Olhar Sines no Futuro
BEM - VINDOS!!!!

Participe do fórum, é rápido e fácil

Olhar Sines no Futuro
BEM - VINDOS!!!!
Olhar Sines no Futuro
Gostaria de reagir a esta mensagem? Crie uma conta em poucos cliques ou inicie sessão para continuar.
Procurar
 
 

Resultados por:
 


Rechercher Pesquisa avançada

Entrar

Esqueci-me da senha

Palavras-chaves

tvi24  2012  2019  2016  2018  2014  2013  2015  2010  2011  2017  cais  2023  cmtv  

Últimos assuntos
» Sexo visual mental tens a olhar fixamente o filme e ouvi fixamente
Remunerações dos banqueiros em obrigações EmptyQui Dez 28, 2017 3:16 pm por Admin

» Apanhar o comboio
Remunerações dos banqueiros em obrigações EmptySeg Abr 17, 2017 11:24 am por Admin

» O que pode Lisboa aprender com Berlim
Remunerações dos banqueiros em obrigações EmptySeg Abr 17, 2017 11:20 am por Admin

» A outra austeridade
Remunerações dos banqueiros em obrigações EmptySeg Abr 17, 2017 11:16 am por Admin

» Artigo de opinião de Maria Otília de Souza: «O papel dos custos na economia das empresas»
Remunerações dos banqueiros em obrigações EmptySeg Abr 17, 2017 10:57 am por Admin

» Recorde de maior porta-contentores volta a 'cair' com entrega do Maersk Madrid de 20.568 TEU
Remunerações dos banqueiros em obrigações EmptySeg Abr 17, 2017 10:50 am por Admin

» Siemens instalou software de controlo avançado para movimentações no porto de Sines
Remunerações dos banqueiros em obrigações EmptySeg Abr 17, 2017 10:49 am por Admin

» Pelos caminhos
Remunerações dos banqueiros em obrigações EmptySeg Abr 17, 2017 10:45 am por Admin

» Alta velocidade: o grande assunto pendente
Remunerações dos banqueiros em obrigações EmptySeg Abr 17, 2017 10:41 am por Admin

Galeria


Remunerações dos banqueiros em obrigações Empty
novembro 2024
DomSegTerQuaQuiSexSáb
     12
3456789
10111213141516
17181920212223
24252627282930

Calendário Calendário

Flux RSS


Yahoo! 
MSN 
AOL 
Netvibes 
Bloglines 


Quem está conectado?
416 usuários online :: 0 registrados, 0 invisíveis e 416 visitantes :: 1 motor de busca

Nenhum

O recorde de usuários online foi de 864 em Sex Fev 03, 2017 11:03 pm

Remunerações dos banqueiros em obrigações

Ir para baixo

Remunerações dos banqueiros em obrigações Empty Remunerações dos banqueiros em obrigações

Mensagem por Admin Seg Jun 02, 2014 2:38 pm

Remunerações dos banqueiros em obrigações Img_126x126$2013_02_08_09_48_44_195806
MARK J. ROE
Após a crise financeira global os reguladores esforçaram-se arduamente para tornar os maiores bancos mundiais mais seguros. O principal problema é bem conhecido: os bancos de grande dimensão têm incentivos significativos para assumir risco excessivo.
Se as suas apostas arriscadas resultarem, os accionistas beneficiam consideravelmente, assim como os CEO e os gestores de topo que são extremamente bem compensados com acções do banco. Se não resultarem e o banco falhar, o Governo irá, provavelmente, pagar a conta.
 
Esta confluência de incentivos económicos para assunção de riscos torna os gestores dos bancos guardas pobres da segurança financeira. Eles não querem, seguramente, que os seus bancos falhem mas, se o potencial dos factores positivos for grande o suficiente, é um risco que acabarão por considerar valer a pena assumir.
 
Muitas soluções para este problema foram propostas e, algumas – como a exigência de aumentos de capital e restrições ao nível de investimentos arriscados – estão a caminho de ser implementadas. Mais recentemente emergiram outras duas importantes soluções.
 
De acordo com a primeira proposta, mais desenvolvida, os bancos assumiriam obrigações consideráveis no longo termo que seriam pagas apenas quando as suas operações fossem sólidas. Na prática, os obrigacionistas de longo-prazo garantiriam as restantes dívidas do banco, incluindo as mais arriscadas. Se o banco falhar os obrigacionistas, que asseguram as garantias, estabilizam os elementos mais problemáticos da firma. Os obrigacionistas – e não as principais operações do banco – assumiam o golpe.
 
Os proponentes esperam que isto possa atenuar o custo sistémico do falhanço de um banco. Esperam também que as garantias motivem os obrigacionistas a monitorar as actividades bancárias e a pressionar os gestores dos bancos a limitar as suas operações de maior risco.
 
