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Lídia Sequeira: Renegociações das concessões «são processos de apelo ao investimento privado»
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Lídia Sequeira: Renegociações das concessões «são processos de apelo ao investimento privado»
Inserido na II Grande Conferência Blue Economy, a manhã desta quinta-feira teve também um painel subordinado ao tema dos desafios dos portos nacionais, juntando os presidentes das várias administrações portuárias (com a grande ausência a ser a de Brogueira Dias, presidente da APDL).
Num painel que não se limitou a abordar a realidade atual das administrações portuárias no âmbito do transporte e da logística (analisando temas igualmente importantes como a náutica de recreio, os iates de luxo, os cruzeiros, a indústria, a energia, entre outros), uma das intervenções mais interessantes para os nossos leitores foi a de Lídia Sequeira, presidente da administração conjunta dos portos de Lisboa e de Setúbal. E a sua intervenção começou por abordar o passado recente que, como se sabe, não foi muito famoso em Lisboa no que toca à movimentação de mercadorias. «É um fenómeno», considerou Lídia Sequeira em relação à evolução negativa registada em Lisboa: «Como é que um porto inserido numa região de mais de 4 milhões de pessoas e que gera mais de 50% da riqueza nacional foi o único que não cresceu na última década?».
«O porto de Lisboa acomodou-se, estagnou, não acompanhou os movimentos de modernização dos outros portos, entre os quais o porto de Setúbal», argumentou como uma das principais justificações para o decréscimo de movimentação na última década.
Questionada sobre o presente e desafiada a apresentar a lista de prioridades para este mandato à frente de Lisboa e Setúbal, Lídia Sequeira começou por referir que «a grande prioridade é conseguir que Lisboa e Setúbal consigam desempenhar o papel de alavanca das grandes plataformas logísticas na sua proximidade». Outra prioridade, nas palavras da presidente da APL e da APSS, é a de fazer com que os portos de Lisboa e Setúbal «acompanhem e sejam promotores neste momento de evolução tecnológica».
Por fim, Lídia Sequeira defendeu ainda que estes dois portos «têm que ser portos que alimente a transferência modal, sem a dependência de um único modo de transportes como a rodovia» - algo particularmente importante pelo facto das infraestruturas portuárias em questão estarem inseridas na malha urbana de Lisboa e Setúbal.
Especificamente sobre o porto de Setúbal, Lídia Sequeira salientou ainda a importância deste «ter rapidamente acessibilidades marítimas que o encaixem nas novas unidades de transporte», de maiores dimensões e exigindo maiores calados, algo que também tem sido visto pelo governo como prioridade.
O painel abriu ainda a oportunidade para se falar de um dos temas quentes do momento, o da renegociação das concessões portuárias. E sobre esse assunto, Lídia Sequeira mostrou-se convicta de que trará importantes benefícios aos dois lados.
«Os processos de renegociação das concessões portuárias são processos de apelo ao investimento privado e de contrapartida ao privado com tempos de concessão que permitam a devida remuneração», referiu, defendendo que os privados deverão ver com bons olhos os avanços. Este «tem que ser um processo em que ambas as partes são ganhadoras», concluiu.
11/11/2016
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