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FM o quê?
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FM o quê?
Parece música a tocar na rádio. Mal a conhecemos mas aprendemos rapidamente o refrão: "Austeridade, austeridade, o medicamento que serve para qualquer idade." Devem pensar que o povo é estúpido, que não é capaz de perceber a diferença entre o lado A e o lado B do mesmo single. Ora nos dizem que erraram na receita para resolver a crise, ora nos dizem que a receita não deve mudar. O FMI, depois de nos ter dito, mais do que uma vez, que a austeridade foi exagerada, manda recados como se nunca tivesse reconhecido os erros da receita que nos passou. Santa paciência!
Será que os pensadores do Fundo Monetário Internacional não têm tempo para pensar na vida concreta das pessoas? Estarão definitivamente convencidos de que um pobre já é pobre e nada acrescenta, ao que somos como o país, que os pobres fiquem mais pobres? Sabemos todos com o que jogam estes burocratas da alta finança disfarçados de economistas de uma IPSS, contam com as claques de um lado e de outro das barricadas que se constroem em cada economia local. Na verdade, o próprio FMI funciona assim. Tem na sua organização os que puxam mais para o capital e os que mantêm o seu posto de trabalho navegando contra a corrente.
A anarquia de pensamento em que vive esta organização em nada serve os seus contribuintes. O FMI não foi criado para rentabilizar o capital dos seus investidores. Devia servir como último recurso de países que foram apanhados na curva e derraparam. Com exigência de critérios que permitam mudar a trajetória, o FMI devia estar menos preocupado com os problemas de caixa e tesouraria e mais centrado nos problemas estruturais das economias que se predispôs a ajudar.
Não se trata, já, de saber se um país hipotecado pode, ou não, ter pretensões a ter uma classe média desfasada da riqueza que produz. É uma questão de ter respeito por nós próprios, não podemos aceitar que quem não conhece, de todo, a realidade do país nos venha dizer que é preciso centrar a austeridade em quem faz do trabalho um modo de vida.
24 DE SETEMBRO DE 2016
00:01
Paulo Baldaia
Diário de Notícias
Será que os pensadores do Fundo Monetário Internacional não têm tempo para pensar na vida concreta das pessoas? Estarão definitivamente convencidos de que um pobre já é pobre e nada acrescenta, ao que somos como o país, que os pobres fiquem mais pobres? Sabemos todos com o que jogam estes burocratas da alta finança disfarçados de economistas de uma IPSS, contam com as claques de um lado e de outro das barricadas que se constroem em cada economia local. Na verdade, o próprio FMI funciona assim. Tem na sua organização os que puxam mais para o capital e os que mantêm o seu posto de trabalho navegando contra a corrente.
A anarquia de pensamento em que vive esta organização em nada serve os seus contribuintes. O FMI não foi criado para rentabilizar o capital dos seus investidores. Devia servir como último recurso de países que foram apanhados na curva e derraparam. Com exigência de critérios que permitam mudar a trajetória, o FMI devia estar menos preocupado com os problemas de caixa e tesouraria e mais centrado nos problemas estruturais das economias que se predispôs a ajudar.
Não se trata, já, de saber se um país hipotecado pode, ou não, ter pretensões a ter uma classe média desfasada da riqueza que produz. É uma questão de ter respeito por nós próprios, não podemos aceitar que quem não conhece, de todo, a realidade do país nos venha dizer que é preciso centrar a austeridade em quem faz do trabalho um modo de vida.
24 DE SETEMBRO DE 2016
00:01
Paulo Baldaia
Diário de Notícias
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