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Media e diversidade
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Media e diversidade
A informação tem um peso enorme na forma como os cidadãos se vêem uns aos outros
Os sinais estão à vista e não são bonitos. Por toda a Europa cresce o racismo, a xenofobia, a intolerância. E nós, jornalistas, não podemos fazer de conta que nada temos a ver com o assunto. A informação tem um peso enorme na forma como os cidadãos se vêem uns aos outros.
O congresso de jornalistas, agendado para Janeiro, é uma excelente oportunidade para discutir a sério a diversidade e os media. Devem os jornalistas ter a preocupação de produzir informação que fomente diálogo intercultural? Estão ou não obrigados a ter especial cuidado com grupos sociais mais vulneráveis? Que estratégias podem adoptar para lidar com discursos de ódio?
Todos os cidadãos – homens, mulheres, transgénero, crianças, jovens, adultos, idosos, saudáveis, doentes, de diferentes etnias, nacionalidades, credos, ideologias, com diferentes orientações sexuais, de diferentes condições sociais e económicas, residentes nas mais variadas zonas do país, com um peso mais ou menos ajustado à altura – têm direito a serem ouvidos. Ignorar os que são “diferentes” só ajuda os demagogos de serviço a vender o seu ódio.
Não é preciso fazer uma revolução. Como dizia ainda há dias, numa tertúlia no MIRA FORUM, no Porto, cabe quase tudo em duas frases do Código Deontológico dos Jornalistas Portugueses: “os factos devem ser comprovados, ouvindo as partes com interesses atendíveis no caso” e “o jornalista deve rejeitar o tratamento discriminatório das pessoas em função da cor, raça, credo, nacionalidade, ou sexo”.
Será simples pegar no Código Deontológico e trocar raça por etnia e sexo por género e acrescentar outros aspectos susceptíveis de alimentar discriminação, como a orientação sexual ou a idade. Mais complexo será, por certo, encontrar formas de fomentar uma atitude responsável que não se esgote nas normas que devem orientar a cobertura da diversidade, que ajude a introduzir maior diversidade na cobertura jornalística. Esse é, porém, um passo essencial para “valorizar o jornalismo”, o mote do congresso, e para cumprir o seu objectivo fundamental, que é “fornecer aos cidadãos as informações de que necessitam para serem livres e se autogovernarem”, como explicam os norte-americanos Bill Kovach e Tom Rosenstiel em Os Elementos do Jornalismo.
ANA CRISTINA PEREIRA / 18 DEZ 2016 / 02:00 H.
Diário de Notícias da Madeira
Nota és de os jornalistas e os médias estão a perdes a independência para os lobbies do nosso país, os jornalistas são a menos independentes para o seu trabalho diário de informação para a sociedade no indicio de data da ética jornalismo em Portugal e a apresentado o estudo em Coimbra a nesta semana passada.
Os sinais estão à vista e não são bonitos. Por toda a Europa cresce o racismo, a xenofobia, a intolerância. E nós, jornalistas, não podemos fazer de conta que nada temos a ver com o assunto. A informação tem um peso enorme na forma como os cidadãos se vêem uns aos outros.
O congresso de jornalistas, agendado para Janeiro, é uma excelente oportunidade para discutir a sério a diversidade e os media. Devem os jornalistas ter a preocupação de produzir informação que fomente diálogo intercultural? Estão ou não obrigados a ter especial cuidado com grupos sociais mais vulneráveis? Que estratégias podem adoptar para lidar com discursos de ódio?
Todos os cidadãos – homens, mulheres, transgénero, crianças, jovens, adultos, idosos, saudáveis, doentes, de diferentes etnias, nacionalidades, credos, ideologias, com diferentes orientações sexuais, de diferentes condições sociais e económicas, residentes nas mais variadas zonas do país, com um peso mais ou menos ajustado à altura – têm direito a serem ouvidos. Ignorar os que são “diferentes” só ajuda os demagogos de serviço a vender o seu ódio.
Não é preciso fazer uma revolução. Como dizia ainda há dias, numa tertúlia no MIRA FORUM, no Porto, cabe quase tudo em duas frases do Código Deontológico dos Jornalistas Portugueses: “os factos devem ser comprovados, ouvindo as partes com interesses atendíveis no caso” e “o jornalista deve rejeitar o tratamento discriminatório das pessoas em função da cor, raça, credo, nacionalidade, ou sexo”.
Será simples pegar no Código Deontológico e trocar raça por etnia e sexo por género e acrescentar outros aspectos susceptíveis de alimentar discriminação, como a orientação sexual ou a idade. Mais complexo será, por certo, encontrar formas de fomentar uma atitude responsável que não se esgote nas normas que devem orientar a cobertura da diversidade, que ajude a introduzir maior diversidade na cobertura jornalística. Esse é, porém, um passo essencial para “valorizar o jornalismo”, o mote do congresso, e para cumprir o seu objectivo fundamental, que é “fornecer aos cidadãos as informações de que necessitam para serem livres e se autogovernarem”, como explicam os norte-americanos Bill Kovach e Tom Rosenstiel em Os Elementos do Jornalismo.
ANA CRISTINA PEREIRA / 18 DEZ 2016 / 02:00 H.
Diário de Notícias da Madeira
Nota és de os jornalistas e os médias estão a perdes a independência para os lobbies do nosso país, os jornalistas são a menos independentes para o seu trabalho diário de informação para a sociedade no indicio de data da ética jornalismo em Portugal e a apresentado o estudo em Coimbra a nesta semana passada.
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