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CGD arrisca perder 900 milhões com investimento na La Seda Barcelona
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CGD arrisca perder 900 milhões com investimento na La Seda Barcelona
Investimentos e empréstimos feitos durante o governo de José Sócrates, a empresas que hoje estão falidas, pesam nas contas da Caixa.
A Caixa Geral de Depósitos (CGD) arrisca perder mais de 900 milhões de euros, resultado de operações de risco que fez na década passada. Em causa estão as operações feitas com o grupo do setor petroquímico La Seda Barcelona.
A história é contada, esta quarta-feira, pelo Público, que lembra as origens destas operações. As decisões de investimento e financiamento foram tomadas durante o governo de José Sócrates, quando Carlos Santos Ferreira era presidente da CGD e Armando Vara vice-presidente.
Há quatro empresas envolvidas: a espanhola La Seda, que produzia poliéster termoplástico para fabricar garrafas, e as portuguesas Selenis (acionista da La Seda e fabricante de plásticos), Artlant (fornecedora da La Seda) e Barbosa Almeida (acionista). Entre 2006 e 2010, estas empresas cruzaram-se por intermédio da CGD. O banco público foi financiador das quatro empresas, investidor da La Seda e da Artlant e promotor do projeto que iria revitalizar o complexo de Sines.
Hoje, a La Seda, a Artlant e a Selenis são três dos grandes devedores da CGD, mas, conta o Público, nenhuma tem como pagar. A empresa catalã pediu proteção contra credores, a Artlant está em Plano Espacial de Revitalização (PER) e a Selenis, que hoje se chama Jupiter, declarou-se falida.
A CGD investiu 121,3 milhões de euros na La Sede e financiou esta empresa em 75 milhões; aplicou 25 milhões na Artlant, a quem também reclama créditos de 520 milhões; e concedeu créditos de 165 milhões à Selenis. Contas feitas, a exposição do banco público a estas empresas ascende a 906,3 milhões de euros, à volta de 22% dos 4,1 mil milhões de dinheiros públicos que vão contribuir para a recapitalização de 5,2 mil milhões da Caixa.
Além disto, refere o Público, a CGD contabilizou ainda mais de 6 mil milhões de euros em créditos perdidos entre 2011 e 2015, dos quais 4,2 mil milhões resultam empréstimos saídos da banca de investimento da área de project finance. A pesar nas contas do banco está ainda o empréstimo superior a mil milhões aos acionistas do BCP, em 2007.
9:21
ECO - Economia Online
A Caixa Geral de Depósitos (CGD) arrisca perder mais de 900 milhões de euros, resultado de operações de risco que fez na década passada. Em causa estão as operações feitas com o grupo do setor petroquímico La Seda Barcelona.
A história é contada, esta quarta-feira, pelo Público, que lembra as origens destas operações. As decisões de investimento e financiamento foram tomadas durante o governo de José Sócrates, quando Carlos Santos Ferreira era presidente da CGD e Armando Vara vice-presidente.
Há quatro empresas envolvidas: a espanhola La Seda, que produzia poliéster termoplástico para fabricar garrafas, e as portuguesas Selenis (acionista da La Seda e fabricante de plásticos), Artlant (fornecedora da La Seda) e Barbosa Almeida (acionista). Entre 2006 e 2010, estas empresas cruzaram-se por intermédio da CGD. O banco público foi financiador das quatro empresas, investidor da La Seda e da Artlant e promotor do projeto que iria revitalizar o complexo de Sines.
Hoje, a La Seda, a Artlant e a Selenis são três dos grandes devedores da CGD, mas, conta o Público, nenhuma tem como pagar. A empresa catalã pediu proteção contra credores, a Artlant está em Plano Espacial de Revitalização (PER) e a Selenis, que hoje se chama Jupiter, declarou-se falida.
A CGD investiu 121,3 milhões de euros na La Sede e financiou esta empresa em 75 milhões; aplicou 25 milhões na Artlant, a quem também reclama créditos de 520 milhões; e concedeu créditos de 165 milhões à Selenis. Contas feitas, a exposição do banco público a estas empresas ascende a 906,3 milhões de euros, à volta de 22% dos 4,1 mil milhões de dinheiros públicos que vão contribuir para a recapitalização de 5,2 mil milhões da Caixa.
Além disto, refere o Público, a CGD contabilizou ainda mais de 6 mil milhões de euros em créditos perdidos entre 2011 e 2015, dos quais 4,2 mil milhões resultam empréstimos saídos da banca de investimento da área de project finance. A pesar nas contas do banco está ainda o empréstimo superior a mil milhões aos acionistas do BCP, em 2007.
9:21
ECO - Economia Online
CGD arrisca perdas de 900 milhões no "caso La Seda"
Caixa Geral de Depósitos. (Reuters)
Este é um dos principais problemas que o presidente da CGD tem para resolver nos próximos meses e que resulta de decisões de investimento e de financiamento tomadas quando José Sócrates era primeiro-ministro
A Caixa Geral de Depósitos (CGD) arrisca perder mais de 900 milhões de euros em operações empresariais montadas à volta do grupo do setor petroquímico La Seda Barcelona e articuladas politicamente entre Portugal e Espanha, um traço marcante da década passada, noticia o Público.
Este é um dos principais problemas que o presidente da CGD tem para resolver nos próximos meses e que resulta de decisões de investimento e de financiamento tomadas quando José Sócrates era primeiro-ministro e à frente do banco estavam dois socialistas: Carlos Santos Ferreira e Armando Vara, o seu vice-presidente. E não é apenas a dimensão dos prejuízos que o torna sensível. É também porque denuncia as dificuldades de muitos gestores bancários em resistir às pressões e orientações dos governantes.
É um dossier com histórias diferentes: a da espanhola La Seda (que produzia poliéster termoplástico para fabricar garrafas e outros produtos em plástico) e a das portuguesas Selenis (acionista da La Seda e fabricante de plásticos), Artlant (a fornecedora da La Seda) e Barbosa Almeida (acionista). Empresas com estratégias diferentes que se cruzaram num dado momento, entre 2006 e 2010. No meio, como pivô, esteve sempre a CGD. O banco que foi ao mesmo tempo financiador da La Seda, da Artlant, da Selenis e da Barbosa e Almeida; investidor da La Seda e da Artlant; e o promotor do projeto que iria revitalizar o complexo de Sines.
2016-11-02 08:48
Redação / ALM
TVI24
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