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Extraordinária Índia
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Extraordinária Índia
O milagre económico prometido por Narendra Modi tarda em acontecer, mas mesmo assim 7,5% de crescimento anual da economia permite fazer um balanço positivo destes dois anos de governo do BJP, o partido nacionalista hindu. Nem a China consegue hoje crescer a esse ritmo, o que faz da Índia a grande economia com melhor desempenho.
O problema para Modi é mesmo em termos de expectativas, pois foi o sucesso como ministro-chefe do Gujarate que lhe abriu as portas do governo, esmagando o Partido do Congresso. Que o velho partido que conquistou a independência em 1947 fosse liderado nessas eleições por Rahul Gandhi tornou a vitória mais saborosa. Afinal, Modi, filho de um vendedor de chá, impôs-se ao herdeiro da mais poderosa dinastia política indiana.
Os indianos esperam muito de Modi porque precisam de muito. Os 7,5% de crescimento do PIB são admiráveis mas escassos para reduzir a pobreza a passo acelerado. E assim a pressão para mais resultados da governação do BJP vai aumentar, sendo a atração de investimento estrangeiro a solução mais acertada.
Ajuda Modi que a expectativa negativa em termos de relações interreligiosas também não se tenha concretizado. Tal como durante o anterior governo do BJP, os nacionalistas hindus não cederam às franjas radicais e a Índia continua orgulhosa de ser pátria de quase 200 milhões de muçulmanos e de dezenas de milhões de cristãos e de sikhs. Também não adotou uma política de hostilidade com o Paquistão, mesmo que tensões recentes em Caxemira tenham posto em causa a normalização entre as duas potências nucleares.
Ora, a prosperidade da Índia só pode ser boa notícia. Em causa estão 1,25 mil milhões de pessoas, um sexto da humanidade. Em Lisboa está o ministro dos Assuntos Parlamentares indiano. Quer que Portugal seja parceiro e tem curiosidade sobre a visita de António Costa, prevista para 2017. Diz que, pela origem goesa, o primeiro-ministro representa 500 anos de relações e uma oportunidade para os dois países cooperarem e saírem a ganhar. Que extraordinário seria que Portugal ajudasse à prosperidade da Índia e dela ainda beneficiasse. E Índia e feito extraordinário são sinónimos na história portuguesa.
19 DE OUTUBRO DE 2016
00:00
Leonídio Paulo Ferreira
Diário de Notícias
O problema para Modi é mesmo em termos de expectativas, pois foi o sucesso como ministro-chefe do Gujarate que lhe abriu as portas do governo, esmagando o Partido do Congresso. Que o velho partido que conquistou a independência em 1947 fosse liderado nessas eleições por Rahul Gandhi tornou a vitória mais saborosa. Afinal, Modi, filho de um vendedor de chá, impôs-se ao herdeiro da mais poderosa dinastia política indiana.
Os indianos esperam muito de Modi porque precisam de muito. Os 7,5% de crescimento do PIB são admiráveis mas escassos para reduzir a pobreza a passo acelerado. E assim a pressão para mais resultados da governação do BJP vai aumentar, sendo a atração de investimento estrangeiro a solução mais acertada.
Ajuda Modi que a expectativa negativa em termos de relações interreligiosas também não se tenha concretizado. Tal como durante o anterior governo do BJP, os nacionalistas hindus não cederam às franjas radicais e a Índia continua orgulhosa de ser pátria de quase 200 milhões de muçulmanos e de dezenas de milhões de cristãos e de sikhs. Também não adotou uma política de hostilidade com o Paquistão, mesmo que tensões recentes em Caxemira tenham posto em causa a normalização entre as duas potências nucleares.
Ora, a prosperidade da Índia só pode ser boa notícia. Em causa estão 1,25 mil milhões de pessoas, um sexto da humanidade. Em Lisboa está o ministro dos Assuntos Parlamentares indiano. Quer que Portugal seja parceiro e tem curiosidade sobre a visita de António Costa, prevista para 2017. Diz que, pela origem goesa, o primeiro-ministro representa 500 anos de relações e uma oportunidade para os dois países cooperarem e saírem a ganhar. Que extraordinário seria que Portugal ajudasse à prosperidade da Índia e dela ainda beneficiasse. E Índia e feito extraordinário são sinónimos na história portuguesa.
19 DE OUTUBRO DE 2016
00:00
Leonídio Paulo Ferreira
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