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MINISTRA DO MAR, ANA PAULA VITORINO A FALAS SOBRE O PORTO DE SINES E SEU FUTURO

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 MINISTRA DO MAR, ANA PAULA VITORINO A FALAS SOBRE O PORTO DE SINES E SEU FUTURO   Empty MINISTRA DO MAR, ANA PAULA VITORINO A FALAS SOBRE O PORTO DE SINES E SEU FUTURO

Mensagem por Admin Qua Jan 04, 2017 7:40 pm

 MINISTRA DO MAR, ANA PAULA VITORINO A FALAS SOBRE O PORTO DE SINES E SEU FUTURO   Portos2980_1_980_2500


Nos últimos anos, o Mar tem vindo a ser recorrentemente
apontado como um desígnio nacional… Enquanto Ministra
do Mar, quais são os principais desafios e as oportunidades
que este desígnio oferece para o país?

O grande desafio é tornar realidade uma economia do mar
sustentável e crescentemente geradora de emprego e de
riqueza, à altura da dimensão e dos recursos do nosso mar.
O Mar representa 3,1% do valor acrescentado bruto (VAB) da
nossa economia e 3,6% do nosso emprego. No entanto, o oceano
constitui 97% do nosso território. Confrontando estes factos,
constata-se que é muito pouco VAB e emprego para tanto mar.

Do ponto vista histórico, verifica-se que quando Portugal
conseguiu implementar uma estratégia que tirasse pleno
partido da sua função marítima e da sua centralidade
euro-atlântica, conseguiu criar prosperidade e riqueza.

É com essa consciência que o Governo e o Ministério do Mar
consideram prioritário “ fazer acontecer o mar” e fixaram como
meta duplicar a economia do mar até ao final da década,
apostando na subida na cadeia de valor nos setores mais
importantes da economia do mar nacional. É uma meta
ambiciosa, mas não é impossível.

Na linha da frente desta transformação estrutural da economia
portuguesa situa-se a rede marítimo-portuária nacional. Isto
porque não só é vital para a nossa conectividade e integração
competitiva na globalização, mas também porque há um enorme
potencial por materializar na sua função de plataforma de lançamento 
de novas indústrias avançadas focadas
na exploração e produção dos recursos do nosso mar.

Foi Secretária de Estado dos Transportes entre 2005 e 2009,
tendo na altura sido a grande impulsionadora do desenvolvimento
do Porto de Sines. Como encontrou o Porto de Sines após
quase cinco anos de interregno de governação?

Quando assumi funções como Secretária de Estado dos
Transportes em 2005, imperava a descrença generalizada no
futuro do Porto de Sines. Na altura, era apontado como o grande
exemplo dos elefantes brancos da economia nacional e qualquer
investimento previsto era tido como dinheiro desperdiçado.
Esta não era, nunca foi e não é, a minha visão para o futuro
do sistema portuário nacional e particularmente para o Porto
de Sines. O Porto de Sines desempenha um papel determinante
na marca internacional dos portos nacionais. Com efeito,
as suas condições infraestruturais fazem com que seja capaz
de rivalizar com os principais portos a nível mundial para a
atração dos grandes armadores e de operadores logísticos
de carga de dimensão internacional.

Foi preciso muito esforço e perseverança para congregar
vontades, partilhar e incutir ambições no cumprimento desta
visão. Com o profissionalismo e competência da equipa dirigente
e dos trabalhadores do Porto de Sines, o progresso foi-se
alcançando e hoje os resultados falam por si: na última década
o tráfego aumentou 76%.

No período de 2005-2009 foi criada uma dinâmica no Porto
de Sines que dificilmente alguém conseguiria travar. Inclusive
a gestão do anterior governo, durante a qual nada de novo
aconteceu e as negociações para a expansão do Terminal XXI
foram congeladas.

Considero que esta é a hora de um novo impulso em Sines.
É o momento de retomar as negociações para a expansão
do Terminal XXI, mas também promover e atrair novos
investimentos para o Porto de Sines e para a região que o
acolhe. É isso que estamos a fazer.

Tendo em conta o seu olhar atento sobre o Porto de Sines,
qual o papel que espera que este desempenhe à escala
internacional? Onde ambiciona colocar o Porto de Sines
tendo em conta o setor portuário internacional?

Como já referi, o Porto de Sines tem tido um crescimento
notável desde 2005, tendo atingido os 44 milhões de toneladas
em 2015 e prevendo-se que venha a tingir os 50 milhões de
toneladas em 2016. Por isso, desempenha um papel crucial
na economia portuguesa não só na carga contentorizada,
mas também em outros segmentos de carga.

