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Bom exemplo
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Bom exemplo
O negócio da televisão por cabo arruinou os canais privados portugueses? A abertura de cadeias de fast food levou à falência as boas tascas de comida portuguesa? A legalização da Uber vai acabar com a vida e o negócio dos taxistas? A resposta é sempre não e a justificação é do mais simples que há: os novos negócios não implicam a morte dos que apareceram antes - podem sim puxar mais por eles, obrigá-los a subir padrões de qualidade, a encontrar técnicas mais agressivas de chegar aos consumidores, a melhorar o serviço que oferecem aos potenciais clientes para se fazer ver num mercado com mais opções. Mas raramente um produto é sentença de morte dos que vieram antes dele. E se tentar impedir a evolução e a renovação é tão eficaz como querer travar a corrente de um rio com uma rede de pesca, criar barreiras artificiais para impedir um serviço que os consumidores não só aceitam como desejam é incompreensível e contraproducente. Se assim não fosse, não se arrastavam há anos nos tribunais das 400 cidades onde a Uber opera processos legais. O tempo verbal é importante: presente do indicativo. Opera. Continua a operar, apesar da agressiva oposição e taxistas e (alguns) governantes, porque os cidadãos de cada uma dessas cidades querem e procuram esse tipo de serviços. Nesta teima sem sentido, Portugal será dos primeiros a destacar-se pela positiva: dois anos depois de chegar a Portugal, a Uber, a Cabify e todas as empresas do género (existentes ou que estejam para aparecer) vão ser legalizadas. À semelhança do que aconteceu com o alojamento local, em vez de fechar os olhos a algo que existe, é amplamente aceite pelos consumidores e representa receita fiscal para o Estado, o governo optou por fazer, e rapidamente, aquilo que lhe compete: criar a regulamentação necessária para que o negócio esteja enquadrado e a concorrência seja potenciada. Os táxis vão continuar a andar na rua e a ter clientes - tanto mais quanto melhor o serviço que prestarem. E os Uber e os Cabify também - agora sem o risco de serem agredidos e insultados. A Europa que ponha os olhos nisto.
26 DE SETEMBRO DE 2016
00:00
Joana Petiz
Diário de Notícias
26 DE SETEMBRO DE 2016
00:00
Joana Petiz
Diário de Notícias
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