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Eleição de Donald Trump ameaça avanços do Tratado Transatlântico (TTIP)
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Eleição de Donald Trump ameaça avanços do Tratado Transatlântico (TTIP)
A eleição do protecionista republicano Donald Trump para a presidência dos EUA pode significar um imprevisto retrocesso nas negociações para o TTIP - Transatlantic Trade and Investment Partnership. Isto porque, ao longo da campanha, várias foram as criticas lançadas pelo futuro presidente norte-americano aos acordos de facilitação comercial entre os EUA e outros países e regiões.
Donald Trump manifestou-se mais do que uma vez contra vários acordos de comércio externo já assinados pelos Estados Unidos da América, nomeadamente o 'North American Free Trade Agreement' ou a 'Trans-Pacific Partnership'. Segundo o futuro presidente norte-americano, que chegará à Casa Branca em janeiro, os acordos internacionais de livre-comércio prejudicam os trabalhadores norte-americanos e a competitividade do país. Falta saber se o Donald Trump presidente seguirá o caminho das promessas do Donald Trump candidato.
As negociações entre os EUA e a UE para o TTIP decorrem há mais de três anos, com vários avanços e recuos. Mas nenhum recuo terá sido tão claro quanto o que poderá acontecer com a chegada de Donald Trump à Casa Branca.
A Comissária Europeia para o Comércio, Cecilia Malmstrom, admitiu ser cedo para perceber os efeitos da eleição de Donald Trump no avanço do TTIP, acrescentando ser inevitável alguma quebra nas negociações com qualquer novo presidente que fosse eleito. «Quanto tempo levará essa quebra? Impossível de prever... Há muita incerteza», admite.
O que parece fácil prever é que o TTIP estará longe de estar no topo da agenda de Donald Trump, pelo que a sua chegada à Casa Branca será sempre um rude golpe para o sucesso do acordo.
Donald Trump eleito presidente dos EUA; Indústria do shipping teme consequências
A madrugada desta quarta-feira trouxe a notícia de que o candidato republicano, Donald Trump, venceu a corrida à Casa Branca, contra as previsões que apontavam algum favoritismo à democrata Hillary Clinton. O mundo tem reagido de forma moderada à notícia mas são vários os setores que se mostram apreensivos em relação ao novo presidente norte-americano.
A indústria do shipping é uma das que parece temer a eleição de Donald Trump, até porque durante toda a campanha o polémico candidato republicano mostrou por várias vezes uma visão bastante particular e protecionista em relação às trocas comerciais norte-americanas com o exterior.
A indústria do transporte marítimo, que já vive uma das fases mais complicadas de que há memória, pode encontrar aqui mais uma dificuldade adicional se a política de comércio externo de Trump seguir o caminho das promessas eleitorais do líder republicano.
«Há poucos detalhes sobre a política comercial de Trump, mas sua postura protecionista e de anti-globalização vai, provavelmente, ferir a indústria do shipping - uma indústria que prospera com as poucas barreiras ao comércio de bens», refere um especialista ao The Wall Street Journal. «No curto prazo, os efeitos nos mercados levarão muito provavelmente a menores volumes de tráfego», acrescenta o especialista, lembrando que a indústria já vem apresentando «números no vermelho».
Recorde-se que o futuro presidente dos Estados Unidos da América repetiu críticas aos vários acordos de comércio externo já assinados pelos Estados Unidos da América, nomeadamente o 'North American Free Trade Agreement' ou a 'Trans-Pacific Partnership'.
Maersk Line lembra que EUA são «mercado importante»
Entretanto, o valor das ações do grupo A.P. Moller-Maersk, do qual faz parte a Maersk Lines, cairam 4.25%.
«Os EUA são um importante mercado para nós e uma grande influência em todo o mundo», admite um porta-voz da Maersk Line, acrescentando ser «demasiado cedo para especular sobre quais os impactos da eleição no nosso negócio».
Os especialistas referem que uma das grandes preocupações prende-se com medidas protecionistas que possam ser lançadas nos Estados Unidos, nomeadamente criando novas barreiras à importação de bens - e que, por conseguinte, pode levar à criação de barreiras protecionistas noutros mercados importantes como o chinês.
09/11/2016
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