Com este desempenho, os factos são inequívocos: o Porto
de Sines superou sucessivamente outros portos espanhóis,
como Bilbau e Canárias, havendo a expetativa de que este ano
possa superar o Porto de Barcelona, alcançando o terceiro
lugar dos portos da Península Ibérica, logo a seguir a Algeciras
e a Valência.

Além disso, foi integrando sucessivamente o ranking dos vinte
maiores portos europeus (está em 17º lugar) e o ranking dos
100 maiores portos do mundo.

É natural que se tenha a expetativa de que o Porto de Sines continue
a crescer mais do que os seus congéneres a nível mundial.

Mas tenho igualmente a ambição de que seja um porto reconhecido
pela excelência dos seus equipamentos, da qualidade dos
serviços que presta, da sua gestão, de estar na vanguarda na
utilização das novas tecnologias. Com efeito, o Porto de Sines
tem de estar na liderança da clusterização tecnológica das
indústrias ligadas ao mar, cuja inovação está focada no aumento
da eficiência, excelência e segurança ambiental das operações. 

E o que distingue este porto dos seus principais concorrentes?
Onde pode Sines “ganhar pontos” e destacar-se?

Sines tem, como já disse, infraestruturas portuárias fantásticas,
e é verdadeiramente um porto de águas profundas, com fundos
rochosos naturais e sem necessidade de dragagens.

Tem, a par dos outros portos do Sistema Portuário Nacional,
uma localização estratégica privilegiada, situado na confluência
das principais rotas marítimas Norte-Sul e Este-Oeste.
Será, talvez o único grande porto da Europa com capacidade
de expansão em todos os seus terminais: granéis líquidos,
granéis sólidos, petroquímico, gás natural e de contentores.

Dispõe de uma vasta área de expansão, reconhecida em todos
os planos de ordenamento do território como vocacionada
para a instalação industrial e logística. Além disso, tem uma
relação privilegiada com a cidade de Sines, consolidada pela
sua história e pela sua cultura.

Mas, para além das vantagens competitivas naturais, Sines
tem as vantagens competitivas que resultam de uma estrutura
de gestão moderna e alicerçada na implementação de tecnologias
de ponta, de uma mão-de-obra de eleição que trabalha em
regime de turnos e lhe permite estar em funcionamento
efetivo vinte e quatro horas por dia, sete dias por semana
e trezentos e sessenta e cinco dias por ano.

Por tudo isto, pelas condições naturais, pelas infraestruturas
de que dispõe, pela excelência do serviço que presta, pelo seu
capital humano, Sines destaca-se das outras infraestruturas
que consigo competem.

No que diz respeito à carga contentorizada, o shipping
internacional vive um momento de alianças estratégicas
entre os grandes armadores. Como vê estas alterações
do mercado e de que forma poderão ser uma oportunidade
para Sines?

Vivemos num mundo fortemente competitivo e globalizado,
em que a concentração em grandes alianças ao nível mundial
se altera permanentemente. Por isso, a inserção em pelo menos
uma dessas grandes alianças é um elemento essencial para
o crescimento de um porto ou até para a sua sobrevivência.

Sines está inserido numa das três mega-alianças que se
constituíram ao nível mundial, a 2M, que inclui a Maersk, a MSC e,
mais recentemente a HMM, totalizando 483 porta-contentores
(correspondente a uma capacidade disponível de 3,3 milhões de TEU).
Só que a COSCO e a CHINA SHIPPING fundiram-se, dando lugar
à COSCOCS. Esta nova empresa integra a aliança Ocean Alliance
(CMA CGM, COSCOCS, Evergreen Line e OOCL), a qual passou
a ser a maior das três mega-alianças, totalizando 539
porta-contentores e 4 milhões de TEUS. É de sublinhar que
recentemente a Ocean Alliance anunciou a integração do
porto de Lisboa num dos seus serviços transatlânticos
a partir de maio do próximo ano.

Esta grande concentração dos operadores mundiais aliada
à enorme volatilidade no mundo do shipping, traduz-se num
ambiente concorrencial feroz, onde a procura de ganhos
de competitividade é permanente. Por isso, uma cultura de
excelência operacional, de inovação tecnológica e de sagaz
inteligência comercial é vital para a competitividade e sobrevivência
da nossa rede portuária. É algo a que todos temos de estar
atentos e o Porto de Sines também.

