TURISMO NO MONTIJO EM 2017

Não temos nenhum castelo, temos no entanto, um valioso património histórico de grande importância: igrejas na cidade de Montijo, o coreto, moinhos de maré e de vento, uma zona ribeirinha linda que com maré cheia, possibilita passeios de barco no Rio Tejo e em baixa mar, com o moinho a funcionar, a comporta de limpeza do cais aberta e muitos aves marinhas que os turistas gostam de observar.

Sempre acreditámos que o concelho de Montijo, tinha grandes potencialidades turísticas, por pertencermos à região de turismo de Lisboa e por termos uma importante ponte que nos liga à capital. Temos um território urbano e agrícola de grande qualidade e um património histórico cultural que foi todo requalificado nos últimos anos e que se encontra em muito bom estado de conservação. 

A história de Aldeia Galega/Montijo mostra a importância da nossa ligação a Lisboa. Em 1712 a nossa Terra possuía nove estalagens públicas , consideradas como das melhor do reino.

A abundância de estalagens derivava do fato de Aldeia Galega ser uma ligação natural para quem vindo da margem Norte, partia para as terras do Sul.

Aldeia Galega servia de “ponte” para quem partia de Lisboa para o Sul e para o estrangeiro. Em 1831 ainda existia uma carreira de passageiros e correio, entre Aldeia Galega e Badajoz que também servia Madrid.

Os motivos agora são outros e têm a ver com a grande quantidade de turistas que se dirigem diariamente a Lisboa e que procuram alojamento nas unidades hoteleiras do concelho de Montijo. 

Era voz corrente na cidade de Montijo que neste Verão (2016) as unidades hoteleiras da zona urbana e da zona rural de Montijo, estiveram sempre esgotadas. Também nos disseram que muitos turistas estrangeiros procuraram os nossos restaurantes em Agosto-

No programa Terra a Terra da TSF, por altura III feira quinhentista de Aldeia Galega, no dia 9 de Setembro de manhã, o gerente do Montijo Tryp Hotel, Mário Tribuna, disse que a unidade hoteleira que dirige teve no ano de 2016, uma ocupação média mensal de 90%.

Mário Tribuna adiantou ainda que as reservas feitas para o hotel que dirige para o ano 2017, são um sinal de que no próximo ano vai ser melhor do que o de 2016. Disse ainda uma coisa muito importante para o Montijo: “ a direção do hotel tem como objetivo para que no ano de 2017 , os turistas passem dois ou três dias no Montijo.

Não temos nenhum castelo, temos no entanto, um valioso património histórico de grande importância: igrejas na cidade de Montijo, o coreto, moinhos de maré e de vento, uma zona ribeirinha linda que com maré cheia, possibilita passeios de barco no Rio Tejo e em baixa mar, com o moinho a funcionar, a comporta de limpeza do cais aberta e muitos aves marinhas que os turistas gostam de observar.

Temos as chaminés das antigas fábricas em diversos locais da zona nova da cidade que mostra bem o valor que damos à nossa história.

Também penso que o Santuário da Nossa Senhora da Atalaia e o museu agrícola na Atalaia têm grande importância turística.

A zona Este do concelho que tem uma grande área agrícola e florestal, cerca de 291,7 Km2, para quem gosta da natureza e um património histórico cultural edificado da ex-colónia agrícola de Pegões ,com um grande potencial turístico. Podem ainda visitar as estufas de flores do concelho e a adega Cooperativa de Pegões que produz vinhos de qualidade excelente.

Se as previsões do gerente do Montijo Tryp Hotel ,se concretizarem é necessário que a área de turismo da Câmara e as empresas de hotelaria estejam preparados para acompanhar o que se vai passando em 2017, em termos de turismo no concelho de Montijo.

José Bastos
Montijo
04.10.2016 - 12:20
Observador