Olhar Sines no Futuro
BEM - VINDOS!!!!

Participe do fórum, é rápido e fácil

Olhar Sines no Futuro
BEM - VINDOS!!!!
Olhar Sines no Futuro
Gostaria de reagir a esta mensagem? Crie uma conta em poucos cliques ou inicie sessão para continuar.
Procurar
 
 

Resultados por:
 


Rechercher Pesquisa avançada

Entrar

Esqueci-me da senha

Palavras-chaves

2017  2019  2014  2011  2015  2010  2023  cmtv  2012  2016  cais  2013  tvi24  2018  

Últimos assuntos
» Sexo visual mental tens a olhar fixamente o filme e ouvi fixamente
Os partidos e os fundos europeus EmptyQui Dez 28, 2017 3:16 pm por Admin

» Apanhar o comboio
Os partidos e os fundos europeus EmptySeg Abr 17, 2017 11:24 am por Admin

» O que pode Lisboa aprender com Berlim
Os partidos e os fundos europeus EmptySeg Abr 17, 2017 11:20 am por Admin

» A outra austeridade
Os partidos e os fundos europeus EmptySeg Abr 17, 2017 11:16 am por Admin

» Artigo de opinião de Maria Otília de Souza: «O papel dos custos na economia das empresas»
Os partidos e os fundos europeus EmptySeg Abr 17, 2017 10:57 am por Admin

» Recorde de maior porta-contentores volta a 'cair' com entrega do Maersk Madrid de 20.568 TEU
Os partidos e os fundos europeus EmptySeg Abr 17, 2017 10:50 am por Admin

» Siemens instalou software de controlo avançado para movimentações no porto de Sines
Os partidos e os fundos europeus EmptySeg Abr 17, 2017 10:49 am por Admin

» Pelos caminhos
Os partidos e os fundos europeus EmptySeg Abr 17, 2017 10:45 am por Admin

» Alta velocidade: o grande assunto pendente
Os partidos e os fundos europeus EmptySeg Abr 17, 2017 10:41 am por Admin

Galeria


Os partidos e os fundos europeus Empty
maio 2024
DomSegTerQuaQuiSexSáb
   1234
567891011
12131415161718
19202122232425
262728293031 

Calendário Calendário

Flux RSS


Yahoo! 
MSN 
AOL 
Netvibes 
Bloglines 


Quem está conectado?
47 usuários online :: 0 registrados, 0 invisíveis e 47 visitantes :: 1 motor de busca

Nenhum

O recorde de usuários online foi de 864 em Sex Fev 03, 2017 11:03 pm

Os partidos e os fundos europeus

Ir para baixo

Os partidos e os fundos europeus Empty Os partidos e os fundos europeus

Mensagem por Admin Qua Ago 03, 2016 5:34 pm

Os partidos e os fundos europeus 536543

Se a ‘partidarite’ se sobrepõe ao sentido de Estado, o dinheiro de Bruxelas não ajudará a economia

Sem investimento a economia não tem futuro. A quebra do investimento público e privado é um dos grandes problemas que a economia portuguesa enfrenta. Daí que os fundos de Bruxelas surjam como uma tábua de salvação, embora não resolvam tudo. Tenho dito que os fundos que Portugal recebeu da Europa comunitária desde pouco depois da adesão em 1986 tiveram fases distintas. Num Conselho Europeu em Fevereiro de 1988 o então primeiro-ministro Cavaco Silva conseguiu para Portugal um montante cuja dimensão ninguém esperava. As prioridades na aplicação desses primeiros fundos eram óbvias, dadas as carências do país. Precisávamos de autoestradas, de saneamento básico, etc. Nessa fase, os fundos de Bruxelas comparticiparam significativamente na concretização de investimentos essenciais. Mais tarde, porém, emergiu a tendência de usar fundos europeus apenas, ou quase, para aproveitar um dinheiro disponível. Daí que parte desse dinheiro tenha sido desperdiçada em maus investimentos, privados e públicos. Multiplicaram-se, então, os pavilhões polidesportivos com escassa utilização, as rotundas em inúmeras povoações, as autoestradas onde passavam poucos carros, as empresas quase fictícias, etc.

Como geralmente acontece, o dinheiro fácil levou a investir sem uma análise séria de custos e benefícios (económicos e sociais). Com toda uma “indústria” montada para aproveitar os fundos de Bruxelas fosse como fosse, a qualidade do investimento deteriorou-se entre nós. Em resumo, a partir de certa altura o país perdeu mais do que ganhou com essa chuva de dinheiro, que chegou a atingir 4% do PIB. 

Por isso são necessários redobrados cuidados com a utilização do novo pacote de ajudas comunitárias, até porque, depois, elas não irão continuar ao mesmo nível. São fundos dirigidos sobretudo a empresas e à melhoria da sua competitividade, algo de que precisamos como de pão para a boca. 

Assim, foi com preocupação que li a entrevista que o ex-presidente do Programa Compete, Rui Vinhas da Silva, deu ao SOL de há uma semana. Já se sabia que este gestor público de fundos comunitários, tal como muitos outros altos funcionários do Estado, havia sido afastado de forma inaceitável (aliás, Vinhas da Silva já ganhou uma primeira acção em tribunal sobre este assunto). Não pertencendo a qualquer partido, Vinhas da Silva havia sido escolhido por concurso público e tinha mandato até 2022. No dia em que o ministro do Planeamento e Infraestruturas, Pedro Marques, elogiou na televisão o programa que Vinhas da Silva orientava, este soube do seu afastamento pela Imprensa - o que diz muito sobre a coragem moral dos governantes. 

Não conheço Vinhas da Silva, nem conhecia o seu trabalho. Mas é alarmante que este alto quadro da Administração Pública nunca haja falado, nem trocado sequer e-mails, com os ministros do actual governo - era tudo tratado com o vogal… socialista (tinha outro, do PSD, que também foi marginalizado). A partidarização da gestão dos fundos de Bruxelas é preocupante, numa altura em que Vinhas da Silva tentava aproximar a Administração Pública das empresas. Decerto que, ao longo dos anos, a ‘partidarite’ se sobrepôs ao sentido de Estado pela mão de outros partidos, que não apenas o PS. Mas, a continuar por este caminho, o dinheiro de Bruxelas pouco ajudará a nossa economia.

Francisco Sarsfield Cabral
3 de agosto 2016
SOL
Admin
Admin
Admin

Mensagens : 16761
Pontos : 49160
Reputação : 0
Data de inscrição : 07/12/2013
Idade : 37
Localização : Sines

http://olharsinesnofuturo.criarforum.com.pt

Ir para o topo Ir para baixo

Ir para o topo

- Tópicos semelhantes

 
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos