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A 14 quilómetros daqui
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A 14 quilómetros daqui
Tudo está pensado e planeado num país do Norte de África que quer atrair investimento estrangeiro e que pretende ser uma potência empresarial em 2020
Tão perto e tão longe. O mundo árabe não costuma estar no topo da lista dos países onde as empresas portuguesas tencionam investir e, muito menos, na lista das viagens para turismo. A língua árabe e também a religião afastam-nos, mesmo que inconscientemente.
Os 14 quilómetros que separam Marrocos da Europa parecem-nos mais, sobretudo quando estamos do lado de cá, com os pés no Velho Continente. Quando passamos para Casablanca, Rabat ou Tânger somos surpreendidos com os grandes investimentos públicos feitos em infraestruturas nos últimos anos: estradas, viadutos, portos, redes de logística e de frio, zonas francas preparadas para receber multinacionais e com condições únicas, como por exemplo cinco anos de isenção fiscal e depois uma prolongada redução da carga fiscal por mais de duas décadas, saltam à vista.
Tudo está pensado e planeado num país do Norte de África que quer atrair investimento estrangeiro e que pretende ser uma potência empresarial em 2020. E está a preparar-se para isso: a estratégia para o setor automóvel, por exemplo, passou do anúncio formal e político habitual para a prática. A Renault-Dacia já lá está com uma gigantesca fábrica, à qual se vai juntar uma outra da PSA, que vai criar 4500 empregos diretos e 20 mil indiretos.
Marrocos é um mercado com potencial para as empresas nacionais, mas pode ser também uma fonte de inspiração para o governo português: atrair investidores estrangeiros a um país que fica tão perto e tão longe dos europeus está a ser possível. Se eles conseguem, nós também temos a obrigação de conseguir.
Marrocos tem vantagens? Tem. A mão-de-obra é mais barata, o crescimento é maior (a rondar 2,9% em 2016 e 4,8% estimado para 2017), a população é de 34,4 milhões e metade dela é jovem. Por tudo isto, vale a pena investir do lado de lá do mar.
Para atrair investimento internacional para o lado de cá, Portugal tem de se vender melhor. A tecnologia de ponta, o conhecimento, a experiência, os trabalhadores – que quando bem motivados são dos melhores do mundo, as boas universidades e uma qualidade de vida ímpar são os trunfos lusitanos.
Rosália Amorim 26.11.2016 / 14:05
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