É verdade que o Porto de Sines tem importantes fatores de
competitividade que o distinguem dos seus pares. Mas isso não
significa que está tudo ganho. O foco em criar novas competências
para o valorizar e para o reforçar tem de ser permanente.

Por isso é que não basta aumentar a capacidade oferecida,
é necessário uma aposta na eficiência, na simplificação
e na redução dos tempos. A aposta na Janela Única Logística
é estratégica para reforçar a centralidade funcional do Porto
de Sines e dos outros portos do Sistema Portuário Nacional,
e que urge implementar.

Esteve presente na cerimónia oficial de inauguração do
“Alargamento do Canal do Panamá”. Como avalia o impacto
desta obra no transporte marítimo mundial e que benefícios
poderão tirar os portos nacionais, em especial o Porto de Sines?

A cerimónia da inauguração do alargamento do Canal do Panamá,
que teve lugar em 26 de junho deste ano e em que tive a honra
de representar o Senhor Primeiro Ministro, foi um acontecimento
inesquecível e uma manifestação de capacidade de realização
fantástica, em que foi possível registar o orgulho de um povo unido
em torno de uma obra determinante para o seu futuro coletivo.
Desde então, o tráfego de contentores continuou a dominar,
com 119,6 milhões de toneladas, seguido dos granéis sólidos
com 65,6 milhões de toneladas e dos granéis líquidos com
55 milhões de toneladas.

Num cenário moderado, segundo as previsões da Autoridade
do Canal do Panamá, estima-se que em 2025 serão transportadas
192,5 milhões de toneladas de carga contentorizada através
do Canal do Panamá. Num cenário otimista, esse número
poderá atingir as 205 milhões de toneladas.

Esses números significam uma duplicação face aos valores
atualmente registados. São um enorme desafio para os principais
 portos deste lado do Atlântico e para Sines em particular.

É que o alargamento do Canal do Panamá vem aumentar
a centralidade geoestratégica dos portos portugueses,
aportando-lhes novas vantagens competitivas, podendo
Sines aspirar a ser um dos principais portos de cruzamento
das novas rotas mundiais.

Isto porque Sines possui uma combinação de fatores de
localização geoestratégica e de condições físicas criadora do
potencial não só para poder vir a beneficiar desse acréscimo
de movimentação, bem como para servir de ponto de
cruzamento para os novos serviços de round trip.

É de sublinhar também que o alargamento do Canal do Panamá
possibilita passagem de navios de transporte de Gás Natural
Liquefeito (GNL), o que abre a potencialidade da criação de novas
rotas energéticas entre o Atlântico e a região da Ásia-Pacífico,
nas quais Sines tem todo o potencial para desempenhar um
papel relevante na sua função de hub energético.

A integração dos Portos Nacionais na Rede Transeuropeia
de Transportes deve ser alavancada com o investimento na
ferrovia. Qual o ponto de situação da nova ligação entre os
portos de Lisboa, Setúbal e Sines à fronteira com Espanha?

Os Portos Nacionais e o sistema ferroviário são elementos
decisivos para a materialização de cadeias logísticas
multimodais eficientes na sua ligação integradora na
Península Ibérica e às restantes regiões europeias.

Devo mesmo relembrar que já enquanto Secretária de Estado
dos Transportes, apresentei as Orientações Estratégicas para
o Setor Marítimo-Portuário, as Orientações Estratégicas para o
Setor Ferroviário e o Plano Portugal Logístico, para o horizonte 2015.

O seu denominador comum passava pelo desenvolvimento
coordenado das infraestruturas marítimo-portuárias,
ferroviárias e da rede nacional de plataformas logísticas.

Neste também estava incluída a implementação de sistemas
tecnológicos inovadores, nos quais destaco a Janela Única
Portuária e a Janela Única Logística.

Naquela altura, a ambição era tornar Portugal na porta de
entrada europeia dos fluxos de mercadorias, atraindo e
localizando novos investimentos em particular na área da
logística, tendo em vista a criação de emprego e de valor
acrescentado para a economia nacional.

Entretanto, o mundo mudou: o setor marítimo-portuário evoluiu,
a economia mundial debate-se com novos constrangimentos,
com os reflexos conhecidos em Portugal. Mas estou convicta
que, com as necessárias adaptações a esta nova envolvente,
aquela visão no essencial se mantém válida.

