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Parados
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Parados
PCP e Bloco cantaram vitórias num Orçamento socialista que, na verdade, tem muito de social-democrata. Agarraram-se à subida de 10 euros em algumas das pensões mais baixas, aos livros escolares gratuitos e ao adicional ao imposto municipal sobre imóveis para quem tem casas a valer mais de 600 mil euros como bandeiras inquestionáveis e desviaram o olhar das medidas que mostram que, para o governo PS, os compromissos europeus são para cumprir. E lá conseguiram dizer que o Orçamento para 2017 foi mais uma vitória. As críticas costumeiras mantêm-se, é verdade - aos salários dos gestores da Caixa, à falta de transparência ou lamentando que o salário mínimo não passe já para 600 euros. Seria uma traição aos seus eleitores se de repente deixassem de as fazer. Mas não se inflamam como dantes - não precisam de o fazer, agora que o monstro da austeridade foi afastado (foi?). Mesmo que os trabalhadores ainda andem por aí a reivindicar direitos que dizem perdidos - carreiras que continuam congeladas, aumentos miseráveis ou inexistentes, semanas de 35 horas que afinal só chegam para alguns, condições laborais deficientes, enfim, mais ou menos o que reclamavam antes de este governo se tornar governo apoiado pelos outros partidos de esquerda. Em 2012, segundo o Pordata, perdeu-se no país o equivalente a 113 dias de trabalho por causa de greves - quase um terço do ano de paragem. Estávamos em pleno resgate, com as instituições cá dentro e os cortes a brutalizar pessoas com vidas já demasiado massacradas. Dois anos depois, foram 26. Para 2016, já governado em pleno pelo PS, com o apoio de PCP e Bloco, as contas ainda não estão feitas. Mas até agora, quando faltam dois meses para o final do ano, assinalaram-se 83 greves no país - o que não corresponde necessariamente a esse número de dias, mas será seguramente mais do que em 2014. Afinal, deve haver menos razões do que parece para celebrar.
29 DE OUTUBRO DE 2016
00:13
Joana Petiz
Diário de Notícias
29 DE OUTUBRO DE 2016
00:13
Joana Petiz
Diário de Notícias
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