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Upa, upa
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Upa, upa
Os males nacionais só se corrigem com uma política forte de fomento económico.
Quem o diz taxativamente é a instituição estatística da União Europeia, o Eurostat: a dívida pública de Portugal voltou a aumentar no segundo trimestre do ano e o défice público face à riqueza produzida também. Portugal fica tremido na fotografia e ainda mais isolado na chamada ‘Zona Euro’, que tem vindo a diminuir dívida pública e défice.
O Governo pode até ser bem-falante e hábil negociador, mas as contas continuarão a não bater certas em Bruxelas.
A tática do garrote sobre a execução orçamental, com o recurso a cativações e retardamentos da despesa do Estado, será sempre um expediente com os dias contados. Há sempre uma linha da morte para essa política de vistas curtas.
Idem para a imaginativa e chiquérrima fiscalidade criativa de algibeira contra varandas, ‘investidores ricos’ ou refrigerantes. Os males nacionais só se corrigem com uma política forte de fomento económico e uma reforma estrutural do Estado, a par de uma aposta clara na valorização dos territórios e na qualificação das pessoas. Políticas estruturais que não verão a luz do dia enquanto o Governo estiver refém (como está) de medidas de curtíssimo prazo ou de armadilhadas negociações ideológicas.
Resta, assim, um reduzido espaço para exercícios paliativos e iniciativas bem-intencionadas, mas irrelevantes, como um orçamento participativo nacional, que copia e duplica uma prática exemplar de muitos municípios portugueses.
Em vez de descentralizar, Lisboa dá neste caso o sinal contrário! Depois da entrada em falso no dossier da descentralização (com ditos e não-ditos), faz-se votos para que no plano para a coesão territorial anunciado pelo Governo, seja outra a visão e a coragem. Prescindimos de um manual bíblico de intenções vagas e bondosas que não resolvem coisa alguma, em troca de meia dúzia de propostas reais, realmente reformistas. O ‘País Real’ agradeceria.
Por Almeida Henriques|00:30
Presidente de Câmara Municipal de Viseu
Correio da Manhã
Quem o diz taxativamente é a instituição estatística da União Europeia, o Eurostat: a dívida pública de Portugal voltou a aumentar no segundo trimestre do ano e o défice público face à riqueza produzida também. Portugal fica tremido na fotografia e ainda mais isolado na chamada ‘Zona Euro’, que tem vindo a diminuir dívida pública e défice.
O Governo pode até ser bem-falante e hábil negociador, mas as contas continuarão a não bater certas em Bruxelas.
A tática do garrote sobre a execução orçamental, com o recurso a cativações e retardamentos da despesa do Estado, será sempre um expediente com os dias contados. Há sempre uma linha da morte para essa política de vistas curtas.
Idem para a imaginativa e chiquérrima fiscalidade criativa de algibeira contra varandas, ‘investidores ricos’ ou refrigerantes. Os males nacionais só se corrigem com uma política forte de fomento económico e uma reforma estrutural do Estado, a par de uma aposta clara na valorização dos territórios e na qualificação das pessoas. Políticas estruturais que não verão a luz do dia enquanto o Governo estiver refém (como está) de medidas de curtíssimo prazo ou de armadilhadas negociações ideológicas.
Resta, assim, um reduzido espaço para exercícios paliativos e iniciativas bem-intencionadas, mas irrelevantes, como um orçamento participativo nacional, que copia e duplica uma prática exemplar de muitos municípios portugueses.
Em vez de descentralizar, Lisboa dá neste caso o sinal contrário! Depois da entrada em falso no dossier da descentralização (com ditos e não-ditos), faz-se votos para que no plano para a coesão territorial anunciado pelo Governo, seja outra a visão e a coragem. Prescindimos de um manual bíblico de intenções vagas e bondosas que não resolvem coisa alguma, em troca de meia dúzia de propostas reais, realmente reformistas. O ‘País Real’ agradeceria.
Por Almeida Henriques|00:30
Presidente de Câmara Municipal de Viseu
Correio da Manhã
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