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Chinesificação das empresas
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Chinesificação das empresas
O meu acionista quer vender e eu quero assegurar o meu futuro… quem me arranja uns investidores chineses, por favor?
A FRASE...
"(Os chineses) respeitam a autonomia estratégica da EDP, dão estabilidade acionista e, portanto, o relacionamento tem sido muito fácil."
Eduardo Catroga, Negócios 4 de novembro de 2016
A ANÁLISE...
Se eu fosse gestor de uma empresa e o meu acionista de referência quisesse vender a sua posição, apanharia o primeiro avião para a China num "road show" informal sobre as vantagens de investir na empresa. Os chineses são conhecidos por serem afáveis nestas questões de investimento, não trazerem transferência de tecnologia, nem novas práticas de gestão, mas, o mais importante, novos quadros ou novos administradores executivos/CEO.
Numa perspetiva pessoal de manutenção da posição estratégica da empresa e minha como CEO, ter uma posição chinesa de referência na empresa é bastante bom, junto com o capital diluído. Porque a estabilidade acionista estará assegurada e sobretudo a gestão executiva, pois os chineses não são conhecidos por alterá-la, retirar a autonomia estratégica ou ter tentações de "sucursalização" da empresa portuguesa, por exemplo, "levar" os sistemas centrais e de "backoffice" para Madrid.
Os exemplos existem, EDP, REN, Haitong, Fidelidade, Luz, possivelmente o Novo Banco e, eventualmente, a Galp. Salvo em situações extremas, os chineses dão mais valor à estabilidade da gestão do que à capacidade e competência da mesma, apesar de bastante boa. Porque o grande objetivo não será a rentabilidade ao acionista, bem… há mínimos, mas diversificar, parquear capital, ter um pé na UE, etc. Tudo melhor do que ter T-Bonds a render 0%.
O meu acionista quer vender e eu quero assegurar o meu futuro… quem me arranja uns investidores chineses, por favor?
Este artigo está em conformidade com o novo Acordo Ortográfico
Este artigo de opinião integra A Mão Visível - Observações sobre as consequências directas e indirectas das políticas para todos os sectores da sociedade e dos efeitos a médio e longo prazo por oposição às realizadas sobre os efeitos imediatos e dirigidas apenas para certos grupos da sociedade.
maovisivel@gmail.com
Paulo Carmona
10 de Novembro de 2016 às 00:01
Negócios
A FRASE...
"(Os chineses) respeitam a autonomia estratégica da EDP, dão estabilidade acionista e, portanto, o relacionamento tem sido muito fácil."
Eduardo Catroga, Negócios 4 de novembro de 2016
A ANÁLISE...
Se eu fosse gestor de uma empresa e o meu acionista de referência quisesse vender a sua posição, apanharia o primeiro avião para a China num "road show" informal sobre as vantagens de investir na empresa. Os chineses são conhecidos por serem afáveis nestas questões de investimento, não trazerem transferência de tecnologia, nem novas práticas de gestão, mas, o mais importante, novos quadros ou novos administradores executivos/CEO.
Numa perspetiva pessoal de manutenção da posição estratégica da empresa e minha como CEO, ter uma posição chinesa de referência na empresa é bastante bom, junto com o capital diluído. Porque a estabilidade acionista estará assegurada e sobretudo a gestão executiva, pois os chineses não são conhecidos por alterá-la, retirar a autonomia estratégica ou ter tentações de "sucursalização" da empresa portuguesa, por exemplo, "levar" os sistemas centrais e de "backoffice" para Madrid.
Os exemplos existem, EDP, REN, Haitong, Fidelidade, Luz, possivelmente o Novo Banco e, eventualmente, a Galp. Salvo em situações extremas, os chineses dão mais valor à estabilidade da gestão do que à capacidade e competência da mesma, apesar de bastante boa. Porque o grande objetivo não será a rentabilidade ao acionista, bem… há mínimos, mas diversificar, parquear capital, ter um pé na UE, etc. Tudo melhor do que ter T-Bonds a render 0%.
O meu acionista quer vender e eu quero assegurar o meu futuro… quem me arranja uns investidores chineses, por favor?
Este artigo está em conformidade com o novo Acordo Ortográfico
Este artigo de opinião integra A Mão Visível - Observações sobre as consequências directas e indirectas das políticas para todos os sectores da sociedade e dos efeitos a médio e longo prazo por oposição às realizadas sobre os efeitos imediatos e dirigidas apenas para certos grupos da sociedade.
maovisivel@gmail.com
Paulo Carmona
10 de Novembro de 2016 às 00:01
Negócios
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