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Tchin!
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Tragicamente, Portugal é muitas vezes uma espécie de país em ‘stand-by’.
O brinde não se destina a aclamar o ‘coelho da cartola’ tirado por António Costa para a Caixa Geral de Depósitos: Paulo Macedo é um excelente nome para liderar o banco público, mas isso não destrunfa as críticas à condenável trapalhada dos últimos sete meses do Governo neste dossier, nem é por si só tábua de salvação da crise que se abriu na Caixa, como fez bem em assinalar Pedro Passos Coelho.
Peço antes licença, nas Terras do Demo, para um brinde (vínico, pois claro) à afirmação crescente de uma das mais antigas regiões vitivinícolas do País — o Dão —, dos seus produtores e empresas, que este fim de semana protagonizaram, em Viseu, um charmoso salão de vinhos de inverno. A grande afluência de visitantes, muitos dos quais turistas, e a sua exposição pública são a prova de que a organização de experiências territoriais de qualidade é recompensada. O brinde é extensivo ao festival literário ‘Tinto no Branco’, integrado neste evento, que resgatou do baú a obra maior do romantismo português, ‘Amor de Perdição’, de Camilo Castelo Branco.
Infelizmente, cada vez mais, as cidades estão sozinhas no resgate e na valorização do património cultural e económico do País. Por falta de comparência ou inépcia de um Estado centralista e inoperante. Como bem afirmou neste festival o meu colega autarca do Porto, Rui Moreira, há territórios e patrimónios que estão na infeliz situação de uma ‘lâmpada de Aladino’: os ‘génios’ estão aprisionados e, ou são os municípios a libertá-los, ou ficam irremediavelmente adormecidos e em modo de espera. Tragicamente, Portugal é muitas vezes uma espécie de país em ‘stand-by’.
Brinde-se também aqui à última criação notável das Faianças Bordallo Pinheiro, das Caldas da Rainha para Viseu. O talento desta grande casa moldou uma ‘Sagrada Família’ gigante, de rua, que faz justiça ao legado de mais de um século de Rafael Bordalo Pinheiro.
Por Almeida Henriques|00:30
Presidente da Câmara Municipal de Viseu
Correio da Manhã
O brinde não se destina a aclamar o ‘coelho da cartola’ tirado por António Costa para a Caixa Geral de Depósitos: Paulo Macedo é um excelente nome para liderar o banco público, mas isso não destrunfa as críticas à condenável trapalhada dos últimos sete meses do Governo neste dossier, nem é por si só tábua de salvação da crise que se abriu na Caixa, como fez bem em assinalar Pedro Passos Coelho.
Peço antes licença, nas Terras do Demo, para um brinde (vínico, pois claro) à afirmação crescente de uma das mais antigas regiões vitivinícolas do País — o Dão —, dos seus produtores e empresas, que este fim de semana protagonizaram, em Viseu, um charmoso salão de vinhos de inverno. A grande afluência de visitantes, muitos dos quais turistas, e a sua exposição pública são a prova de que a organização de experiências territoriais de qualidade é recompensada. O brinde é extensivo ao festival literário ‘Tinto no Branco’, integrado neste evento, que resgatou do baú a obra maior do romantismo português, ‘Amor de Perdição’, de Camilo Castelo Branco.
Infelizmente, cada vez mais, as cidades estão sozinhas no resgate e na valorização do património cultural e económico do País. Por falta de comparência ou inépcia de um Estado centralista e inoperante. Como bem afirmou neste festival o meu colega autarca do Porto, Rui Moreira, há territórios e patrimónios que estão na infeliz situação de uma ‘lâmpada de Aladino’: os ‘génios’ estão aprisionados e, ou são os municípios a libertá-los, ou ficam irremediavelmente adormecidos e em modo de espera. Tragicamente, Portugal é muitas vezes uma espécie de país em ‘stand-by’.
Brinde-se também aqui à última criação notável das Faianças Bordallo Pinheiro, das Caldas da Rainha para Viseu. O talento desta grande casa moldou uma ‘Sagrada Família’ gigante, de rua, que faz justiça ao legado de mais de um século de Rafael Bordalo Pinheiro.
Por Almeida Henriques|00:30
Presidente da Câmara Municipal de Viseu
Correio da Manhã
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