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Farpas
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Farpas
Trapalhada da Caixa é reveladora de muitas imprudências e leviandades.
Na próxima semana serão entregues as bandeiras verdes do "Observatório das Autarquias Familiarmente Responsáveis" aos municípios mais comprometidos com a qualidade de vida das famílias com filhos e o estímulo à natalidade. Este ano, 58 das 308 câmaras do país receberão este selo — e 16 são distinguidas pela primeira vez. O município de Viseu, a que presido, é um dos casos felizes.
Esta é mais uma das múltiplas evidências do sentido social e de proximidade do Poder Local e da interpretação positiva que muitos municípios têm feito sobre os desafios atuais. Se idêntica avaliação se fizesse sobre o Poder Central, anquilosado e obscuro em milhares de organismos, gabinetes, direções-gerais, institutos e empresas, os resultados seriam muito diferentes.
Paradoxalmente, enquanto os municípios são sujeitos a uma cascata exigente de inquéritos, avaliações e rankings — da sustentabilidade à transparência, das políticas sociais aos sítios web, e por aí adiante —, já o Estado Central passa por entre os pingos da chuva. Sendo responsável pela esmagadora parte da despesa e da dívida públicas, até parece estranho. Mas o Leviatã prefere o silêncio, a invisibilidade e o patrocínio à rede que há de apanhar moscas.
Vem ainda esta farpa a propósito da trapalhada da Caixa e do estrondoso bater de porta de António Domingues, com seis outros administradores atrás de si. Esta penosa telenovela sul-americana, mostrada ao país ao longo de 7 meses (sim, já vem de março), não é apenas de muito mau gosto: é também reveladora de muitas imprudências, leviandades e não-ditos.
O vai-não-vai, declara-não-declara, sai-não-sai a que assistimos é mau demais para ser verdade. Nem parece que a Caixa é, como lembrou o Presidente Marcelo, uma "prioridade nacional". Para quem, como ao Governo, deve poder exigir a responsabilidade de todos é muito poucochinho.
Por Almeida Henriques|01:45
Presidente da Câmara Municipal de Viseu
Correio da Manhã
Na próxima semana serão entregues as bandeiras verdes do "Observatório das Autarquias Familiarmente Responsáveis" aos municípios mais comprometidos com a qualidade de vida das famílias com filhos e o estímulo à natalidade. Este ano, 58 das 308 câmaras do país receberão este selo — e 16 são distinguidas pela primeira vez. O município de Viseu, a que presido, é um dos casos felizes.
Esta é mais uma das múltiplas evidências do sentido social e de proximidade do Poder Local e da interpretação positiva que muitos municípios têm feito sobre os desafios atuais. Se idêntica avaliação se fizesse sobre o Poder Central, anquilosado e obscuro em milhares de organismos, gabinetes, direções-gerais, institutos e empresas, os resultados seriam muito diferentes.
Paradoxalmente, enquanto os municípios são sujeitos a uma cascata exigente de inquéritos, avaliações e rankings — da sustentabilidade à transparência, das políticas sociais aos sítios web, e por aí adiante —, já o Estado Central passa por entre os pingos da chuva. Sendo responsável pela esmagadora parte da despesa e da dívida públicas, até parece estranho. Mas o Leviatã prefere o silêncio, a invisibilidade e o patrocínio à rede que há de apanhar moscas.
Vem ainda esta farpa a propósito da trapalhada da Caixa e do estrondoso bater de porta de António Domingues, com seis outros administradores atrás de si. Esta penosa telenovela sul-americana, mostrada ao país ao longo de 7 meses (sim, já vem de março), não é apenas de muito mau gosto: é também reveladora de muitas imprudências, leviandades e não-ditos.
O vai-não-vai, declara-não-declara, sai-não-sai a que assistimos é mau demais para ser verdade. Nem parece que a Caixa é, como lembrou o Presidente Marcelo, uma "prioridade nacional". Para quem, como ao Governo, deve poder exigir a responsabilidade de todos é muito poucochinho.
Por Almeida Henriques|01:45
Presidente da Câmara Municipal de Viseu
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