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Aliança do Pacífico
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Aliança do Pacífico
Recentemente e graças ao amável convite da Fundação AIP, os embaixadores da Colômbia, do México, do Peru e do Chile demos a conhecer, durante o evento Portugal Exportador, as características da Aliança do Pacífico, cuja presidência Pro Tempore é exercida atualmente pelo meu país.
Nessa ocasião, mostrámos aos portugueses como foi que estes quatro países conseguiram, através da cooperação, ultrapassar as barreiras geográficas que os separam e construir uma ponte entre as margens do Atlântico e do Pacífico para oferecer e partilhar um mar mais amplo.
A Aliança do Pacífico é um mecanismo de integração das nossas economias para ampliar as nossas capacidades de comércio a partir das nossas costas até às margens asiáticas, podendo, ao mesmo tempo, ser uma plataforma muito eficiente para que Portugal possa expandir os seus negócios com a América e a Ásia.
Portugal é um país com uma vocação marinheira e descobridora, ambas qualidades representativas da sua alma nacional, como cantaram, entre outros, Luís de Camões n"Os Lusíadas e Fernando Pessoa no seu poema "Mar português".
Foi esse mesmo espírito empreendedor, de cruzar os mares e procurar novos mercados, que inspirou o México, o Peru, a Colômbia e o Chile para a construção desta Aliança que surgiu com o propósito de "aprofundar a integração entre as nossas economias e definir ações conjuntas para o vínculo comercial com os países asiáticos da orla do Pacífico". Ao mesmo tempo, tem por objetivo converter-se numa área de livre circulação de bens, serviços, capitais e pessoas.
Fiel à sua tradição histórica transatlântica, Portugal tornou-se, com entusiasmo, membro observador da Aliança do Pacífico, participando nas diversas cimeiras realizadas, a última delas levada a cabo no mês de julho passado na cidade chilena de Puerto Varas.
As economias de Colômbia, México, Peru e Chile representam uma plataforma muito atraente para o estabelecimento de redes produtivas e sua internacionalização, uma vez que são economias sólidas e estáveis com uma ampla rede de tratados de comércio livre com as principais economias mundiais, gerando assim um clima de confiança para os investidores portugueses.
A Aliança do Pacífico é considerada a sétima economia a nível mundial, e os quatro países que a integram representam um mercado de 225 milhões de pessoas.
Hoje, existe uma inegável preocupação com os baixos níveis de crescimento e com a incerteza que existe relativamente à evolução da economia mundial, sendo precisamente neste contexto que devemos pôr o acento nas ações que podemos empreender para dar um novo impulso às nossas economias, que se caracterizaram pelo seu dinamismo e pela sua capacidade de enfrentar os desafios.
O filósofo romano Séneca dizia que "Vencer sem perigo é ganhar sem glória" e, sem margem para dúvidas, num momento de incertezas, temos de ser capazes de tomar a iniciativa e não deter os nossos projetos.
Numa altura em que temos ouvido algumas vozes contra a integração, quando se levantam abordagens protecionistas e contrárias ao comércio livre, temos de encontrar novas fórmulas inovadoras que nos permitam ser fiéis à nossa história, à nossa tradição e aos nossos projetos de nação.
Por este motivo, o Chile promoveu a tese da convergência na diversidade, tendo sido estabelecido um diálogo pragmático entre a Aliança do Pacífico e o Mercosur com essa finalidade. A propósito disto, a presidente Michelle Bachelet declarou que "encontrar a convergência entre mecanismos de integração diferentes, mas com metas semelhantes, deve ser uma realidade".
Portugal e os países da Aliança do Pacífico são países empreendedores e abertos ao mundo. São nações que, no âmbito de um mundo global, querem descobrir novos mercados e levar os seus produtos a todos os continentes.
Esse é o sentido profundo que tem hoje a Aliança do Pacífico, que procura reativar as nossas economias e o nosso desenvolvimento com uma proposta que se sustenta num dos objetivos principais de atingir a livre circulação de bens, serviços, pessoas e capital baseados na cooperação e na integração dos quatro países.
Trata-se de uma plataforma inovadora para enfrentar a desaceleração económica internacional, alargar o comércio e gerar cadeias de valor. Trata-se de um mecanismo de integração aberto para unir esforços e capacidades produtivas e, finalmente, trata-se de uma resposta de colaboração para ultrapassar as limitações que teriam as nossas economias ao agirem separadamente.
O nosso compromisso com a Aliança do Pacífico fundamenta-se em objetivos que todos os nossos governos partilham, tais como um maior crescimento, mais e melhor emprego e uma maior qualidade de vida para os nossos povos.
O Peru, a Colômbia, o México e o Chile convidam os empresários e os empreendedores portugueses a juntar-se a esta iniciativa, a derrotar a incerteza e a realizar juntamente connosco um caminho de progresso e bem-estar para os nossos povos.
