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Um país sem governo pode crescer? A realidade prova que sim
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Um país sem governo pode crescer? A realidade prova que sim
Como pode um país sem governo - Espanha - crescer o triplo de uma nação com executivo em plenas funções - Portugal?
Espanha resistiu tanto tempo sem governantes... O país continuou a trabalhar, a prosperar e com as ganas a que nos habituou.
Farão os políticos tanta falta quanto julgamos? E quando já estão no poder, ficarão eles tão presos aos vários interesses político-partidários que, por vezes, só atrapalham a vida das economias e a dos empresários?
Estas podem ser consideradas perguntas "ingénuas", mas são aquelas que muitos europeus estão a fazer ao olhar para os números da economia espanhola, depois de assistirem a tantos meses sem governo.
Uma situação que, aparentemente, provocaria um crash na economia - por ser tão inacreditável, indesejável e invulgar - não teve esse efeito. O mercado funcionou por si, e funcionou promovendo o crescimento.
Esta é uma semana marcante para a história da vizinha Espanha. O candidato conservador foi reconduzido no sábado como chefe do governo espanhol. Mariano Rajoy tomou posse nesta segunda-feira, numa cerimónia presidida pelo rei Felipe VI, devendo apresentar até ao final desta semana a composição do seu governo. Ao que tudo indica isso poderá acontecer já nesta quinta-feira.
Rajoy herda um país único, que se aguentou sem executivo e, por isso mesmo, o povo vai sentir-se com mais legitimidade para cobrar mais a Rajoy, quando este e os seus se sentarem na cadeira do poder.
O candidato de direita vai governar apoiado por uma minoria no Congresso dos Deputados, tendo-se já manifestado "consciente do que isso significa" e disposto a pedir a colaboração de outros partidos, sobretudo do Ciudadanos (centro) e do PSOE (Partido Socialista Operário Espanhol).
Mariano Rajoy assegurou - ainda antes da votação dos deputados - que iria "corrigir tudo o que mereça correção, melhorar tudo o que for melhorável e ceder em tudo o que seja razoável", mas não irá "derrubar tudo o que foi construído". Até porque essa "construção" se fez, nos últimos largos meses, sem governantes.
Os espanhóis aí estarão, com todas as ganas para cobrar as promessas nos tempos que aí vêm. Porque se há crescimento sem executivo, então com um executivo em exercício espera-se mais, muito mais.
02 DE NOVEMBRO DE 2016
00:00
Rosália Amorim
Diário de Notícias
Espanha resistiu tanto tempo sem governantes... O país continuou a trabalhar, a prosperar e com as ganas a que nos habituou.
Farão os políticos tanta falta quanto julgamos? E quando já estão no poder, ficarão eles tão presos aos vários interesses político-partidários que, por vezes, só atrapalham a vida das economias e a dos empresários?
Estas podem ser consideradas perguntas "ingénuas", mas são aquelas que muitos europeus estão a fazer ao olhar para os números da economia espanhola, depois de assistirem a tantos meses sem governo.
Uma situação que, aparentemente, provocaria um crash na economia - por ser tão inacreditável, indesejável e invulgar - não teve esse efeito. O mercado funcionou por si, e funcionou promovendo o crescimento.
Esta é uma semana marcante para a história da vizinha Espanha. O candidato conservador foi reconduzido no sábado como chefe do governo espanhol. Mariano Rajoy tomou posse nesta segunda-feira, numa cerimónia presidida pelo rei Felipe VI, devendo apresentar até ao final desta semana a composição do seu governo. Ao que tudo indica isso poderá acontecer já nesta quinta-feira.
Rajoy herda um país único, que se aguentou sem executivo e, por isso mesmo, o povo vai sentir-se com mais legitimidade para cobrar mais a Rajoy, quando este e os seus se sentarem na cadeira do poder.
O candidato de direita vai governar apoiado por uma minoria no Congresso dos Deputados, tendo-se já manifestado "consciente do que isso significa" e disposto a pedir a colaboração de outros partidos, sobretudo do Ciudadanos (centro) e do PSOE (Partido Socialista Operário Espanhol).
Mariano Rajoy assegurou - ainda antes da votação dos deputados - que iria "corrigir tudo o que mereça correção, melhorar tudo o que for melhorável e ceder em tudo o que seja razoável", mas não irá "derrubar tudo o que foi construído". Até porque essa "construção" se fez, nos últimos largos meses, sem governantes.
Os espanhóis aí estarão, com todas as ganas para cobrar as promessas nos tempos que aí vêm. Porque se há crescimento sem executivo, então com um executivo em exercício espera-se mais, muito mais.
02 DE NOVEMBRO DE 2016
00:00
Rosália Amorim
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