Ciência e conhecimento

Para se chegar à ciência há que, fatalmente, se começar pelo conhecimento, que por sua vez se baseia na informação e na experiência

Ciência será “o conhecimento, certo e racional, sobre a natureza das coisas” (Almeida Costa e Sampaio e Melo). Mas também poderá ser a “investigação metódica das leis dos fenómenos” (A.C. e S.M.). Conhecimento é a “faculdade de conhecer”, “é ter informação, experiência e perícia”, etc. (A.C. e S.M).

Significa isto que para se chegar à ciência se tem, fatalmente, de começar pelo conhecimento, que por sua vez se baseia na informação e na experiência.

Depois procura-se a natureza das coisas, com base no conceito do certo e do racional, o que nos leva à investigação metódica das leis e dos fenómenos, para podermos avançar para um estádio ulterior, de nível superior, e que nos pode confrontar com mais dúvidas e incertezas que as que já tínhamos, porque aquilo que hoje sabemos será (é) sempre infinitamente inferior àquilo que existirá no universo, que ainda não conhecemos, mas que sabemos que existe, e que nos anima e fortalece a vontade para levar por diante o trabalho da investigação.

O que se procura? Uma explicação racional para aquilo que se passa à frente dos nossos olhos sem que consigamos encontrar uma explicação lógica e racional para certos fenómenos sociais que perseguimos há mais de 50 anos e que tentamos, até agora, justificar com o atraso do nosso povo…

Mas o que é o atraso? Será a pessoa não querer evoluir? Será o ter medo de chegar onde não queria? Será ter medo do futuro, desconhecido? Ou será comodismo e atavismo, como forma de preservar a herança cultural pretérita?

Mas, então, aquilo a que assistimos é a involução, o que significa estagnação e atraso crescente.

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16/11/2016
Mário Bacelar Begonha 
opiniao@newsplex.pt 
Jornal i