Embaixador do Chile em Portugal
22 DE DEZEMBRO DE 2016
00:00
Germán Guerrero
Diário de Notícias
Nessa ocasião, mostrámos aos portugueses como foi que estes quatro países conseguiram, através da cooperação, ultrapassar as barreiras geográficas que os separam e construir uma ponte entre as margens do Atlântico e do Pacífico para oferecer e partilhar um mar mais amplo.
A Aliança do Pacífico é um mecanismo de integração das nossas economias para ampliar as nossas capacidades de comércio a partir das nossas costas até às margens asiáticas, podendo, ao mesmo tempo, ser uma plataforma muito eficiente para que Portugal possa expandir os seus negócios com a América e a Ásia.
Portugal é um país com uma vocação marinheira e descobridora, ambas qualidades representativas da sua alma nacional, como cantaram, entre outros, Luís de Camões n"Os Lusíadas e Fernando Pessoa no seu poema "Mar português".
Foi esse mesmo espírito empreendedor, de cruzar os mares e procurar novos mercados, que inspirou o México, o Peru, a Colômbia e o Chile para a construção desta Aliança que surgiu com o propósito de "aprofundar a integração entre as nossas economias e definir ações conjuntas para o vínculo comercial com os países asiáticos da orla do Pacífico". Ao mesmo tempo, tem por objetivo converter-se numa área de livre circulação de bens, serviços, capitais e pessoas.
Fiel à sua tradição histórica transatlântica, Portugal tornou-se, com entusiasmo, membro observador da Aliança do Pacífico, participando nas diversas cimeiras realizadas, a última delas levada a cabo no mês de julho passado na cidade chilena de Puerto Varas.
As economias de Colômbia, México, Peru e Chile representam uma plataforma muito atraente para o estabelecimento de redes produtivas e sua internacionalização, uma vez que são economias sólidas e estáveis com uma ampla rede de tratados de comércio livre com as principais economias mundiais, gerando assim um clima de confiança para os investidores portugueses.
A Aliança do Pacífico é considerada a sétima economia a nível mundial, e os quatro países que a integram representam um mercado de 225 milhões de pessoas.
Hoje, existe uma inegável preocupação com os baixos níveis de crescimento e com a incerteza que existe relativamente à evolução da economia mundial, sendo precisamente neste contexto que devemos pôr o acento nas ações que podemos empreender para dar um novo impulso às nossas economias, que se caracterizaram pelo seu dinamismo e pela sua capacidade de enfrentar os desafios.
O filósofo romano Séneca dizia que "Vencer sem perigo é ganhar sem glória" e, sem margem para dúvidas, num momento de incertezas, temos de ser capazes de tomar a iniciativa e não deter os nossos projetos.
Numa altura em que temos ouvido algumas vozes contra a integração, quando se levantam abordagens protecionistas e contrárias ao comércio livre, temos de encontrar novas fórmulas inovadoras que nos permitam ser fiéis à nossa história, à nossa tradição e aos nossos projetos de nação.
Por este motivo, o Chile promoveu a tese da convergência na diversidade, tendo sido estabelecido um diálogo pragmático entre a Aliança do Pacífico e o Mercosur com essa finalidade. A propósito disto, a presidente Michelle Bachelet declarou que "encontrar a convergência entre mecanismos de integração diferentes, mas com metas semelhantes, deve ser uma realidade".
Portugal e os países da Aliança do Pacífico são países empreendedores e abertos ao mundo. São nações que, no âmbito de um mundo global, querem descobrir novos mercados e levar os seus produtos a todos os continentes.
Esse é o sentido profundo que tem hoje a Aliança do Pacífico, que procura reativar as nossas economias e o nosso desenvolvimento com uma proposta que se sustenta num dos objetivos principais de atingir a livre circulação de bens, serviços, pessoas e capital baseados na cooperação e na integração dos quatro países.
Trata-se de uma plataforma inovadora para enfrentar a desaceleração económica internacional, alargar o comércio e gerar cadeias de valor. Trata-se de um mecanismo de integração aberto para unir esforços e capacidades produtivas e, finalmente, trata-se de uma resposta de colaboração para ultrapassar as limitações que teriam as nossas economias ao agirem separadamente.
O nosso compromisso com a Aliança do Pacífico fundamenta-se em objetivos que todos os nossos governos partilham, tais como um maior crescimento, mais e melhor emprego e uma maior qualidade de vida para os nossos povos.
O Peru, a Colômbia, o México e o Chile convidam os empresários e os empreendedores portugueses a juntar-se a esta iniciativa, a derrotar a incerteza e a realizar juntamente connosco um caminho de progresso e bem-estar para os nossos povos.
Embaixador do Chile em Portugal
22 DE DEZEMBRO DE 2016
00:00
Germán Guerrero
Diário de Notícias
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