tvi24  2023  2010  2013  2014  

Últimos assuntos
» Sexo visual mental tens a olhar fixamente o filme e ouvi fixamente
As potências e as impotências EmptyQui Dez 28, 2017 3:16 pm por Admin

» Apanhar o comboio
As potências e as impotências EmptySeg Abr 17, 2017 11:24 am por Admin

» O que pode Lisboa aprender com Berlim
As potências e as impotências EmptySeg Abr 17, 2017 11:20 am por Admin

» A outra austeridade
As potências e as impotências EmptySeg Abr 17, 2017 11:16 am por Admin

» Artigo de opinião de Maria Otília de Souza: «O papel dos custos na economia das empresas»
As potências e as impotências EmptySeg Abr 17, 2017 10:57 am por Admin

» Recorde de maior porta-contentores volta a 'cair' com entrega do Maersk Madrid de 20.568 TEU
As potências e as impotências EmptySeg Abr 17, 2017 10:50 am por Admin

» Siemens instalou software de controlo avançado para movimentações no porto de Sines
As potências e as impotências EmptySeg Abr 17, 2017 10:49 am por Admin

» Pelos caminhos
As potências e as impotências EmptySeg Abr 17, 2017 10:45 am por Admin

» Alta velocidade: o grande assunto pendente
As potências e as impotências EmptySeg Abr 17, 2017 10:41 am por Admin

Galeria


As potências e as impotências Empty
novembro 2024
DomSegTerQuaQuiSexSáb
     12
3456789
10111213141516
17181920212223
24252627282930

Calendário Calendário

Flux RSS


Yahoo! 
MSN 
AOL 
Netvibes 
Bloglines 


Quem está conectado?
307 usuários online :: 0 registrados, 0 invisíveis e 307 visitantes :: 1 motor de busca

Nenhum

O recorde de usuários online foi de 864 em Sex Fev 03, 2017 11:03 pm

As potências e as impotências

Ir para baixo

As potências e as impotências Empty As potências e as impotências

Mensagem por Admin Qua Ago 03, 2016 10:12 am

Análises sobretudo europeias ainda são geralmente inspiradas pelos tempos chamados por alguns hobbesianos, em que a definição e hierarquia das potências se media pela capacidade militar, atendendo a uma lógica de estratégia de imposição a poderes adversários. A longa crónica das guerras entre ocidentais, europeus ou americanos, ou de expansão para áreas a reduzir à colonização, tem sempre esse fator dominante na narrativa. Portugal deu e sofreu a sua contribuição para tal narrativa, mas neste século sem bússola as circunstâncias, de difícil conhecimento e racionalização, são diferentes, talvez sem precedente que possa servir de referência.

A novidade mais em evidência é a da capacidade do fraco contra o forte, demonstrada desde o derrube das Torres Gémeas, até aos atentados, com meios reduzidos de ação, que espalham a morte e o desespero pelos países ocidentais. A complexidade do fenómeno embaraça os analistas que procuram identificar as causas e conter as consequências que se multiplicam na vida habitual posta em perigo. A mobilização dos recursos de segurança procura antes de mais a prevenção, até hoje, e provavelmente duradoiramente, sem conseguir eliminar as aberturas desguarnecidas em face da imaginação e da vontade de risco dos agressores. Mas, além deste fenómeno que levará um tempo longo a ser eliminado, os critérios que ajudam a seriar as entidades políticas em função das suas capacidades ou falta delas já não ignoram que a capacidade de constrangimento dos adversário não é necessariamente militar, embora esta não seja dispensável num mundo da "guerra em toda a parte". Já não estamos perante o cenário do passado em que o apelo às armas tinha o patriotismo por valor cimeiro, trata-se de uma época em que, no dizer claro de Bertrand Badie, é necessário contar com as sequelas de um neoliteralismo que diminui o poder económico e o transfere para atores que não são Estados, multinacionais, bancos, a frente em face da qual os Estados não podem grande coisa. Talvez deva admitir-se que se trata de factos hoje mais visíveis porque as antigas grandes potências militares, que possam reclamar ainda essa graduação, a começar pelos EUA, depois de erros de consequências gravíssimas, provenientes do abuso desse poder, como se passou por exemplo no Iraque e na Líbia, procuram evitar novas decisões do mesmo tipo, nobilitando antes a proclamação e uso do soft power. Mas acontece que a experiência sofrida, que aconselha os regionalismos de que é tipo a União Europeia, e a defesa do "mundo único" a que corresponde o evangelho da ONU não evitam que, sendo o princípio da "igualdade das nações" o paradigma inspirador, este frequentemente seja violado pela invocação, expressa por anúncio, ou evidente pela prática, de recorrer à hierarquia suposta das potências para violar o princípio da igualdade das Nações.

Na Carta da ONU isso ficou expresso pela composição, a exigir reforma, do Conselho de Segurança, mas na União Europeia também não faltam indícios e práticas do mesmo abuso. É tempo de procurar seriar os efeitos colaterais (Reino Unido) desse abuso, sobretudo quando ele aparece a orientar decisões baseadas em regras orçamentais e financeiras que estão afetadas pela mudança das circunstâncias, quer internas quer derivadas da crise mundial. Um regionalismo como o da União Europeia necessita de uma instância judicial com autoridade para impor algum respeito pela variação de relações entre regras e circunstâncias em mudança acelerada. Sobretudo quando o regionalismo tem como cimento a interdependência, que não existia quando alguns Estados tiveram a prática e a triste notoriedade do excesso do recurso ao poder militar que tantas vezes destruiu a Europa.

Nenhum Estado enfrenta hoje tranquilo o presente a benefício de inventário, isto é, pondo de lado os erros cometidos no passado, mas espera-se que encare o presente sem esquecer que no domínio dos poderes a memória serve hoje para evitar a reincidência e não para moldar a inspiração. O acolhimento do modelo da "regionalização", para responder à mudança dos tempos, mostra que nem ele é suficiente para impedir o ataque do fraco ao forte. A solidariedade não pode ser por isso violada pela prática de consentir que a suposta hierarquia viole a igualdade das nações. A questão das décimas não ilustra, na situação sofrida, a capacidade europeia de responder com imaginação criativa à mudança da circunstância mundial.

03 DE AGOSTO DE 2016
00:00
Adriano Moreira
Diário de Notícias
Admin
Admin
Admin

Mensagens : 16761
Pontos : 49160
Reputação : 0
Data de inscrição : 07/12/2013
Idade : 37
Localização : Sines

http://olharsinesnofuturo.criarforum.com.pt

Ir para o topo Ir para baixo

Ir para o topo


 
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos