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Nacionalizemos Portugal!
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Nacionalizemos Portugal!
Coluna de regresso, como o prometido, depois de umas merecidas férias religiosas e licorosas (Natal e Ano Novo), e após uma interrupção pesarosa, com o falecimento de Mário Soares, carrega hoje com ela uma proposta surpreendente; pelo menos tão surpreendente como Rui Rio ser a favor da nacionalização do Novo Banco para o não deixar vender às fatias: essa proposta é, nada mais nada menos, do que a nacionalização de Portugal e, em especial, do Governo de António Costa
Maus aros amigos, a minha ideia é incontornável: nacionalizemos Portugal! Já!
Não podemos continuar nesta senda errática de nem sermos carne nem peixe; nem europeus nem chineses! Há que agir e rapidamente!
A mim bastam-me 15 dias num ano para resolver os problemas todos do país. É por isso que trago uma proposta surpreendente. Nada mais, nada menos, do que a nacionalização de Portugal e, em especial, dos órgãos do Estado e do Governo de António Costa.
Toda a gente percebe o que está em marcha. As grandes empresas portuguesas são hoje chinesas, angolanas, americanas, espanholas e francesas. É certo que a ‘A Ginginha’ do Rossio se mantém em mãos nacionais, mas é exceção. Os próprios portugueses só têm uma única pessoa que os defende: o jornalista, autoridade e justiceiro angolano José Ribeiro, diretor do ‘Jornal de Angola’, que por ser português, devia ser nacionalizado lá em Luanda. Os trabalhadores são obrigados a trabalhar para patrões estrangeiros, quando não até para patrões estranhos. Os pensionistas estão nas mãos de fundos cuja propriedade é sempre de um tipo estranho que vive num local bizarro, cheio de neblina, tipo Londres ou Bruxelas. E, em face do que se está a passar com o Novo Banco, várias vozes que levantaram em defesa da sua nacionalização porque os compradores são de um grupo, o Lone Star, que tem por hábito esquartejar o que compra, tipo talhantes. Mas isso é uma posição fraca! Mesmo que nacionalizássemos o Banco faltar-nos-ia o país onde aplicar os vastos recursos do Banco. Foi esse, aliás, o problema da CGD que sendo do Estado, reparou que já não tinha Estado nenhum e se pôs a investir em robalos. Ou na Marina de Vilamoura? Ou em Vale do Lobo? Enfim em praias ou pescas.
Pior do que não termos um país com o qual se possa contar – ou não termos centros de decisão nacionais –, é a posição do presidente indiano que nos quer roubar o Costa. Andou a gabar-se nos jornais que o nosso Costa é – cito – “um exemplo do dinamismo da diáspora indiana”. Se isto não é querer ficar com ele lá pela Índia, então não sei.
Sem empresas, sem trabalhadores, sem pensionistas, sem portugueses (raptados pelo Ribeiro de Angola) sem Costa que parece desejar voltar à popularidade que por cá baixa e na Índia sobe, que nos resta? O Marcelo! Mas o Marcelo, mais do que Presidente, é uma versão nacional do velho (e já falecido) Duque da Ribeira do Porto, antigo barqueiro que conseguia aparecer ao lado de todas as personalidades, beijar algumas e sacar-lhes o autógrafo – um homem de afetos. Assim não pode o Marcelo substituir o país todo, porque depois fica sem país para expandir os seus afetos.
O mais sensato é, pois, nacionalizar Portugal. Assim: o Marcelo vai à Índia, dá dois abraços ao Modi e um grande aperto de mão enquanto deixa ao Costa seguinte lei:
Artº1º – A República Portuguesa é nacionalizada ficando com a designação RP EPE;
Artº2º - A República Portuguesa EPE apropria-se de todas as empresas que tenham sede ou instalações no seu espaço;
Artº 3º - O CEO da RP EPE não precisa de declarar rendimentos e é o Dr. António Domingues;
Artº 4º - O Chairman da RP EPE é António Costa, pelo menos até o Prof. Marcelo acabar de apertar a mão ao Modi;
Artº 5º - A Assembleia Geral (AG) da RP EPE é a Assembleia da República (EPE) nos moldes atuais;
Artº 6º - A AG da RP EPE tem a incumbência de designar todo os cargos que há a preencher na RP EPE.
Artº 7º - Fica revogada toda a legislação em contrário.
Não sei se será vagamente inconstitucional, mas não me parece. Senão também o seria estarmos sempre a dar dinheiro para os bancos. Mais, isto acaba com todas as distinções entre público e privado, seja nas escolas, nos hospitais ou nos transporte, repondo a igualdade de género e salarial (não me perguntem agora como, porque não tenho tempo para explicar).
E assim, de uma penada, resolvíamos o problema do Novo Banco, da CGD, do António Domingues, do Mário Centeno, do Marcelo, do Costa e de tudo o resto.
E o futuro? Perguntarão. Mas nesse aspeto eu sou como o Costa… logo se vê.
15.01.2017 às 8h00
COMENDADOR MARQUES DE CORREIA
Expresso
Maus aros amigos, a minha ideia é incontornável: nacionalizemos Portugal! Já!
Não podemos continuar nesta senda errática de nem sermos carne nem peixe; nem europeus nem chineses! Há que agir e rapidamente!
A mim bastam-me 15 dias num ano para resolver os problemas todos do país. É por isso que trago uma proposta surpreendente. Nada mais, nada menos, do que a nacionalização de Portugal e, em especial, dos órgãos do Estado e do Governo de António Costa.
Toda a gente percebe o que está em marcha. As grandes empresas portuguesas são hoje chinesas, angolanas, americanas, espanholas e francesas. É certo que a ‘A Ginginha’ do Rossio se mantém em mãos nacionais, mas é exceção. Os próprios portugueses só têm uma única pessoa que os defende: o jornalista, autoridade e justiceiro angolano José Ribeiro, diretor do ‘Jornal de Angola’, que por ser português, devia ser nacionalizado lá em Luanda. Os trabalhadores são obrigados a trabalhar para patrões estrangeiros, quando não até para patrões estranhos. Os pensionistas estão nas mãos de fundos cuja propriedade é sempre de um tipo estranho que vive num local bizarro, cheio de neblina, tipo Londres ou Bruxelas. E, em face do que se está a passar com o Novo Banco, várias vozes que levantaram em defesa da sua nacionalização porque os compradores são de um grupo, o Lone Star, que tem por hábito esquartejar o que compra, tipo talhantes. Mas isso é uma posição fraca! Mesmo que nacionalizássemos o Banco faltar-nos-ia o país onde aplicar os vastos recursos do Banco. Foi esse, aliás, o problema da CGD que sendo do Estado, reparou que já não tinha Estado nenhum e se pôs a investir em robalos. Ou na Marina de Vilamoura? Ou em Vale do Lobo? Enfim em praias ou pescas.
Pior do que não termos um país com o qual se possa contar – ou não termos centros de decisão nacionais –, é a posição do presidente indiano que nos quer roubar o Costa. Andou a gabar-se nos jornais que o nosso Costa é – cito – “um exemplo do dinamismo da diáspora indiana”. Se isto não é querer ficar com ele lá pela Índia, então não sei.
Sem empresas, sem trabalhadores, sem pensionistas, sem portugueses (raptados pelo Ribeiro de Angola) sem Costa que parece desejar voltar à popularidade que por cá baixa e na Índia sobe, que nos resta? O Marcelo! Mas o Marcelo, mais do que Presidente, é uma versão nacional do velho (e já falecido) Duque da Ribeira do Porto, antigo barqueiro que conseguia aparecer ao lado de todas as personalidades, beijar algumas e sacar-lhes o autógrafo – um homem de afetos. Assim não pode o Marcelo substituir o país todo, porque depois fica sem país para expandir os seus afetos.
O mais sensato é, pois, nacionalizar Portugal. Assim: o Marcelo vai à Índia, dá dois abraços ao Modi e um grande aperto de mão enquanto deixa ao Costa seguinte lei:
Artº1º – A República Portuguesa é nacionalizada ficando com a designação RP EPE;
Artº2º - A República Portuguesa EPE apropria-se de todas as empresas que tenham sede ou instalações no seu espaço;
Artº 3º - O CEO da RP EPE não precisa de declarar rendimentos e é o Dr. António Domingues;
Artº 4º - O Chairman da RP EPE é António Costa, pelo menos até o Prof. Marcelo acabar de apertar a mão ao Modi;
Artº 5º - A Assembleia Geral (AG) da RP EPE é a Assembleia da República (EPE) nos moldes atuais;
Artº 6º - A AG da RP EPE tem a incumbência de designar todo os cargos que há a preencher na RP EPE.
Artº 7º - Fica revogada toda a legislação em contrário.
Não sei se será vagamente inconstitucional, mas não me parece. Senão também o seria estarmos sempre a dar dinheiro para os bancos. Mais, isto acaba com todas as distinções entre público e privado, seja nas escolas, nos hospitais ou nos transporte, repondo a igualdade de género e salarial (não me perguntem agora como, porque não tenho tempo para explicar).
E assim, de uma penada, resolvíamos o problema do Novo Banco, da CGD, do António Domingues, do Mário Centeno, do Marcelo, do Costa e de tudo o resto.
E o futuro? Perguntarão. Mas nesse aspeto eu sou como o Costa… logo se vê.
15.01.2017 às 8h00
COMENDADOR MARQUES DE CORREIA
Expresso
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