Leixões voltou a ceder terreno em Outubro

Em Outubro, nada, ou quase, escapou à onda vermelha que assolou o porto nortenho. A excepção foi mesmo a carga ro-ro, que ainda cresceu, de 75 mil toneladas há um ano, para 78 mil agora.

Os granéis líquidos (determinantes para o sucesso de Setembro) caíram de quase 808 mil toneladas para 732 mil; a carga contentorizada passou de 552 mil para quase 49o mil; os granéis sólidos cederam de 221 mil para 203 mil; e a carga geral fraccionada recuou de 117 para 76 mil toneladas.

Com isto, em Outubro Leixões ficou-se pelos 1,58 milhões de toneladas, enquanto no mês homólogo de 215 fez 1,77 milhões.

A diferença é pouca mas a suficiente para acentuar as perdas acumuladas no exercício: 2% – 15,9 milhões de toneladas agora, contra 15,2 milhões há um ano.

Entre os principais tipos de carga, destacam-se a contentorizada, a crescer 7% em termos homólogos (até perto dos 5,4 milhões de toneladas), e os granéis líquidos, a caírem 11% para 6,1 milhões de toneladas (muito por culpa da inactividade do terminal oceânico).

Os granéis sólidos ficam-se pelos dois milhões de toneladas (menos 2%), ao passo que a carga fraccionada avança 3% para 972 mil toneladas e a carga ro-ro progride 19% até cerca das 697 mil.

Nos primeiros dez meses do ano, Leixões recebeu 2264 escalas (incluindo 78 de navios de passageiros), apenas uma menos que no período homólogo de 2015. Em termos de dimensão média dos navios, a quebra foi de 5%, destacando-se aqui os casos dos navios de passageiros e dos porta-contentores.

9 Dezembro, 2016 at 09:00
por T&N