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O convite
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O convite
Há convites e convites, e este traz uma bela dose de veneno: "Dr. Pedro Passos Coelho, você ganhou Portugal, agora o país e o partido precisam que nos ajude a ganhar Lisboa. Dr. Pedro Passos Coelho, seja nosso candidato e venha ganhar a Câmara Municipal de Lisboa." Não mata, mas mói.
As palavras são de um vice da concelhia de Lisboa do PSD, num jantar de Natal partidário, podem ser tranquilamente ignoradas, mas não deixam de dar um tom. Aparecem, de resto, dias depois de Carlos Carreiras, coordenador autárquico do PSD, ter afirmado que Passos nunca seria candidato por Lisboa. A ideia nem sequer é nova - Jorge Sampaio já fez caminho semelhante no PS (só não tinha sido primeiro-ministro) e acabou em Belém -, mas aparecendo agora, com a direção do PSD ainda em modo blasé em relação às eleições autárquicas, ganha dimensão de desafio, de tentativa de entalanço ao líder.
É tudo o que Passos não precisa nesta altura. Depois de ter visto Pedro Santana Lopes abandonar uma corrida em que verdadeiramente nunca entrou, depois de o CDS ter posto Assunção Cristas a correr sozinha, o presidente do PSD merecia um partido mais tranquilo. Não o tem tido, não o vai ter.
Podíamos dizer que "isto não se faz ao líder", mas não nos iludamos, até porque a história não deixa. O PPD-PSD tem-nos habituado a uma animada existência sempre que passa algum tempo na oposição. É a ordem natural das coisas. Passos Coelho ainda consegue vender entre portas a ideia de "espoliado das eleições de 2015", mas anda a deixar muito boa gente nervosa, não tanto com os resultados das sondagens, mas mais com a forma como está a (des)tratar as autárquicas de 2017. E nem tudo passa por Lisboa ou pelo Porto. Há assuntos abandonados há demasiado tempo, pequenas questões locais que precisavam de mais carinho, de uma maior atenção da São Caetano à Lapa.
E que não se engane Passos. Para um partido na oposição, a conquista de espaço autárquico é vital para respirar, encher o peito e poder ambicionar um regresso ao poder.
16 DE DEZEMBRO DE 2016
22:54
Paulo Tavares
Diário de Notícias
As palavras são de um vice da concelhia de Lisboa do PSD, num jantar de Natal partidário, podem ser tranquilamente ignoradas, mas não deixam de dar um tom. Aparecem, de resto, dias depois de Carlos Carreiras, coordenador autárquico do PSD, ter afirmado que Passos nunca seria candidato por Lisboa. A ideia nem sequer é nova - Jorge Sampaio já fez caminho semelhante no PS (só não tinha sido primeiro-ministro) e acabou em Belém -, mas aparecendo agora, com a direção do PSD ainda em modo blasé em relação às eleições autárquicas, ganha dimensão de desafio, de tentativa de entalanço ao líder.
É tudo o que Passos não precisa nesta altura. Depois de ter visto Pedro Santana Lopes abandonar uma corrida em que verdadeiramente nunca entrou, depois de o CDS ter posto Assunção Cristas a correr sozinha, o presidente do PSD merecia um partido mais tranquilo. Não o tem tido, não o vai ter.
Podíamos dizer que "isto não se faz ao líder", mas não nos iludamos, até porque a história não deixa. O PPD-PSD tem-nos habituado a uma animada existência sempre que passa algum tempo na oposição. É a ordem natural das coisas. Passos Coelho ainda consegue vender entre portas a ideia de "espoliado das eleições de 2015", mas anda a deixar muito boa gente nervosa, não tanto com os resultados das sondagens, mas mais com a forma como está a (des)tratar as autárquicas de 2017. E nem tudo passa por Lisboa ou pelo Porto. Há assuntos abandonados há demasiado tempo, pequenas questões locais que precisavam de mais carinho, de uma maior atenção da São Caetano à Lapa.
E que não se engane Passos. Para um partido na oposição, a conquista de espaço autárquico é vital para respirar, encher o peito e poder ambicionar um regresso ao poder.
16 DE DEZEMBRO DE 2016
22:54
Paulo Tavares
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