Como sabemos o anterior Governo não deu seguimento a esses
planos e parou todo e qualquer investimento em matéria
de infraestruturas e logística, o que implicou não elevar o
patamar de competitividade de Portugal a que anteriormente
nos propúnhamos. Somos agora confrontados com a exigência
de retomar aquele esforço de pensamento e desenvolvimento
integrado dos setores marítimo-portuário, ferroviário e logístico.

Apesar das Infraestruturas de Portugal, IP não estarem na minha tutela, 
tenho naturalmente contacto permanente 
como Ministro do Planeamento e Infraestruturas, no sentido de
coordenarmos as ações em matéria de investimentos nos
portos e na ferrovia.

Neste sentido, dei orientações às administrações portuárias
sobre a necessidade de se articularem com as Infraestruturas
de Portugal a fim de que os investimentos resultem tão coerentes
quanto possível em matéria de planeamento, desenvolvimento
e financiamento. Só assim será possível atingir os objetivos
previstos para cada um daqueles investimentos.

Em particular, no que respeita aos investimentos na nova
ligação entre os portos de Lisboa, Setúbal e Sines à fronteira
do Caia, para além do grande investimento na construção
da nova ligação Évora-Elvas-Caia - que corresponde a um
compromisso do Estado Português com a União Europeia
e tem horizonte previsto para 2020, estão previstos um
conjunto de investimentos na melhoria das acessibilidades
ferroviárias na proximidade dos portos. Entre estes, destaco
o Porto de Setúbal, em que existe um Protocolo entre a APSS
e a IP para o desenvolvimento de investimentos com uma
estimativa orçamental de cerca de 5,5 M€ e cujo horizonte
de concretização é também 2020.

Portanto, apesar dos condicionalismos económicos do país
e da herança do anterior Governo em matéria de ausência de
estudos e projetos, estamos a trabalhar em ritmo acelerado
para recuperar o tempo perdido, para avançar com estes projetos
estruturantes para a competitividade dos portos de Lisboa,
Setúbal e Sines, das regiões em que se inserem e de Portugal.

Face ao novo Programa de Investimentos no setor marítimo
portuário, como se poderá posicionar o Porto de Sines no
mercado internacional?

O Programa de Investimentos no setor marítimo portuário,
que o Governo irá anunciar a curto prazo, permitirá ao porto
de Sines retomar a dinâmica criada no período 2005-2009.

São previstos um conjunto de investimentos essencialmente
de iniciativa privada, o qual permitirá elevar o Porto de Sines.

Serão criadas condições ao nível da capacidade, da eficiência
e da competitividade para a movimentação de carga
contentorizada transcontinental operada pelos principais
operadores logísticos mundiais, uma função só ao alcance de
poucos portos na escala internacional.

Para além do porto, Sines incorpora uma vasta Zona Industrial
e Logística (ZIL), criando excelentes condições para a fixação
de empresas. Como se pode maximizar as sinergias entre
as duas infraestruturas e o que se pode fazer mais para
a captação de investimento, nomeadamente no trabalho
conjunto com a AICEP?

Como já referi, Sines tem condições excecionais de expansão
em diversas dimensões. O funcionamento integrado com
a ZILS é fundamental para a atração de investimento
estrangeiro estruturante que aprofunde a inserção de Sines
e de Portugal nas cadeias de valor globais.

Atualmente já existe uma forte sinergia entre as duas
infraestruturas. Mas para captar mais investimento deste
género, é crucial melhorar as capacidades de Sines e daí a
importância estratégica da implementação das medidas
previstas do Plano de Aumento da Competitividade dos Portos.

O aumento do tráfego e o upgrade do seu perfil criarão fortes
incentivos para a consolidação do racional económico que atrairá
investimento privado para a fixação na ZILS de estruturas
industriais focadas na assemblagem e na finalização de
produtos para serem exportados para outros mercados europeus,
criando mais emprego e atividade fabril qualificada em Portugal.

Por outro lado, reforçará o seu hinterland e a sua posição
estratégica privilegiada para a Estremadura espanhola e para
a região de Madrid.

Como vê o Porto de Sines em 2026?

Como o Porto mais competitivo da Península Ibérica e um dos
10 maiores portos da Europa, cujas vantagens competitivas
na economia global e interconectada assentam na excelência
operacional, na inovação tecnológica e na inteligência
comercial, afirmando-se também como um dos principais
clusters industriais do mar da Europa.

Revista do Porto de Sines da Edição de 70ª e entre 5 a 8 página. "Clique aqui a ver e a ler a revista".
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