A segunda solução, que começa a ganhar forma, passa por rever as compensações dos banqueiros. Os gestores de topo dos bancos não seriam pagos em dinheiro nem em títulos accionistas, mas em obrigações de longo-prazo, tornando-os mais interessados na estabilidade financeira a longo-termo e não no preço das acções a longo-termo. Se o banco falhasse, não seria capaz de pagar as obrigações e os gestores detentores de obrigações teriam todo esse dinheiro a menos.
 
Os reguladores do sistema financeiros nos Estados Unidos, e em todo o lado, estão agora a considerar seriamente estas mudanças mas terão ainda de determinar quão abrangente a reformulação das compensações deve ser. De forma geral, contudo, uma parte substancial dos rendimentos dos banqueiros seniores seriam deferidos por vários anos. Se o banco não sobrevivesse todo esse tempo, os gestores perderiam todo esse dinheiro.
 
Isto poderia atingir-se mediante obrigações de planos de pensões não financiados, o que não requereria que os bancos pusessem de parte dinheiro adiantado. Os bancos supervisionados por gestores detentores de planos de pensões consideráveis antecipariam melhor uma crise financeira do que os seus pares, presumivelmente porque teriam um incentivo mais forte para se manterem seguros.
 
Uma abordagem mais agressiva, compensaria os banqueiros com as mesmas obrigações que garantissem as arriscadas e voláteis dívidas de curto-prazo das suas instituições. Como resultado os gestores dos bancos teriam interesse financeiro pessoal em assegurar que as obrigações mais arriscadas não rebentassem tal como sucedeu durante a crise financeira de 2007-2008. Se as obrigações se deteriorassem e o banco falhasse, os gestores não seriam pagos. Porque essas obrigações serviriam para assegurar as restantes operações dos bancos, os gestores estariam, espera-se, especialmente vigilantes para garantir que as operações básicas estariam a salvo.
 
Ao tentar que os gestores seniores paguem pela estabilidade dos bancos, o sector financeiro, de acordo com os que defendem a ideia, seria forçado a vigilar-se a si mesmo. Esta regulação baseada em incentivos poderia reforçar a estabilidade económica mais eficazmente do que esperar que os reguladores acompanhem a cadência das actividades arriscadas dos bancos.
 
A proposta não é perfeita – porque a compensação dos gestores dos bancos continuaria adstrita à ganância pelo lucro. Se for dito a um banqueiro que este ano ele, ou ela, será compensado unicamente em obrigações, com o lucro anual do banco a determinar o número de obrigações a receber, o banqueiro quereria obviamente elevar os lucros deste ano – mesmo que tal exigisse assumir maiores riscos.
 
Depois de o banqueiro receber o seu primeiro pagamento em obrigações, os incentivos tornam-se mais complexos. O banqueiro quer receber as obrigações do ano passado (criando um incentivo que salvaguarde a estabilidade) mas quer um pagamento elevado este ano (criando um incentivo para maximizar o lucro o que, habitualmente, envolve assumir riscos).
 
Além disso os banqueiros podem encontrar formas de vender as obrigações de longo-prazo. Enquanto os reguladores podem exigir que as obrigações não sejam pagas pelo banco, e mesmo que os banqueiros provem que não as venderam, os banqueiros seniores são habilidosos a encontrar lacunas. Eles podem, por exemplo, manter a titularidade das obrigações mas vender o seu interesse económico. Os executivos dos bancos, que detêm um grande número destas obrigações, teriam um incentivo para fazer lobby a fim de diluir as garantias das obrigações. Se a situação financeira do banco se deteriorar, as suas carteiras de obrigações poderiam motivá-los a dissimular esse facto e esperar por uma reviravolta antes que as suas obrigações caíssem por terra.
 
Tudo isto torna imperativo que os reguladores desenvolvam uma estratégia abrangente e eficaz para supervisionar este sistema de compensações. Caso contrário, perderá a sua efectividade. Compensar os banqueiros com obrigações ajuda a promover a segurança mas não retira as responsabilidades aos reguladores.
 
Apesar de todos estes desafios, uma nova estratégia de compensações baseada em obrigações poderia melhorar consideravelmente a estabilidade dos bancos. Apesar de não existir um remédio santo para a regulamentação bancária, implementar um sistema com estas características, com cuidado e vigilância, seria um importante passo na direcção certa. 
 
Mark Roe é professor na Universidade de Harvard
 
Direitos de Autor: Project Syndicate, 2014. 
Tradução: David Santiago

02 Junho 2014, 12:26 por Mark J. Roe
Negócios
Admin
Admin
Admin

Mensagens : 16761
Pontos : 49160
Reputação : 0
Data de inscrição : 07/12/2013
Idade : 37
Localização : Sines

http://olharsinesnofuturo.criarforum.com.pt

Ir para o topo Ir para baixo

Ir para o topo

- Tópicos semelhantes

 
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos